Encontrei isto no YouTube canal História Ibérica sobre o meu livro
1494: D. JOÃO II E O SEGREDO DO BRASIL
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1494: D. JOÃO II E O SEGREDO DO BRASIL
LIVE: Cristóvão Colombo era PORTUGUÊS? - Com Dr. Manuel Rosa
Nessa live falaremos com o Dr. Manuel Rosa autor da Obra "Portugal e o segredo de Colombo" sobre seus estudos e sua obra.
Manuel Rosa Investigador histórico e autor premiado especializado em Cristóvão Colombo Com mais de 35 anos de investigação, Manuel Rosa tem-se dedicado a desvendar a verdadeira identidade de Cristóvão Colombo. Através de análise documental e cruzamento de fontes históricas, defende que Colombo era de origem portuguesa e atuou como agente secreto ao serviço de D. João II. É autor de obras como “Portugal e o Segredo de Colombo” e “1494 – D. João II e o Segredo do Brasil”, reconhecidas internacionalmente. Vencedor do Independent Press Award em História Mundial (2016), tem contribuído para reescrever a narrativa dos Descobrimentos com base em factos esquecidos e documentos ignorados.
Como conseguiu D. João II impor à Espanha uma linha divisória que só favorecia Portugal? Nesta investigação histórica digna de um thriller policial, Manuel Rosa segue pistas ocultas nos arquivos de Portugal, Espanha e Alemanha para desvendar uma operação diplomática clandestina que mudou o rumo da História.
A cada documento reexaminado, uma nova peça do quebra-cabeça surge: Portugal já sabia da existência de terras a oeste — o futuro Brasil — antes mesmo de Colombo aportar nas Américas. O rei jogava xadrez com o mundo para vencer uma guerra sem derramar uma gota de sangue.
Após 35 anos seguindo os vestígios de um dos jogos de poder mais sofisticados de todos os tempos, esta obra desmonta a versão oficial da “descoberta” e revela o plano oculto que garantiu ao reino português a maior fatia do Novo Mundo. Um segredo bem guardado por mais de cinco séculos. Um segredo que nunca deveria ter sido revelado. Uma história real, cheia de intriga e reviravoltas, que reposiciona Portugal no centro da formação do mundo moderno — em que o Tratado de Tordesilhas foi a jogada final de um xadrez geopolítico impecável. Se 1500 foi o anúncio, 1494 foi a conquista.
Il mistero del “re polacco scomparso” si infittisce con nuovi indizi

(GStA PK, XX, HA, OBA, Nr. 11139) evidenziazione aggiunta per enfasi
TRELEW, [22-09-2025] — Prove rivoluzionarie stanno scuotendo le fondamenta della storia europea. A lungo ritenuto caduto nel 1444 nella battaglia di Varna contro l’Impero Ottomano, il re W?adys?aw III di Polonia e Ungheria sopravvisse e visse in esilio sotto una falsa identità.
La rivelazione proviene da una recente analisi di rari manoscritti del XV secolo conservati a Budapest e presso la Stiftung Preußischer Kulturbesitz in Germania. Questi testi indicano una possibilità sorprendente: il “Re Guerriero” d’Europa sarebbe fuggito dal campo di battaglia e avrebbe continuato a influenzare indirettamente gli eventi storici.
“Questi fatti ci costringono a ripensare uno dei momenti più drammatici della storia dell’Europa centrale”, ha affermato Manuel Rosa, dottore di ricerca in Storia insulare e atlantica (XV-XX secolo) presso l’Università delle Azzorre. “Per secoli sono circolate voci sulla sopravvivenza di W?adys?aw. Oggi, per la prima volta, presentiamo prove documentali provenienti da quattro diversi archivi europei che confermano la veridicità di tali voci”.
Le scoperte danno nuova vita ai misteri irrisolti che circondano la successione dinastica, le fragili alleanze e il leggendario personaggio di “Enrico il Tedesco” a Madeira, a lungo sospettato di essere lo pseudonimo di W?adys?aw III. A sottolineare le implicazioni di vasta portata di questa scoperta, ci sono nuove prove controverse che confermano ulteriormente che il re W?adys?aw era il padre di Cristoforo Colombo.
Il 4 ottobre 2025, alle ore 14:00, presso il Chicago Lithuanian Center si terrà una conferenza in cui esperti inviteranno a un esame accademico e a un dibattito aperto.
Per secoli, cronisti e storici sono stati affascinati dal mistero che circonda il destino del giovane re W?adys?aw. Le nuove prove fanno luce su due lettere del re d’Aragona, datate 1451-52, riguardanti Pedro Barreiro, servitore portoghese di W?adys?aw. Nel complesso, esse offrono la prova più forte finora che la storia del giovane re non si sia conclusa sul campo di battaglia di Varna.
Contatto per i media: Bruno Sancci
E-mail: brunosancci@gmail.com
Telefono: +54 280 459-2884 | +54 9 280 429-8898
Radio Chubut – LU20
Av. Hipólito Yrigoyen 1735, Ciudad De Trelew, Chubut, Patagonia, Argentina, 9100 Web: radiochubut.com
Aqui deixo alguns enigmas sobre o famoso navegador don Cristóbal Colón que dá para pensar...
O navegador não sabia escrever italiano, tentou escrever em duas notas mas cometeu tanto erros que dá para entender que não sabia o que era a lingua italiana ou genovesa .. nem sequer sabia que EU em italiano seria IO e não YO como ele escreveu...
"...yo (eu em espanhol):
Del ambra es çierto nascere in India soto tierra, he yo ne ho fato
cavare in molti monti in la isola de Feyti vel de Ofir vel de Cipango, a
la quale habio posto nome Spagnola, y ne o trovato pieça grande como
el capo, ma no tota chiara, saluo de chiaro y parda, y otra negra.
(O âmbar, é certo, nasce na Índia na terra do mais denso matagal, e
eu lá fiz com que fosse cavado em muitos montes na ilha de Feyti [Haiti]
ou Ofir ou Cipango [Japão], à qual havia posto o nome da Espanhola,
e lá encontrei uma peça grande como uma cabeça, mas não toda clara, em vez disso clara e parda, e outra negra.)
Estas são as palavras não italianas: es çierto, tierra, yo, pieça, como, el, y, parda, otra, negra.
Da nota acima, podemos confirmar que o almirante nem sabia escrever uma palavra tão importante como eu em italiano, tendo optado pelo espanhol yo." -- PORTUGAL E O SEGREDO DE COLOMBO (Alma dos Livros, 2019)
O navegador escreveu em 1493 que Portugal era "minha terra" e nunca disse que era genovês, ou que teria nascido em Génova, nunca o disse em lado nenhum.
O navegador chamava-se COLÓN em Castela e NUNCA se chamou "Colombo" - Colombo foi um nome dado a ele por terceiros. Colombo é um nome que o navegador NUNCA utilizou em lado nenhum.
O navegador assinava o seu nome com uma sigla críptica para esconder o seu passado e às vezes metia um monograma à esquerda que parece ser um S.
Rumeu de Armas notes that there were five people involved in that 1487 payment,
because in addition to the almoner Pedro de Toledo, his note mentions the Queen
“Your Highness ordered me in person.” He also says that Doctor [Rodrigo
Maldonado] Talavera was present and that it was Alonso de Quintanilla who paid
the Portuguese. Yet, there was still the involvement of Friar Hernando de
Talavera. All five of them understood who the anonymous Portuguese was that
Pedro de Toledo referred to.
The fact that five people at the Castilian court accepted the future Viceroy to be a
Portuguese national in 1487, and simultaneously understood why he needed to remain
anonymous, makes the mystery much more complex.
Why would Queen Isabel assist this mysterious Portuguese (who was there “doing
certain things for our service,”)563 in concealing his true identity from us?564 Why would
the court later decide to refer to him only as foreigner? (COLUMBUS versus COLÓN, 2024)
Em 1488, o rei D. João II escreve-lhe uma carta em português endereçada a "Xpovam Colon, Nosso especial amigo em Sevilha". Nessa carta o rei diz que o navegador está ao seu serviço e que será muito bem pago. Chama-lhe industrioso, engenhoso e muito necessário que venha imediatamente a Lisboa.
O navegador vai a Lisboa e reune-se com D. João II e Bartolomeu Dias revistando um mapa da descoberta do Cabo da Boa Esperança. - Porque será que D. João II queria mostrar esta descoberta ao navegador?
Em fevereiro de 1477, o navegador navegou até ao Canadá numa viagem secreta portuguesa onde teve oportunidade de medir as marés na Bay of Funny, anotando essas imensas marés de 17 metros "duas vezes por dia".
Nunca carta escrita cerca de 1500 ao reis de Castela disse que rejeitou ofertas do rei de Portugal, da Inglaterra, e de França para guardar a empresa de descoberta só para Castela. O navegador escreveu mais vezes sobre etas ofertas dos três reis, e numa dessas cartas diz que a rainha viu as cartas do rei de Portugal, do rei da Inglaterra e do rei de França entregues à rainha pelo doutor Villalón.
Diz que as ofertas daqueles três reis não eram pequenas nem vás!
Na volta de regresso em março de 1493 não foi para Castela, mas sim para Lisboa onde procurou o rei D. João II e lhe mostrou as provas das terras onde chegou mentindo aos reis de Castela que a razão de parar em Lisboa fora uma tempestade.
Escrevia ao seu irmão Bartolomé em cartas cifradas de letras desconhecidas que os Castelhanos não entendiam mostrando que o irmão Bartolomé era também muito instruído.
Foi feito cartão de quatro frotas, liderando homens, navios, mantimentos, rotas e mapas.
Após a morte teve pintado no seu retrato dentro do Alcazar de Sevilha estas três imagens que nos dão para pensar, duas palmas(?) dentro de uma coroa, um padrão de três romãs postas em triangulo e cortadas, e uma coroa na manga. Mistérios que o pintor Alejo Fernández queria passar clandestinamente para o futuro.
Sinto-me muito honradíssimo por ter o apoio deste Almirante da nossa Pátria ajudando a promover a verdade histórica.
O livro foi lançado no Museu da Marinha em Lisboa no dia 3 de Junho e só poderá ser comprado la na loja do Museu.
Actualmente estou procurando uma editora nos Estados Unidos para esta versão resumida, perfeita para leitores que não estão interessados em todos os detalhes e documentos deste labirinto de 500 anos.
A história de Colombo está mudando. Cristóvão Colombo não é mais italiano. Na verdade, seu nome nunca foi Colombo. Eventualmente todos os livros de história serão alterados para apresentar a história corrigida, até então, a única fonte para a exposição da verdade e a explicação da mentira é PORTUGAL E O SGREDO DE COLOMBO que pode ser adquirido nas lojas em Portugal e no Amazon, incluindo versão digital. https://almadoslivros.pt/collections/historia-de-portugal/products/portugal-e-o-segredo-de-colombo
O Diretor Cultural da Marinha, Vice-Almirante Bastos Ribeiro,
tem a honra de convidar V. Excelência para a apresentação da obra
"Columbus in the crosswinds",
da autoria do Dr. Manuel Rosa,
que se realizará no dia 3 de junho de 2024,
pelas 17h30,
no Pavilhão das Galeotas
do Museu de Marinha.
A cerimónia será presidida por SEXA,
o Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional,
Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo.
São já 33 anos desde que me emaranhei neste tema do “Colombo” português.
Após 10 livros, várias conferências e uma multidão de debates ao vivo e em blogues e fóruns, o “Colombo genovês” entrou finalmente no seu último beco sem saída.
Chegámos a um ponto sem retorno.
Colombo e Colón eram dois homens diferentes e sendo confundidos um com o outro os historiadores do passado escreveram lendas e inventaram factos para apoiar uma mentira sobre um tecelão genovês.
A minha dissertação de doutoramento de 2023 já provou isso.
Damos início agora aos caminhos da verdade sobre o nobre navegador.
Jacksonville, Florida, USA
Contacto: Mario Avanti
Email: mar@websmithinc.com
PARA PUBLICAÇÃO IMEDIATA
DISSERTAÇÃO DE DOUTORAMENTO EXPÕE MENTIRAS COM 500 ANOS SOBRE CRISTÓVÃO COLOMBO
Manuel Rosa provou que o navegador Colombo não era um tecelão de lã da Génova
MIAMI, USA – 5 de Setembro de 2023 – Cumprem-se 531 anos a 6 de Setembro desde que, em 1492, uma frota de 3 navios levantou âncora na ilha Gomera nas Canárias e navegou seguindo um mapa secreto para as Caraíbas. O Capitão General dessa frota, Don Cristóbal Colón, ficou erroneamente conhecido como um tecelão de Génova chamado Cristoforo Colombo.
“No estudo recente de Manuel Rosa, que, respeitando escrupulosamente as fontes, deixa clara a impossibilidade de Colón ter nascido no seio de uma família de tecelões genoveses,” escreveu no seu último livro o professor João Paulo Oliveira e Costa, professor catedrático do Departamento de História da Universidade Nova de Lisboa.
O historiador Manuel Rosa leva 30 anos a investigar a vida e feitos do lendário descobridor da América e é considerado hoje mundialmente como uma das maiores autoridades no que toca ao famoso navegador. A Universidade dos Açores acaba de lhe atribuir o grau de Doutoramento em História Insular e Atlântica (séculos XV-XX) pela sua dissertação de doutoramento CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN. O trabalho foi orientado pelos doutores João Paulo Oliveira e Costa, professor catedrático de História da Universidade Nova de Lisboa, e Avelino de Freitas de Meneses, professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores.
O júri composto por sete membros aprovou o trabalho por unanimidade e com distinção.
As provas apresentadas em CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN mostram que apenas um nobre poderia ter casado com a filha do Capitão de Porto Santo, com quem o navegador se casou. Outros documentos comprovam que, em Abril de 1493, a imprensa italiana deu ao nobre navegador a identidade errada de Cristóvão Colombo, nome de um tecelão genovês. O navegador chamava-se Cristóbal Colón. Além disso, o navegador escreveu ter 28 anos em 1484 enquanto o tecelão tinha 27 anos em 1479!
“À medida que nos aproximamos do dia 12 de outubro, data do aniversário da descoberta do Novo Mundo em 1492, tentemos celebrar essa descoberta esclarecendo melhor os factos sobre o seu descobridor”, disse Rosa, “o navegador era um nobre português, não um tecelão genovês, como nos foi ensinado e como os italianos têm erroneamente promovido”.
Manuel Rosa iniciou este percurso histórico em 1991 quando notou vários erros na narrativa do Colombo tecelão de Génova. O navegador supostamente era um humilde tecelão, mas casou-se com uma nobre dama portuguesa em 1479, uns 14 anos antes de se tornar famoso. Tal casamento entre uma nobre e um mero tecelão nunca poderia ter acontecido na sociedade da época. Quanto mais se aprofundava na investigação, mais as provas se assomavam que não estávamos a ser ensinados a verdade. Nestes 30 anos Manuel Rosa conseguiu descobrir, não apenas documentos forjados que suportam a mentira do tecelão genovês, mas também as provas necessárias para reescrever os livros de história.
Desde 2006 Manuel Rosa publicou nove livros sobre a história do navegador em vários países, incluindo Columbus: The Untold Story (2016), editado em Portugal sob o título Portugal e o Segredo de Colombo (Alma dos Livros, 2019). Considerado o melhor e mais confiável trabalho já escrito sobre o descobridor da América, o livro recebeu 5 estrelas do Indie Reader, ganhou o Independent Press Award na categoria de Biografia: Histórica, venceu o New York City Big Book Award de 2018 e foi descrito como o Melhor Livro de História Mundial de 2016 no Huffington Post.
O autor afirma que a história apresentada nos seus livros está toda comprovada por documentos que qualquer pessoa pode ler e verificar. E um dos factos mais interessantes: Colón sempre soube que não estava na Índia e nunca planeou navegar para a Índia. A viagem foi uma “falsa descoberta” para induzir Espanha a acreditar que a América era a Índia. Além de mentir à Espanha, o navegador recrutou outras personagens históricas, como Américo Vespúcio, para também mentirem e afirmarem que o Novo Mundo era a Índia. Por quê? Manuel Rosa também apresenta os documentos que respondem porquê e como esse estratagema foi executado.
A investigação é apoiada pela Association Cristóvão Colón (USA) www.cristovaocolon.com, uma organização sem fins lucrativos. Para mais informações e para adquirir “Columbus: The Untold Story”, visite www.manuelrosa.net
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No dia 20 deste mês de maio, o homem que erroneamente chamamos de Cristóvão "Colombo" morreu em Valladolid, Espanha, aos 51 anos de idade. A sua vida espanhola foi transformada pelas coroas espanhola e portuguesa num labirinto intencional para impedir que o público conhecesse a verdadeira identidade do descobridor. Conseguiram! Forçado a assumir uma nova identidade, Don Cristóbal Colón alcançou fama e glória em 1493 com este nome falso. Hoje, através de novas pesquisas e estudos de DNA, estamos mais perto do que nunca de descobrir o verdadeiro nome e genealogia que as cortes ibéricas esconderam do mundo há 500 anos. Certamente o Dom Cristóbal que escreveu que tinha 28 anos em 1484 nunca poderia ser o Cristoforo Colombo de Génova, que foi descrito no Documento de Assereto como tendo 27 anos em 1479.
CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN
Cristoforo Colombo, the weaver from Genoa, was not
Don Cristóbal Colón, the navigator from Iberia
por Manuel Rosa
Doutoramento em
História Insular e Atlântica (Séculos XV-XX)
RESUMO
Cristoforo Colombo em Italiano ou Christopher Columbus em Inglês/Latim, são nomes atribuídos ao descobridor das Américas, com a pretensa naturalidade genovesa. De facto, não se encontra nenhuma evidência, hoje, que sustente esta afirmação porque o sobrenome que o navegador utilizava em Castela era Colón e nunca Colombo/Columbus.
Vários erros de interpretação nos relatos e crónicas contemporâneas, em conjunto com uma propaganda de desinformação do próprio navegador, dos seus descendentes e das cortes de Portugal e de Castela, ajudaram a criar um nevoeiro de incertezas intencionais sobre a identidade do navegador, o qual perdura até hoje. Como consequência destas incertezas houve, no século passado, uma aceitação geral indigitando um “Colombo plebeu tecelão genovês” como sendo o nobre “Don Cristóbal Colón, almirante, governador e vice-rei do Novo Mundo”.
O Navegador assumiu uma nova identidade quando entrou em Castela, cerca de 1484, e fez todo o possível para manter segredo sobre o seu local de nascimento, o seu verdadeiro nome e o dos seus progenitores. Em tudo isto — podemos afirmar hoje — foi ajudado pelas cortes de Portugal e de Castela. O seu filho, D. Hernando Colón, ao escrever a história do pai, não só manteve o segredo, mas aumentou ainda mais a confusão, fingindo ignorância. Além de grande parte da culpa sobre a confusão cair directamente sobre o Navegador e o seu filho, existiu também uma falha universal que marcou as várias investigações efectuadas.
Essa falha, que abrange todas as biografias, foi a geral minimização da vida portuguesa do Navegador, a qual alcança grande importância por ter sido em Portugal que Colón casou, aprendeu a navegar e passou grande parte da sua vida. A existência de documentos adulterados relativos à teoria do Colombo genovês, contrapostos às numerosas cartas e notas vindas do punho do Navegador, documentos da Corte de Castela, dos arquivos de Portugal, juntamente com as normas da sociedade da época, provam que o plebeu de Génova e o navegador que viajou em 1492, sob a bandeira de Castela, eram duas pessoas distintas, com dois percursos de vida diferentes, duas linhagens altamente ímpares e com raízes em reinos diferentes.
Inúmeros erros, despistes, desencaminhamentos, suposições e invenções dos biógrafos do passado, contribuíram ainda mais para baralhar esta história, reduzindo um almirante e vice-rei a um insignificante plebeu: um Colombo vindo do nada.
O filho do Navegador insistiu na sua crónica que o sobrenome correcto do pai, em latim, era Colonus e não Columbus. O Christopher Columbus, documentado como um insignificante tecelão em Génova, não era o almirante e vice-rei Christopher Colonus de Castela. Nem alguma vez poderá ser aceite o contrário, sabendo-se que o Navegador havia casado no seio da nobreza de Portugal uns 14 anos antes de se tornar famoso, após regressar da sua épica viagem, em 1493. Mais ainda, quando as normas da sociedade da época impediam plebeus de casarem com nobres, filhas de cavaleiros e de capitães, como era o caso de Filipa Moniz, esposa do Navegador. Qualquer dama nobre que casasse com um plebeu naqueles tempos, derrogaria a sua qualidade, e seguiria a condição e a fortuna plebeia do marido.
Acrescem à incerteza e à dúvida os factos de as filhas privilegiadas da nobreza terem vários impedimentos e regras relativos à escolha de um marido, que muitas vezes eram escolhidos pela família, ou pelas casas senhoriais a que pertenciam, e não pelo noivo ou pela noiva.
No caso de Filipa Moniz, filha do capitão de Porto Santo, haveria mais restrições por esta pertencer, não só à Casa de Viseu, mas estar ainda sob a protecção da Ordem Militar de Santiago, cujo governador era D. João II, sendo ela comendadora em Todos-os-Santos.
O que se consegue provar pelos documentos, tal como pelas regras da sociedade do Século XV, é que houve um erro de identificação no século XIX. Os investigadores confundiram o nobre navegador Colón com o tecelão plebeu Colombo, ficando este último com a glória que não lhe pertencia. Este erro de identidade e de nacionalidade parece ter já sido iniciado no século XVI, por motivos ocultos. O intento era manter para sempre oculta a verdadeira identidade do Navegador em Portugal. O plano foi quase perfeito, mantendo-se de pé até aos nossos dias, porque nunca se duvidou daquilo que vinha escrito nas crónicas portuguesas sobre um “Colombo italiano”.
Esta dissertação não só pretende deslindar toda esta intrincada trama, como procura repor a verdade, em nome do rigor e da ciência.
PALAVRAS-CHAVE: Christopher Columbus, Cristóvão Colombo, Cristóbal Colón, Filipa Moniz, Bartolomeu Perestrelo, Capitania de Porto Santo, Duque de Verágua, Diego Colón, Hernando Colón, Descoberta da América.