quarta-feira, junho 06, 2012

Como Se Faz Um Pombo De Um Membro

Por falta de entendimento de muitos que nunca se meteram a estudar este tema, continua-se a chamar ao Almirante Cristóvão Colon pelo apelido de Colombo. 
Acho que é importantíssimo de se entender como o nome Colon tornou-se em Colom e depois em Colombo e Columbus.

O homem que descobriu as Américas chamou-se a si Cristóvão Colon, apelido que foi buscar ao Grego κωλον (kólon) de onde vem o latim colon (: dois pontos) e semi-colon (; ponto e vírgula) cujo significado de Membro o Almirante Colon quis utilizar para o seu apelido. 
Na sua assinatura criptica o Almirante Colon metia sempre um ponto e um traço que era o antigo «ponto e vírgula».
Assinatura do Almirante Cristóvão Colon codificada como 
 : XpoFERENS . / 
O apelido Colon é visto ainda hoje em todos os documentos do Almirante, em todas as cartas do Papa, as quais escritas em latin nunca utilizaram o Columbus (latim para pombo) mas sim utilizam sempre colon, a qual palavra é o latim para κωλον significando membro em grego.
A primeira vez que o nome Colon aparece escrito é numa carta de D. João II de 1488 escrita a Xpovam/Xpoval (antiga forma de Cristóvão) Colon/Collon.
Assim temos bastantes provas que o nome era COLON, uma carta de D. João II em 1488, umas 6 cartas do Papa Alexandre em 1493-1494, e dezenas de cartas e documentos que o Almirante Colon deixou. Há ainda milhares e milhares de cartas e documentos dos seus descendentes que até hoje são sempre chamados Colón, isto fora dos paízes de língua inglesa onde o nome foi e é ignorantemente traduzido para Columbus.

Carta do Papa onde se vê o apelido Colon (C) e partes de
outras duas cartas onde se vê o mesmo apelido de Colon (A, B). 
Como é que Colon se tornou em Colombo?
A resposta é muito fácil e quem entende os Medias de hoje sabe que qualquer rumor que entra nos jornais, rádios e TVs rapidamente começa a ser aceite como verdade e é quase impossível de dar marcha atrás e corrigir. [Eu próprio tenho visto isto nas minhas entrevistas em que os jornalistas escrevem coisas que eu nunca disse e que mesmo eu explicando em seguintes entrevistas que nunca disse “tal e tal,”  continuam a escrever que eu disse “tal e tal” e a me fazer perguntas sobre “tal e tal.”]
Isto é importante porque foram os Media de 1493-1494 que espalharam o nome falso de Colombo/Columbus que erradamente se utiliza hoje como o nome do Almirante Colon.

O caso começa inocentemente com a publicação da “Primeira Carta de Colon” anunciando a sua descoberta.  A carta foi escrita no mar a caminho de Lisboa e enviada para Barcelona a 4 de Março de 1493 - e não a 14 de Março como vem na versão impressa. A data é simples de entender já que na carta o Almirante Colon diz que chegou a  Lisboa nesse dia e no Diário de Bordo diz que foi a 4 de Março que “así a ora de terçia vino a passar a Rastelo dentro del río de Lisboa” e que no dia 14 de Março já estava a caminho de Huelva  onde se lê “siguió su camino al sur y antes del sol salido se halló sobre el Cabo de San Viçeynte.”  Mostra-se assim que a data da carta não pode ser do dia 14 de Março como o impressor escreveu.
Impressão de Pedro Posa com a nota onde se vê o nome
errado de Colom que não é o mesmo que Colon.
A carta fora enviada pelo Almirante Colon a Luis de Santangel,  a qual é logo a seguir entregue a um impressor de Barcelona chamado Pedro Posa. Pedro Posa ao imprimir a carta escreve ao fim esta nota dizendo:
Esta carta enbio Colom A’escrivano Deraciõ 
Delas Yslas Halladas en Las Yndias: 
Cõtenida A Otra De Sus Atezas

Esta carta foi imprimida cerca de 1 de Abril de 1493. Nota-se aqui o primeiro erro sobre o nome do Almirante. Pedro Posa, um catalão, muda o nome de Colon para o catalão Colom.  A mudança do n para m, neste caso é vital porque Colom em catalão é pombo e pombo em italiano é Colombo.

Aqui está o inicio do erro da mudança do nome de Colon para Colombo erro que estava fora das mãos do Almirante de poder corrigir e pior ainda quando a 29 de Abril de 1493 outro impressor em Roma, Stephen Plannck, faz imprimir uma tradução para latim da carta impressa em Barcelona. A tradução é feita por Aliander de Cosco. O nome do Almirante continua como Colom (pombo em Catalão) mas vem agora adicionado uma saudação do Bispo de Monte Peloso com o nome já como “Colombo”. Várias cartas em latim são assim impressas em Roma em 1493 por Stephen Plannck e por Eucharius Silber e também com o nome errado do Escrivano Deraciõ como sendo Gabriel Sanchez em vez de Luis de Santangel.

Inicio da carta de Roma onde o impressor adicionou
uma introdução dando erradamente o nome como Colom
Fim da carta onde o impressor mete o nome errado de Colom 
Palavras adicionadas pelo Bispo italiano onde comete outro grave
 erro de transformar Colom (catalão) para Colombo (italiano).
Estas cartas são depois rápidamente publicadas pelo mundo fora: Basel, Paris, Antuérpia, Alemanha, Espanha… Assim o nome falso de Colom/Colombo/Columbus instala-se publicamente e jamais até hoje se pode corrigir. Já é tempo de parar de apelidar o Almirante Colon (Membro) pelo nome falso de Colombo (Pombo): 
Columbus é latim, Colombo é italiano, Colombe é francês, Colom é catalão, Pombo é português.
Todos estes nomes têm o mesmo significado de pombo ou pomba e, como se pode ver, nenhum deles se pode traduzir como membro, o significado do nome adoptado pelo descobridor.


Quem continua a chamar o navegador pelo nome Colombo ou Columbus em vez do correctíssimo Colon continua a apoiar uma mentira histórica e continua a não querer lidar com a verdade dessa mentira.
Já é tempo de por termo ao nome Colombo em Portugal e começar a usar o nome correcto de Cristóvão Colon.

domingo, junho 03, 2012

O Espirito Santo É O Divino

Quém dúvida que este lume não seja do Espírito Santo, assim como de mim?  ...  Digo que o Espírito Santo obra em cristianos, judeus, mouros e em todos outros de todas seitas, e não somente nos sábios, mas nos ignorantes ... E digo que não somente o Espírito Santo revela as coisas por vir ás criaturas racionais, mas mostra-as a nós por sinais do céu, do ar e dos animais quando lhe apráz.
 - Don Cristóvão Colon

O Vaticano tem tentado abafar este culto que o Abade Calabrés mencionado várias vezes por Colon apoiava e que é um culto puramente Português. O Vaticano quase conseguiu a sua exterminação mas a Fé não se consegue abafar e por vezes nem os chamados os lideres da Fé sabem o que é ter Fé e estar em contacto com o Divino.




Fotos e Artigos do Jornal "Ilha Maior" da Madalena do Pico 

A bandeira do divino - Ivan Lins, Zizi Possi, Simone e Vercilo


O convivio das Sopas do Espirito Santo no Pico