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O Almirante D. Cristóvão Colon, descobridor do Novo Mundo, e o genovês Cristoforo Colombo são duas personalidades completamente distintas. A versão histórica oficial segue a ser sustentada em fontes deturpadas sem nunca terem sido confrontadas com os factos históricos determinantes da vida do Almirante. Um tal facto é o seu casamento em 1479 com a nobre portuguesa, Filipa Moniz Perestrelo, Comendadora do mosteiro de Todos-os-Santos-o-Velho, Comenda da Ordem Militar de Santiago. O estatuto social de Filipa para a época era incompatível com aquele de Cristoforo Colombo, o tecelão de lã genovês. Sua relação de proximidade com o rei D. João II de Portugal e a alta consideração que Colon e seus filhos receberam na corte de Castela apontam para uma personalidade completamente diferente daquele tecelão apresentado na famosa Raccolta. A vida do Almirante D. Cristóvão Colon permanece, em muitos aspectos, envolta em mistério, por vontade própria. Colon escondeu a sua verdadeira identidade, origem e família, que apesar de todas as vicissitudes, era nobre com brasão de armas, e foi feito Vice-Rei das Índias Ocidentais. A sua propensão para mentir tem-nos induzido em erro relativamente ao náufrago da nau Santa Maria, em 24 de Dezembro de 1492, como se pode provar, a nau foi deixada na praia do Caracol para servir como peça central do Forte Natividad.
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