domingo, janeiro 04, 2009

Carlos Fontes e as Fontes Colombinas

Como ávido leitor desta controvérsia que sou encontrei o seguinte texto no blog http://lusotopia.no.sapo.pt que partilho aqui convosco.

"Eu e Cristovão Colombo
  • Em 2004 um amigo da Universidade das Canárias veio a Lisboa, como objectivo fazer realizar uma pesquisa sobre Cristovão Colombo em Portugal.
  • Eu e os meus amigos, na sua esmagadora maioria professores, mandamo-lo para Itália. Regressou às Canárias, com a sensação que a passagem deste navegador por Portugal fora episódica.
  • A obra de Mascarenhas Barreto sobre Colombo, não me era desconhecida, mas era tida como pouco recomendável nos meios académicos e por isso não a li.
  • Foi com alguma curiosidade e espanto que, em 2005, saboreei o romance de José Rodrigues dos Santos que expõe num quadro ficcional as teses deste investigador.
  • O livro de Manuel Rosa e Eric J. Steele, saído em Outubro de 2006, revelou-me a minha profunda ignorância sobre a questão da nacionalidade de Colombo e tudo o que a mesma envolve.
  • Desde então nas horas vagas foi lendo uma vasta bibliografia sobre este navegador, personagens e a sua época, assim como todos os documentos atribuídos ao próprio Colombo.
  • Depois da fase das dúvidas em relação à versão oficial, passei pela fase das perplexidades sobre as barbaridades que se escrevem sobre o tema, até concluir que o solução para os enigma da sua vida estão Portugal.
  • A informação que tenho recolhido para esclarecer estes enigmas é de tal modo vasta que me interrogo sobre o significado social e cultural desta indiferença dos intelectuais portugueses sobre esta questão. Estou agora convencido que tem medo da verdade.
  • Neste sentido, nos próximos meses irei publicando novos dados, apoiados numa vasta bibliografia e documentos inéditos.
  • Em notas de rodapé serão apontadas as fontes bibliográficas e documentais consultadas, afim do leitor mais interessado puder verificar a autenticidade das provas apresentadas. No caso de encontrar qualquer erro, não hesite em contactar-me.
Carlos Fontes

Acumulam-se os dados sobre a possível origem portuguesa Cristóvão Colombo (Cristoval Colon). A polémica que tem gerado, só por si é um verdadeiro acontecimento num país onde não se valoriza nem se divulga de forma adequada as memórias e o património colectivo.

A verdade é que a vida de Colombo é um enigma. Nada bate certo na sua biografia oficial de origem italiana."


Ponto da Situação

A investigação está em curso, mas é possível apresentar algumas conclusões ainda que provisórias.

Cumprimentos ao Senhor Carlos Fontes pela forma imparcial como descreve as peças importantes deste enigma coisa que o blog da Pseudo-História Colombina desejava fazer mas sempre falha por aceitar a genovesiade do navegador como a úncia solução.

3 comentários:

  1. Este blogue é extraordinário!

    Para aqueles que me conhecem, já estão familiarizados com o facto de em muitos dos meus comentários, nomeadamente no Geneall, remeter e aludir para a informação que se encontra no supracitado bloge de Carlos Fontes!
    Efectivamente, foi aqui que de modo mais pormenorizado, fui conhecendo alguns aspectos da Vida do Colón português, mesmo antes de de ganhar coragem para a participação de outros "palcos virtuais".

    Um Homem desassombrado, cujo pensamento, em tudo o que tive a oportunidade de ler, concorda com a minha formação cívica e patriótica, nomeadamente, no que respeita à visão que tem de Espanha, que eu assino por baixo e, muito importante, não de forma gratuita mas com conhecimento de causa!
    Para um Homem como eu que se alimenta da alma, a alusão ao iberismo, causa-me a mais profunda indignação e desestrutura-me, para não falar falar ou adjectivar de outro modo;prefiro morrer a sequer pensar em algo semelhante.

    OH gente medíocre, que a troco dos prazeres da carne vende a sua alma, esquecendo e humilhando a memória de todos aqueles que durante quase 900 anos viveram, amaram, morreram e tombaram em sopas de sangue por uma ideia tão forte como a ideia de Deus : Portugal.

    Malditos sejais todos vós que atentais contra esta memória, pois estais embrutecidos por aquilo que olhais e cobiçais, e não por aquilo que sentis e, porque assim é, porque não se vê, se trata de algo no domínio do divino e, assim sendo, sagrado! E por esta força, que da alma retira razão, sereis todos julgados, não pela carne mas pela alma, pelo destino. Na última caminhada, ireis percorrer um corredor, na presença de todos aqueles olhares simples e humildes que pereceram, sentindo na eternidade de um segundo os seus gritos de dor, não que sem antes, vos seja presenteado a sentir o peso do estandarte da bandeira que foi segura por duas mãos decepadas!
    Que Deus tenha pena de vós pois caminhais moribundos por entre nós.

    Portugal é um Estado Nação Uno e Indivisível, e por este sentimento, que é maior do aquele que tenho por mim próprio, daria a minha Vida se tal me fosse exigido!

    Que Deus me dê a graça de morrer com sentido e significado, e não, como qualquer cão vadio que morre atropelado, e nesse instante morrerei com o sorriso do dever cumprido!

    Para terminar, temo que não compreendam, ou melhor, tenham dificuldades em compreender de modo emocional, o que escrevi na parte das "completas" do que escrevi. Se assim for, peço desculpa!

    Tenho o sentimento de que muito ficou por escrever, mas tenho para mim, a espaços, não irão faltar momentos oportunos!

    Por mim, vou dormir; pobre, indignado, humilhado, mas seguro daquilo que me resta no paladar de um sorriso.

    Cps

    Marco (Matsukase)

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  2. Caro Marco

    Fez ressurgir do passado a sabedoria profética do "Velho do Restelo".
    As suas palavras recordaram-me as dele.

    Quando Vasco da Gama, partiu para a Índia do ouro e das especiarias, enterrou a memória dos nossos Antepassados e o Paraíso Perdido de Cristóvão Colombo, perdeu-se definitivamente.

    Trocámos a Alma pelo Império.

    Agora, caro Marco, sem Império e sem Alma, e à revelia dos "Negreiros" do presente, resta-nos escavar o passado e tentar juntar os fragmentos dispersos da nossa memória colectiva.

    Com os Melhores Cumprimentos

    Airmid

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  3. Lembro-me de quando saiu o livro de Mascarenhas Barreto, ter ficado com algumas dúvidas, mas ter ficado também com mais certezas que dúvidas. Lembro-me que as criticas que lhe lançaram, na maior parte de portugueses, me pareceram na sua maioria, um misto de ir contra a verdade estabelecida e de inveja de Mascarenhas Barreto. Poucas das criticas, alias, faziam sentido.
    Felismente, vejo que hoje há quem pegue novamente no tema, e lime aqui e acóla, acrescente aqui e acolá, e sem esses medos e invejas, vá investingando novamente no tema.
    Parece que temos novamente, alguns portugueses no nosso país.
    Seria certamente uma honra que Cristovão Colombo fosse português, mas a verdade acima de tudo.
    Mas ao ler e ver que temos homens assim, já ganhamos estes tais novos portugueses, que terão coragem para pesquisar, para enfrentar a verdade, a mentira, seja o que for.
    Da minha parte, que hoje ando noutras lutas (poder paternal) o meu muito obrigado a todos vocês.
    Vejo que temos novamente homens a sério.
    Assim se faz um país, e assim seremos novamente, passo a passo, homem a homem, mulher a mulher, grandes.

    Paulo Quintela

    (nível pessoal, mas presidente da associação 26-4, Super Pais Separados - pela igualdade e pela justiça em Poder Paternal, e pelas crianças maltratadas)

    www.26-4.org

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