quinta-feira, outubro 23, 2008

O Alentejano que descobriu a América



Sábado 25 de Outubro -16,00h
CALDAS DA RAINHA
Livraria Martins Fontes
R. Miguel Bombarda 49A
O livro e o autor serão apresentados pelo Ten-Cor Brandão Ferreira, Membro da Associação Cristóvão Colon
A apresentação na "Martins Fontes" conta com o apoio da Comunidade de Leitores das Caldas da Rainha


Domingo 26 de Outubro - 18:30 h
LISBOA
Livraria Ler Devagar - Fábrica Braço de Prata


"O Alentejano que descobriu a América"
de Pedro Laranjeira
A obra dedica grande atenção às investigações que indiciam a nacionalidade portuguesa do navegador e inclui as teses dos principais estudiosos do assunto, como Mascarenhas Barreto, Manuel Rosa, Roiz do Quental, José Rodrigues dos Santos e Manuel Luciano da Silva, que inspirou Manoel de Oliveira para a realização do seu último filme, "Cristóvão Colombo, o Enigma". É hoje evidente que o tecelão genovês Cristoforo Colombo nunca poderia ter sido o mais famoso navegador de todos os tempos. Estamos perante duas personalidades diferentes, ambas, aliás, documentadas, mas tudo indicando que o Almirante foi um nobre português, primogénito de D. Fernando Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco, filha do descobridor da Madeira e Porto Santo, João Gonçalves Zarco.
Uma intrincada trama histórica, protagonizada por D. João II, explica os mistérios que envolveram a identidade do homem que se terá chamado Salvador Fernandes Zarco, então conhecido como Cristóvão Colon, cuja nacionalidade só chega a discussão pública 70 anos após a sua morte, quando uma família italiana de apelido Colombo apresenta a Tribunal um "Testamento" (agora identificado como uma tosca falsificação) no intuito de obter a herança do Almirante - processo, de resto, julgado contra os peticionários por esse Tribunal, que entregou a herança a D. Nuno de Portugal, neto do filho português do navegador. Essa e muitas outras evidências são relatadas na presente obra, que inclui os mais recentes resultados de análises de ADN, comprovativas de que o descobridor da América, então chamado "Infante de Portugal", não era italiano, nem francês nem espanhol. O trabalho, formatado em estilo jornalístico e profusamente ilustrado, inclui entrevistas com as mais relevantes personalidades ligadas ao assunto em todo o mundo e pretende ser uma síntese de leitura fácil, cronologicamente muito bem apresentada, de um mistério que permanece até aos nossos dias. Da autoria de Pedro Laranjeira, jornalista e Director da Revista Perspectiva, o livro é uma edição da Free Zone. No espaço da "Ler Devagar", onde o autor, também poeta, fez muitas noites de Poesia Vadia, vai agora falar-se em prosa de tenebrosos meandros históricos que há mais de 500 anos criaram confusões que duram até aos nossos dias. Vão estar presentes vários membros da Direcção e Sócios Fundadores da Associação Cristóvão Colon. A obra agora dada à estampa, vai sair em traduções para inglês, alemão, holandês e francês, sob o título genérico "O Português que descobriu a América". Em 2009 será editada também em italiano, polaco e mandarim.Saiu já a versão em espanhol, "El Portugués que descubrió América", com tradução de Carlos Calado.
A apresentação do livro e do autor estará a cargo de Pedro Mota e Isabel do Carmo
Livraria Ler Devagar - Fábrica Braço de Prata - Rua Fábrica Material de Guerra (Poço do Bispo), Tel. 218 686 105 - LISBOA

2 comentários:

  1. J. C. S. J. disse...

    Basta-me ler o título e ver os bonecos da capa - O Alentejano que Descobriu a América - e isso diz tudo o que há para saber.

    Terça-feira, Outubro 07, 2008 11:23:00 PM

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  2. Será mais um prego na construção do grande edificio chamado Descredibilidade Nacional.
    Pena que um país tão importante para a história da humanidade tenha chegado a isto.
    Mica Costa-grande, Sp Brasil

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