A tese do Cristóvão Colon Português tem, já durante um século, levantado o interesse e a curiosidade de alguns. Aponta-se o Patrocínio Ribeiro como quem incitou tudo isto com O Caracter misterioso de Colombo e o problema de sua nacionalidade (Coimbra: Academia de Ciencias de Porrugal, 1917) seguido por A nacionalidade portuguesa de Cristovam Colombo. Solução do debatidissimo problema da sua verdadeira naturalidade, pela decifração definitiva da firma hieroglífica..., (Lisboa : Livr. Renascença Joaquim Cardoso, imp. 1927).
A este autor seguiram outros sempre constrangidos pela enorme maioria dos académicos portugueses que, ou não se importavam pelo assunto, ou não queriam mexer em coisas aceites como já resolvidas, ou tinham medo de agitar as águas calmas dos seus oficios e irem parar fora do barco.
Verdade é que poucos portugueses se têm interessado pelo tema e ainda menos se interessaram portugueses licenciados em história, ou com capacidade para investigar sem preconceitos. Por vezes até eu penso: Que importa se Colon foi ou não Português? E que importa se ele trabalhou ou não para D. João II?
Na realidade sabendo-se a verdade não vai mudar muito na vida da humanidade. Mas será que por não mudar nada, não devemos de buscar a verdade? Cá por mim eu acho que deve-se procurar a verdade seja ela qual for porque só assim consegue-se fazer sentido das coisas.
Vinte anos atrás eu vivia sem preocupação alguma de quem teria sido o Almirante das Índias. Trabalhando nos EUA na tradução para Inglês do livro de Mascarenhas Barreto encarei com duas coisas interessantes:
- A primeira e mais importante era o facto da vida portuguesa de Colon não ser conhecida. Pois tal como os outros feitos dos portugueses no mundo, tudo foi metido debaixo de um "contentor" espanhol e muitos dos nomes e feitos moficados para um povo Americano entender. É assim que ninguém sabe quem foi Fernão de Magalhães. Conhecem sim um Magellan que tem dado o seu nome a um sistema de GPS, a um satélite da NASA e que é conhecido mundialmente como um navegador espanhol. Eu indigno-me com isto e todos os portuguese deveriam-se indignar também. Sim, não é somente por não ser verdade quando se diz que Magalhães era um navegador espanhol, é também por orgulho da nossa raça. Eu sou Português e não quero usurpar a glória de outra nação mas também ao mesmo tempo não quero que nos tirem o que é nosso. Assim envolvi-me em todos os projectos que pude apoiando os feitos dos nossos conterrãneos e tive sorte de conhecer um grande português, Edmund Dinis, que conseguiu meter monumentos a nossos heróis, Gomes e Fagundes, no Canadá, coisa que o governo Português talvez nem saiba.
A segunda questão era o facto do livro de Barreto conter tantos erros que eu prórpio comecei a investigar e a escrever um livro para corrigir-lo.
Estava eu longe de saber que ao mesmo tempo que eu iniciava a minha investigação privada e tudo a meu custo, Luis de Lancastre e Távora,(1) Vasco Graça Moura,(2) e outros... constituindo um bando de pardais, todos do mesmo bairro, comendo no mesmo celeiro e cantando a uma só voz, estariam imcumbidos e apoiados por alguns orgãos Portugueses de fazerem o mesmo.
Eu tinha um só desejo: Saber o que era verdade e o que era mentira. Por isso não vi o meu livro pronto para editar em 1992 (como fizeram aqueles senhores) nem em 2000 estava o meu livro pronto, e até em 2006 faltava ainda muito que investigar. Mas com o meu desejo de honrar Cristóvão Colon no 500º anniversário da sua morte vi-me obrigado a meter no mercado o que estava feito até aquele ponto, porque entendi que poderia levar ainda outros 15 anos, ou mais, para desvendar tudo. Era melhor dar-se um inicio que esperar por uma obra perfeita que quiçá jamais poderia vir a ver a luz do dia e assim deu-se o primeiro passo com o O Mistério Colombo Revelado.
Enquanto eu lia e relia aquela história toda do Almirante das Índas e via aquilo tudo sem pés nem cabeça, os autores Portugueses estavam somente empenhados em afundar o livro do Sr. Barreto e não viram nada de estranho naquele conto.
De facto não poderiam ver-lo porque não sabiam nada desta história. Nem lhes importava saber.
Sabiam que não gostavam nem do Sr. Barreto nem do seu livro e isso era suficiente para escreverem as suas críticas. E como críticas áquela obra e aos erros contidos nela fizeram-no muito bem. Conseguiram o seu objectivo de provar que era uma investigação mal feita, mal-escrita e encharcada de erros. Parabéns. a eles todos.
O que não conseguiram fazer, entretanto, foi provar que o Cristoforo Colombo da historieta genovesita era de facto o mesmo Almirante das Índias. Jamais o poderiam ter feito, pois nem Albuquerque, nem Moura, nem Távora, nem qualquer outro daquele clã, conhecem o minimo da documentação real desta embrulhada.
Devo dizer que de todos eles, Graça Moura parece ter feito um maior esforço em conhecer alguns dos documentos mas não fez nenhum esforço em provar se seriam ou não verdadeiros. Nem para eles era preciso. Pois já muitos anteriormente haviam lido, relido e decicido que aquilo tudo era a "verdade, verdadinha" e que assim já o afirmou Rui de Pina em 1504, e pronto. Caso arrumado.
Bastaria agora áquele Grupo de Mosqueteiros somente de reforçar que é tudo verdade naquela história e o demais são cantigas de fado ilusórias.
Ora bem, nenhums daqueles livros traz algo de novo. Os dois livritos da Quetzal, dos ilustres portugueses expostos neste artigo (que não servem para nada no esclarecimento desta história) continuam a serem-me atirados à cara como que eu seja um parvo que não saiba ler. Ainda pior è o facto de serem usados mundialmente pela comunidade cientifica como sendo a derrota do "Colombo Português". Lá no excelente blog da Pseudo-História vêm todos bem alinhados e orgulhosamente apontados como a Bibliografia da refutação (01) e Bibliografia da refutação (02). Acreditam eles que os académicos portugueses matáram o Colombo Português de uma vez por todas entre 1990 e 1992. Bem gostaria eu que este quebra-cabeças fosse assim tão fácil. Mas não é.
Os ditos livrinhos, todos escritos num português "mui excelente" e com bons tons de humor, para nada servem na busca da verdade, a não ser mostrar que Barreto não tinha feito um bom trabalho. Mas também não o fizeram eles.
Os ditos livrinhos, todos escritos num português "mui excelente" e com bons tons de humor, para nada servem na busca da verdade, a não ser mostrar que Barreto não tinha feito um bom trabalho. Mas também não o fizeram eles.
O livro "Dúvidas e Certezas" de Luis de Albuquerque(3) nada serve para quem queira conhecer os enigmas de Colon e até ajuda a obscurecer a verdade. Como já tive oportunidade de apontar, Luis de Albuquerque errou ao dizer que Colon não escreveu que esteve "presente" com D. João II o que é contrário à verdade. Não meto isto aqui para menosprezar a pessoa mas sim para mostrar que até grandes e cautelosos pensadores erram ao beberem de outros em vez de irem à fonte.
O Sr. Graça Moura erra em não investigar os factos simplesmente aceitando o que vem na Raccolta tal como documentos suspeitos como o Mayorazgo falso de 1498.
O Sr. Graça Moura erra em não investigar os factos simplesmente aceitando o que vem na Raccolta tal como documentos suspeitos como o Mayorazgo falso de 1498.
Mas quem mais erra é o Sr. Távora. No seu delirio de provar os erros de Barreto, não se dá ao trabalho de confirmar as suas próprias desinformações e torna-se ele no exemplo de tudo o que eu venho dizendo por muitos anos: “Em Portugal poucos sabem dos factos, mas mesmo não os sabendo não os impede de chamarem pseudo-historiadores e fantasistas aos outros".
Não vou transcrever aqui todo o livro, mas os leitores devem ser alertados que ao contrário do que diz o Sr. Távora, Isabel Moniz não era a esposa mas sim era sogra do Almirante Colon. Nem foi D. João II que permitiu que Colon visitasse a Rainha mas a própria Rainha que o convidou estando D. João II milhas longe em Azambuja e ela em V.F. de Xira.
Também as armas originais do Almirante não eram as letras da sigla embora eu gostaria de poder tido dezafiar-lo que mostrasse alguma prova dessas armas que os Colombos genoveses usavam antes dos forjamentos do século XVI, como ele erradamente afirmou na página 13.
Mas a prova que nada sabia sobre a "história oficial do genovês" é o facto de pedir no 1º ponto na sua página 10 provas na forma de um documento coevo que o "Colombo Italiano era um humilde cardador". Pois, como o Marquês nunca tal investigou esta história estava muito longe de saber que é mesmo isso que todos os documentos "coevos" ou mesmo forjados estão fartos de apontar. Até o próprio Gallo de S. Jorge canta da humildez dos três irmãos.
Também as armas originais do Almirante não eram as letras da sigla embora eu gostaria de poder tido dezafiar-lo que mostrasse alguma prova dessas armas que os Colombos genoveses usavam antes dos forjamentos do século XVI, como ele erradamente afirmou na página 13.
Mas a prova que nada sabia sobre a "história oficial do genovês" é o facto de pedir no 1º ponto na sua página 10 provas na forma de um documento coevo que o "Colombo Italiano era um humilde cardador". Pois, como o Marquês nunca tal investigou esta história estava muito longe de saber que é mesmo isso que todos os documentos "coevos" ou mesmo forjados estão fartos de apontar. Até o próprio Gallo de S. Jorge canta da humildez dos três irmãos.
Deveria ele também ter visitado a Newport Tower como eu fiz para não dizer asneiras como fez, na sua nota da página 41, que a torre foi feita de "pedra aparelhada e obdece a um traçado arquitectónico perfeito". Não foi nem é.
Foi sim feita de pedras tal qual como as tais foram encontradas porque os constructores não deveriam ter ferramentas adequadas para as trabalhar. Para além disso o circulo da torre não é um circulo perfeito medindo mais num diâmetro que noutro. Basta somente carregar a imagem ao lado para ver em alta difinição que não existe uma só pedra trabalhada e que a genialidade dos contructores foi em saber onde meter qual pedra para que dequele monte de cascalhos saí-se algo como uma torre.
Foi sim feita de pedras tal qual como as tais foram encontradas porque os constructores não deveriam ter ferramentas adequadas para as trabalhar. Para além disso o circulo da torre não é um circulo perfeito medindo mais num diâmetro que noutro. Basta somente carregar a imagem ao lado para ver em alta difinição que não existe uma só pedra trabalhada e que a genialidade dos contructores foi em saber onde meter qual pedra para que dequele monte de cascalhos saí-se algo como uma torre.
Também o seu desdém pela Pedra de Dighton mostra que nunca tal a viu. Pois não foi nenhum Português que encontrou o nome de Miguel Corte-Real lá mas sim um americano, Prof. Edmund B. Delabarre, em 1918 sem ele próprio saber nada sobre a existência de um Miguel Cortereal, o qual não só foi um navegador verdadeiro mas ainda navegou para aquelas mesmas partes antes da data de 1511 lá esculpida. Deveria também o Sr. Távora ter visitado o local para saber que tanto a Torre como a Pedra ficam na mesma baía de Narragansett e apenas uns 10 km longe uma da outra.
Os autores foram bem apoiados pel'A Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Ou seja o dinheiro dos Portugueses foi usado para diminuir a verdade histórica pelo orgão que mais deveria de estar interessado em investigar o assunto, mas ao contrário nada se fez. A falta de investigação aos temas torna este livro inútil seja lá para o que for relativo a Cristóvão Colon. É nada mais que uma boa critica do livro de Barreto.
Não é preciso dizer mais sobre a pobreza do conteúdo relativo à história de Colon que vem ali. As imagens metidas aqui de algumas folhas servem para mostrar as más presunções feitas pelo Marquês de Abrantes. Para quem quizer ler basta carregar em cima das imagens das páginas. Não acho que é preciso explicar os pontos sublinhados pois qualquer um com senso comum os etenderá.
-----------Não é preciso dizer mais sobre a pobreza do conteúdo relativo à história de Colon que vem ali. As imagens metidas aqui de algumas folhas servem para mostrar as más presunções feitas pelo Marquês de Abrantes. Para quem quizer ler basta carregar em cima das imagens das páginas. Não acho que é preciso explicar os pontos sublinhados pois qualquer um com senso comum os etenderá.
Quanto ao Sr. Moura, embora este pareça estar melhor informado não deixa de cair em graves erros sobre Colon os quais são fundamentais para se entender a verdade. Erra ainda em dizer á boca cheia que os muy Católicos Reyes do lado de dentro da fronteira seguiam fielmente o Tratado de Alcáçovas e por isso D. João II não teria nenhuma razão de se entrometer naquele reino com algum agente que levasse as forças e os esforços espanhóis para longe da sua Guiné. Pois segundo ele, os espanhóis não se importavam em navegar para Sul das Canárias importavem-se somente em cumprir o dito tratado.
Aconselho ao Sr. Moura que vaia ler o tratado para entender que os Reis Católicos não o cumpriram. O tratado é bem claro que os reis de Espanha nem os seus descendentes se intrometam na politica de Portugal, nem sequer secretamente. Ora estando eles a apoiarem os sobrinhos de Cristóvão Colon (Marquês João de Bragança e Conde Lopo de Albuquerque) a assassinar o Rei de Portugal estavam a quebrar o tratado. E estavam a quebar-lo pura e simplesmente com a visão de no futuro, e debaixo de outro rei, poderem eles, os Reis Católicos, terem acesso ao que lhes era negado pelo tal tratado.
Para não me alargar muito digo somente que como criticas do livro Cristóvão Colombo, Agente Secreto de el-Rei D. João II aqueles livritos e cartas que foram escritas por tão ilustres portugueses servem muito bem. Mas como uma ajuda para se saber da verdadeira história de Cristóvão Colon para nada servem. E para quem nunca leu o livro do Sr. Barreto os ditos livros são uma perca de tempo.
Sobre a história verdadeira de Colon e dos seus laços com Portugal de nada se sabia anterior a 2006 e cada vez mais e mais isso vai ficando clarinho.
Sobre a história verdadeira de Colon e dos seus laços com Portugal de nada se sabia anterior a 2006 e cada vez mais e mais isso vai ficando clarinho.
Somente hoje estamos a olhar para esta história sem termos os olhos tapados e em breves anos deve-se encontrar aquela prova final de quem deveras foi o Primeiro Almirante das Indias. Mas isso será muito difícil de fazer se ao mesmo tempo os académicos portugueses seguirem insistindo manter a posição de que já está tudo resolvido e nada mais é preciso de invetsigar.
Pois não está nada resolvido somente melhor entendido.
__________________Pois não está nada resolvido somente melhor entendido.
1- LANCASTRE e TÁVORA, Luís de. Colombo, a Cabala e o Delírio, Lisboa, Quetzal, 1991.
2- MOURA, Vasco Graça. Cristóvão Colombo e a Floresta das Asneiras, Lisboa, Quetzal, 1991.
3- Luís de Albuquerque, Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, Círculo de Leitores, imp. 1991
Caro Manuel Rosa
ResponderEliminarA grande incógnita, não é quem foi o Almirante do Mar Oceano, conhecido por Cristóvão Colombo.
Esse, já muitos de nós sabem quem foi.
O cerne da questão, é a razão que levou os políticos e os académicos Emergentes, a empenharem tanto tempo, tanta tinta, e tanto dinheiro dos contribuintes, em compilações banais, sem qualidade nem rigor, e cuja única finalidade foi a de manter oculta a História de Portugal.
De que terão medo?
Cumprimentos
Airmid
Manuel Rosa
ResponderEliminar"Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos" é editado pela VEGA em 1990 http://www.google.pt/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4SKPB_en&q=D%c3%bavidas+e+certezas+na+historia+dos+descobrimentose pelo Círculo de Leitores em 1991http://scholar.google.pt/scholar?q=D%C3%BAvidas+e+certezas+na+historia+dos+descobrimentos&hl=pt-PT&rlz=1T4SKPB_en&um=1&ie=UTF-8&oi=scholart
na sequência do contrato já existente.
Agradeço, pois, que corrija as aleivosias implícitas e explícitas do seu texto já que nestas obras entrou tanto "dinheiro dos contribuintes" como no seu livro.
Maria Benedita
http://kristol-goulm.blogspot.com/2008/12/les-dtracteurs-du-livre-de-mascarenhas.html
ResponderEliminarA senhora Maria Benedita,
ResponderEliminarAgradeço que corrija as aleivosias implícitas e explícitas do seu texto já que ignora o que segue:
"Como cidadão e contribuinte posso e devo opinar sobre a forma como são empregues os recursos públicos e sobre actos políticos realizados em nome da República Portuguesa.
A CNCD foi um órgão político. Vasco Graça Moura é um político. Isto não tem nada de mal. A nossa sociedade precisa de órgãos políticos para se organizar. A nossa sociedade precisa de políticos para comandar os órgãos políticos. Ao contrário de alguns que consideram a existência de políticos um "mal necessário", eu considero a existência de políticos e da actividade política salutar e essencial ao funcionamento da nossa sociedade. No sistema democrático em que vivemos não só é esperado, como exigido, que os cidadãos como eu avaliem e julguem a actuação dos políticos. É daqui que retiro a legitimidade para escrever esta mensagem - por favor não me obriguem a ir ler a "Floresta das Asneiras".
A nossa sociedade também escolheu um modelo público para a actividade académica. As universidades, bem como a investigação e a produção de trabalhos académicos são financiados pelo orçamento de estado, para o qual eu contribuo. Também nesta matéria não vou fugir à minha obrigação, como cidadão, de avaliar e julgar a actuação da comunidade académica. Já não vejo a necessidade de criticar publicamente obras realizadas por iniciativa de membros da sociedade civil que as realizam com um espírito de voluntarismo recorrendo aos seus próprios meios para as financiar.
Para ter a menor hipótese de sucesso, Vasco Graça Moura percebeu e bem que era fundamental a CNDC estar dotada de credibilidade académica. Foi criado um concelho científico na comissão. Foi recrutado para a comissão um dos melhores e mais respeitados académicos portugueses - o prof. Luis Albuquerque. Isto está tudo bem e não vejo como se possa criticar esta actuação. Foram utilizados fundos públicos para, recorrendo aos descobrimentos, melhorar e aumentar a imagem de Portugal no estrangeiro. Acho tudo isto muito bem.
Por essa altura Mascaranhas Barreto publica a sua obra (que eu nunca li). Sendo uma iniciativa de um cidadão que não recorreu a fundos públicos para a financiar, posso optar por comprar ou não comprar. Posso optar por ler ou não ler. Estou no meu direito de considerar a obra uma asneira pegada ou de lhe dar valor. Não vejo a menor necessidade de ridicularizar o autor publicamente pela iniciativa que tomou.
Dado o tema da obra, acho natural que a CNCD se pronunciasse sobre o seu conteúdo. É o tipo de obra que merece alguns artigos de crítica em jornais e revistas. Já não encontro argumentos para justificar que se publiquem *vários* livros a criticar as ideias de Mascaranhas Barreto. A dimensão da resposta ao livro de Barreto por parte dos membros da CNCD não tem a menor justificação porque não foi para isso que a CNCD foi criada e não é para esse tipo de actuação que eu pago impostos. Os recursos (muitos e bons) da CNCD teriam sido muito mais bem empregues a escrever obras a enaltecer D. Henrique, D. João II, Dias e Gama do que a escrever livros para achincalhar Barreto. Falta-me a coragem para especular sobre as razões que levaram Vasco Graça Moura a liderar este tipo de actuação - o próprio Graça Moura é a pessoa indicada para se explicar.
No meio de toda esta história, o prof. Luis Albuquerque publica as "Dúvidas e Certezas". Nunca tendo lido este livro, dou ao prof. Luis Albuquerque o benefício da dúvida e acredito que seja uma obra de grande mérito académico e de grande utilidade dada a controvérsia instalada sobre esta temática. Acontece que, talvez até contra a vontade do prof. Luis Albuquerque, esta obra foi e ainda é o principal instrumento utilizado por aqueles que se esforçam por negar, ridicularizar ou menosprezar as teorias do "agente secreto" e da nacionalidade portuguesa de Colombo. No tipo de crítica que podemos ler no blog da pseudo-história, o prof. Luis Albuquerque é sempre metido na equipe de Vasco Graça Moura. Nunca é citada a "Floresta das Asneiras" mas as "Dúvidas e Certezas" são citadas tentando fazer o leitor acreditar que as opiniões de Graça Moura são as mesmas de Luis Albuquerque e vice-versa. Os autores do referido blog utilizam o mesmo tipo de táctica no campo inverso, metendo no mesmo saco Luciano da Silva e Silva Rosa, dois autores que em comum só tem o tema que abordam, e mesmo assim só muito vagamente.
Se há alguma conclusão nesta longa mensagem é que na minha opinião legitimamente expressa como cidadão de uma democracia, a enorme (e provavelmente merecida) credibilidade e reputação do prof. Luis Albuquerque foi objecto de aproveitamento político. Mesmo que o prof. Luis Albuquerque esteja isento de culpa, não está isento de responsabilidade pelo cargo que aceitou desempenhar. Dando novamente o benefício da dúvida ao prof. Luis Albuquerque, parece-me que o combate às teorias do "agente secreto" não será a melhor forma de defender a sua credibilidade como académico. Seria muito mais útil à memória do prof. Luis Albuquerque combater o aproveitamento indevido da sua reputação por parte de pessoas como Vasco Graça Moura, Taviani e J.C.S.J.
Ainda em defesa do prof. Luis Albuquerque, apesar de nunca o ter lido, gostava de lembrar as mensagens que escrevi sobre autores que escreveram sem os recursos ao dispor dos autores do século XXI (a Internet) e sobre novas descobertas feitas neste século e que não eram do conhecimento dos autores do passado.
[Espero não receber em resposta a esta mensagem argumentos que vão no sentido de justificar a necessidade de proteger o cidadão comum e ignorante de falsas ideias. Por uma questão de princípio, não aceito argumentos que partem do pressuposto que o povo português é estúpido.]
Francisco"
Francisco
ResponderEliminarO que pensa a respeito da CNCD é consigo, a opinião é livre, nada tenho a ver com o assunto.
Não admito que haja qualquer insinuação de que as " Dúvidas e certezas..." foram subsidiadas com dinheiros da Comissão pois é uma enorme mentira e verdadeira aleivosia.Trata-se de uma obra editada pela Vega em 1991, e, posteriormente, pelo Círculo de Leitores, que editou várias outras obras de Luís de Albuquerque.Das "Dúvidas e Certezas" há um capítulo de seu nome "Lá vem Cristóvão Colombo que tem muito que contar" que mereceu de Graça Moura o seguinte comentário:
" ...Temas como o da Escola de sagres, da política de sigilo ...e da nacionalidade de Colombo são tratados om saber, bom senso e paciência dignas de melhor sorte canónica, e, espera-se, sobretudo merecedores de melhor sorte na comunicação social do que a que tiveram algumas agressões de baixa estirpe a que é dada resposta."in " A Floresta das Asneiras" pag 15
Se se espanta por Luís de Albuquerque, com a credibilidade e reputação que tinha e tem, se ter metido nesta polémica, consulte http://ph-colombina.blogspot.com/2008/12/subsdios-para-histria-de-uma-polmica.html.
Ele não se meteu, meteram-no, e o seu livro vem, para além do mais desmascarar o plágio de Barreto
http://kristol-goulm.blogspot.com/2008/12/le-professeur-mascarenhas-barreto-est.html
http://kristol-goulm.blogspot.com/2008/12/blog-post.html
"Seria muito mais útil à memória do prof. Luis Albuquerque combater o aproveitamento indevido da sua reputação por parte de pessoas como Vasco Graça Moura, Taviani e J.C.S.J."
Deve estar a brincar! Nem comento!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Como já é habitual o professor Manuel Rosa vem de novo provar que ele é deveras quem mais sabe sobre este tema e que os nossos historiadores não fizeram o seu trabalho.
ResponderEliminarSenhor Manuel Rosa,
ResponderEliminarAgradeço muito este novo contributo para a verdade histórica. A sua capacidade de investigar cada dica até ao fim é admirável. Agradeço a foto da torre nos EUA que deixa-nos ver com os nossos próprios olhos um feito dos nossos navegadores em território americano 100 anos antes de outro qualquer.
Com o passar do tempo prova-nos quanto pouco sabíamos sobre estes temas e ao mesmo tempo consegue provar quanto errados estavam todos os outros que se meteram a escrever sobre Colombo.
Li o seu livro e duvidei que a história estivesse tão errada como a descreveu. Certo que as minhas dúvidas eram incitadas pelas pessoas de quem trata neste artigo.
Hoje a minha opinião mudou.
Clara Leal
Dr. Manuel Rosa, de certo que os ilustres autores do outro blogue e a sua alargada comitiva andam já a planear como lhe baixar as orelhas mas é tarde porque já começamos a ver onde se pode encontrar o asno das asneiras e em qual agraciada floresta mora.....
ResponderEliminarManuel Rosa
ResponderEliminarAgradeço a alteração feita ao seu post primitivo.
Sobre o artigo cumpre-me dizer apenas duas coisas:os tais dois ou três livros (esqueceu, infelizmente, Luís de Mello Vaz de São Payo) foram críticas á obra de Barreto,e cumpriram bem o seu propósito.Não pretendem ser livros de investigação exaustiva á vida de Colombo. No que respeita á obra de Graça Moura, recomendo-lhe que leia " D. João II", de Adão da Fonseca. Ele diz exactamente o mesmo sobre o cumprimento pelos espanhois do Tratado das Alcaçovas/Toledo. Mais um pseudo-historiador, não?
No tocante ao Marquês de Abrantes,que deixou passar uma "gralha" no seu livro chamando Isabel a Filipa, fica este site para meditar na Torre de Newport.
http://sinclair.quarterman.org/archive/2000/11/msg00639.html
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Maria Benedita,
ResponderEliminarFica claro que ninguém pode ler tudo e também o facto que muitos autores se apoiam em outros que podem ou não estarem errados.
O meu intento é tentar chegar a uma verdade sobre quem foi o Almirante das Índias e que estava ele a fazer em Portugal e em Castela.
Não estou empenhado numa missão de criticar os outros autores. Faço-o sim quando esses são usados para obscurecer a verdade em vez de a iluminar.
Quanto ao Adão da Fonseca não tenho planos de fazer critica ao livro dele que tenho em casa e me parce ser um bom trabalho mas não me lembro em que página ele escreveu que os Reis Católicos compriam o Tratado de Alcáçovas e faziam tudo o possivel para o não quebrar como disse o Vasco G. Moura. Se poder apontar em qual página isso vem escrito gostaria de saber.
O que me lembro é que Adão da Fonseca entendeu que D. João II queria-se proteger contra Castela e fez um tratado com França, renovou o tratado com Inglaterra e fez outro tratado com Maximiliano.
Mas mesmo que o Adão da Fonseca diga que os Reis Católicos faziam tudo o possivel para cumprir o tal tratado isso não queira dizer que não o quebraram ao apoiarem os Braganças contra D. João II porque isso vinha proibido de eles fazerem no dito tratado.
E se Adão da Fonseca diz o mesmo que Vasco G. Moura nesse sentido então deve não ter lido o dito tratado com a devida cautela e alguém deveria de alertá-lo para isso pode ser que ele corriga-se numa futura edição.
Aradecia que me fizessem o mesmo favor de me corrigir quando digo algo que é contrário aos factos mas apontando onde estão os factos e não para pistas erróneas que acabam de ser uma perca de tempo.
Manuel Rosa
... (A primeira e mais importante era o facto da vida portuguesa de Colon não ser conhecida. Pois tal como os outros feitos dos portugueses no mundo, tudo foi metido debaixo de um "contentor" espanhol e muitos dos nomes e feitos moficados para um povo Americano entender).
ResponderEliminarO culpado de não se conhecer a história de Portugal no estrangeiro não é esse contentor espanhol... é o caixote do lixo português!
A culpa é NOSSA e é devida ao analfabetismo dos portugueses ANALFABRUTOS ILETRADOS, porque o querem ser,
é uma vergonha de ser português no estrangeiro.
Aqui na Suíça uma elevadíssima percentagem dos filhos de emigrantes portugueses são postos em classe especiais par deficientes, derivado ao baixíssimo nível de educação que os seus pais lhes transmitiram, isto passa-se actualmente!
Por isso vejo muito mal os portugueses e sua história começarem a sair debaixo do tal "contentor espanhol" para ao menos dizerem no Canada que João Vaz Corte Real esteve aqui antes de Cabot & Cartier! Ou dizerem em Inglaterra que o pirata da Rainha aprendeu a navegar no Pacifico com um piloto português! etc etc.
Estes cinco milhões de portugueses não sabem nada da história de Portugal e os esforços de Manuel Rosa e outros são infelizmente inúteis. Estado português submisso a Espanha /UE, com um povo iletrado a sua história será alienada, é inevitável.
Pessoalmente detesto Colombo.
Tanto tempo e esforços perdidos com este pombo e deixam os monumentos portugueses na ruína, nem por serem património da humanidade escapam!
Vergonha!
José Manuel CH-GE
Caro José Manuel
ResponderEliminarTem toda a razão!
A culpa não é dos espanhóis.
A culpa não é dos ingleses.
A culpa não é dos franceses.
A culpa é exclusivamente nossa!
A culpa é de de todos os portugueses, que permitiram que o seu País fosse transformado num lixeiro.
A culpa é de todos os portugueses que permitiram que a sua História fosse adulterada.
A culpa é de todos os portugueses, que se demitiram de pensar.
A culpa é exclusivamente nossa. Porque não nos respeitamos, nunca nos faremos respeitar.
Airmid
Manuel Rosa
ResponderEliminarVeja as págs 118 a 128 do D. João II de Adão da Fonseca.
Claro que os Reis Católicos entraram na conjura contra D. João II, e Adão da Fonseca, na pág. 130, adianta uma ameaça dos Reis Católicos contra o rei português no caso deste formalizar a sucessão em D. Jorge de Lencastre em vez de D. Manuel.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Tratado de Alcáçovas: Otrosí, quisieron los dichos reyes, rey e reina de Castilla e de Cecilia e de Aragón, etc., y les plugo para que esta paz sea firníie, estable, e para siempre duradera, e prometieron de agora para en todo tiempo, que por sí ni por otro público ni secreto, ni sus herederos ni sucesores, no turbarán, molestarán ni inquietarán, de hecho ni de derecho, en juicio ni fuera de juicio los dichos señores reyes ni príncipes de Portugal, ni los reyesque por tiempo fueren de Portugal ni sus reinos....
ResponderEliminarMaria Benedita,
ResponderEliminar"... fica este site para meditar na Torre de Newport. http://sinclair.quarterman.org/archive/2000/11/msg00639.html"
Meu Deus!!!! A senhora pode-nos dizer qual foi a viagem registada em algum documento coevo que Henry Sinclair emprendeu até à Nova Inglaterra? Um só documento basta.
O que me irrita mais é que igual aos estrangeiros os Portugueses descartam completamente uma verdadeira parte da sua história PROVADA para apoiarem ideias que não estão provadas.
É facto que João Corte-Real navegou aquelas costas.
É facto que seu filho Gaspar Corte-Real foi enviado para aquelas costas.
É facto que Gaspar desapareceu ou no mar ou em terra.
É facto que Miguel Corte-Real foi enviado para aquelas partes em busca de Gaspar.
É facto que depois de se separarem um para Norte outro para Sul, o barco de Miguel Corte-Real não regressou ao ponto de encontro planeado e que aquele barco que regressou não esperou nem procurou Miguel mas seguiu para Portugal dando este relato.
É facto que a Pedra de Dighton que fica na mesma baía e uns poucos kilometros da Torre diz Miguel Cortereal 1511.
....
Agora salta-se fora dos factos para impingir uma viagem fantasiosa de Henry Sinclair ao mesmo local onde estava Miguel Corte-Real.
E a senhora parece apoiar isso!!!!!!
Os testes de Carbon-14 são inconclusivos e foram feitos com uma ideia em mente. Apoiar uma só tese.
O incrivel nisto tudo é que a tese que mais deveria ser apoiada pelos Portugueses e que é aquela que tem mais factos á vista é aquela que os portugueses mais despresam.
Porquê?
Esta deveria de ser a tese mais apoiada e nós deveríamos de lutar por ela e deveríamos de requerer que eles provassem que não é verdade em vez de requerermos que nos provem que é verdade primeiro para depois aceitarmos.
http://christo-colon.blogspot.com/2008/11/unidentified-columbus.html
ResponderEliminarSobre os Corte Real e o Canada há muito para descobrir nos arquivos dinamarqueses franceses e Ingleses e seus coleccionadores particulares.
ResponderEliminarA copia do documento privado dinamarquês desapareceu da www ! Esse documento autentificava a data da expedição luso dinamarquesa aos USA & Canada.
Extracto da lenda indiana "Le vaisseau en feu"- dos Corte-Real contada por francófonos tendenciosos!
Ver integralidade aqui por mim editado na Wiki;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o:Jo%C3%A3o_Vaz_Corte_Real
Nessa época ninguém sabia quem era João Vaz Corte Real nos Wikis.
Le vaisseau en feu
... (En 1500, Gaspar Corte-Real, navigateur portugais, vint dans ces parages.
C'était un aventurier assez dépourvu de scrupules, car non satisfait de trafiquer avec les Indiens, il aborda un jour sur la côte de Gaspé, non loin, croit-on, du Cap des Rosiers où trente-quatre ans plus tard, Jacques Cartier le malouin devait prendre possession solennelle du pays.
Corte-Real invita les principaux chefs à monter sur sa caravelle. Il leur fit fête, les enivra et les pauvres malheureux ne s'éveillèrent qu'en plein océan, en route pour le Portugal, où ils furent vendus comme esclaves.
Enhardi par ces succès, Gaspar revenait en 1501 pour pénétrer plus avant et jeter l'ancre sur les rives de l'île au Héron dans l'échancrure où s'élève aujourd'hui notre quai.
Un grand nombre d'Indiens s'étaient rassemblés ici, car l'île est fort giboyeuse et Corte-Real séjourna plusieurs jours, trafiquant avec les naturels qui avaient l'air sans méfiance. En réalité, ils n'attendaient que l'occasion pour venger leurs frères.
Par une nuit noire, une forte troupe sauvage envahit le bâtiment, massacra tout l'équipage. Seul Corte-Real eut la vie sauve; sa mort devait être plus lente. Garrotté étroitement, il fut placé sur le roc du Héron. Là, durant trois heures, pendant que la mer assiégeait petit à petit l'écueil, on tourmenta le prisonnier de toute façon. Enfin, on l'abandonna à la minute où la marée montante venait lécher le dessus du roc. Pouce par pouce, le Portugais vit venir la mort; à la mer étale, le malheureux avait disparu.
L'été suivant, en 1502, Miguel Corte-Real, frère de Gaspar, inquiet, partit à son tour de Lisbonne et atteignit la Baie des Chaleurs. Il y retrouvait la caravelle toujours embossée au centre de l'île au Héron.
Le vaisseau paraissait intact, nul être vivant sur le pont. On approcha, mais aussitôt une large troupe de canots sauvages entoura le nouveau bâtiment; comme des singes, les naturels grimpèrent à bord, massacrant une partie de l'équipage dans l'imprévu de la surprise. Le capitaine et ses hommes se ressaisirent et allèrent se barricader en arrière; ils s'armèrent en hâte, pour vaincre ou succomber. La caravelle laissée sans direction allait à la dérive. Les blancs comprirent qu'ils étaient perdus, alors, ils firent le serment de ne pas se rendre: ils mourront ensemble. Ils viendront même promirent-ils, hanter pendant mille ans après leur mort, la Baie des Chaleurs. Ils se précipitèrent en dehors de l'arrière, surprirent les sauvages, mais, durant la rencontre, le feu s'alluma à bord. Toutes ses voiles en feu, le navire courut sur les eaux, puis disparut. Un Indien seul se sauva et c'est lui qui raconta l'histoire).
Fonte ;
Université de Moncton, Centre d'études acadiennes, Fonds Catherine-Jolicoeur, 63.008
José Manuel CH-GE
Manuel Rosa
ResponderEliminarEu não digo NADA sobre a Torre de Newport!
Para dizer seja o que for tenho que saber, e ainda não sei!
Disse-lhe para meditar no site que lhe mandei, pois a proveniência é á prova de bala, e meditar é, exactamente o que estou a fazer.
Sobre a Pedra de Dighton...é o meu nome que lá vejo, posso ver o seu, o do Presidente da República, etc, etc! Ali pode ver-se tudo o que se queira, até o Miguel Corte-Real!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
«O indivíduo é apenas o que a sua época e o seu meio permitem que ele seja».
ResponderEliminarLucien Febvre
Parto desta citação de Lucien Febvre para expor algumas ideias sobre o que tenho lido acerca da História dos Descobrimentos Portugueses, envolvendo também o Almirante do Mar Oceano.
Ora, na História da Humanidade todo o homem, todo o historiador é “filho do seu tempo” pois estando limitado às ideologias, metodologias de trabalho e tecnologias da sua época, irá produzir apenas o conhecimento que se consegue obter através desses meios. Consequentemente, todo esse trabalho historiográfico que produziu será melhor apreendido pela sociedade onde está inserido. Os historiadores da primeira metade do século XX tiveram a sua própria metodologia de trabalho que lhes permitiu chegar a determinados conhecimentos; assim como sucedeu com os historiadores que lhes seguiram e que através de novos meios de trabalho conseguiram ir mais além - ou não – superando os seus predecessores.
É verdade que todos nós erramos. Jaime Cortesão teve os seus erros e Luís de Albuquerque também. Naturalmente, teorias de Luís de Albuquerque e de outros serão refutadas - a História está em constante regeneração e face ao aparecimento de novas provas e teorias devidamente fundamentadas o passado terá que ser reescrito! É assim que evolui a História!
No entanto, para alguns parece que não é bem assim. Marrou escreveu que “a História é o que o historiador consegue abraçar do passado”(Do Conhecimento Histórico, p.52), mas o que é evidente é que alguns só abraçam o que lhes interessa. Continua-se a olhar literalmente para o que dizem as crónicas, os relatos, contratos e outros documentos duvidosos elaborados por interesse e que deturparam a realidade, levando a um tipo de historiar fechado e definitivo sem margem de progresso para a renovação. É claro que sem provas não se faz história, mas como disse Jaime Cortesão: “Buscar e descobrir documentos é excelente. Saber interpretá-los é mais e melhor.”
Neste sentido, nunca é demais recordar o que disse o especialista e experimentado Almirante Gago Coutinho, até porque as suas palavras continuam actuais face à falta de certo alinhamento historiográfico:
“A História dos Descobrimentos Marítimos tem pecado por falsidade técnica, porque aqueles que a escreveram, privados de documentação e desconhecendo a arte náutica [nem todos], se apoiaram no pouco que se lê nos cronistas, fiados estes mesmos nas versões orais que corriam e que deformavam os acontecimentos”.
Pior ainda é ver que se pretende fazer história com base em autores desactualizados e que não estudaram a fundo a documentação (FONTES) sobre a vida de Cólon; mas como souberam refutar os evidentes erros de Mascarenhas Barreto – e apenas isso, nada de novo trouxeram – , somente reforçaram a “tapada” versão da historiografia “oficial”. Ora, este é um tipo de historiar que pede pouco e como pede pouco nada de relevante trará ao conhecimento histórico!
Estamos perante um problema que infelizmente parece abranger as instituições de ensino do nosso país. Os próprios professores universitários queixam-se de colegas que ao prepararem as suas comunicações praticamente não se baseiam em fontes, mas no que outros autores já disseram sobre determinado assunto. E não pensem que estou a inventar. Ainda há uns meses atrás a RTP1 emitiu o programa dos Prós e Contras, salvo o erro na Academia das Ciências de Lisboa e, precisamente, uma das temáticas abordadas foi a pouca qualificação dos nossos doutores, chegando mesmo a ser dito que muitos não sabiam fazer investigação.
Ora que comunidade cientifica é esta que não sabe lidar, ou não quer saber lidar com as fontes? Eu respondo: é uma comunidade cientifica que contribui para o engano.
Nós por cá, procuramos interpretar as fontes sem preconceitos até porque podemos deparar com pormenores que tenham escapado a outros e que nos permitam levantar novas interpretações. À boa maneira de Maquiavel - que não deu muita importância ao que já estava escrito - há que teorizar sobre o que se observa na fonte. Antes um grupo de abelhas construtoras do que um bando de papagaios!
Nos por cá, seguimos também os conselhos de Vitorino Magalhães Godinho de reler as obras clássicas, “obras que marcaram rupturas, consignaram conquistas da investigação científica e apontaram caminhos”(A Expansão Quatrocentista, p.13); mas, não nos deixamos formatar e tiramos as nossas próprias conclusões daquilo que apreendemos.
Outra achega: Karl Popper deu grandes contributos à ciência histórica. Será que eles são seguidos como se costuma afirmar?
Segundo Popper qualquer teoria é conjectural e provisória pois poderá vir a ser refutada por novos factos. Se seguirmos o seu conexionismo temos de ter em conta que a ciência não se limita a resolver problemas, antes, coloca problemas. Mas o que vemos é uma ciência histórica jovem, ainda criança, fechada a novas problemáticas, patrocinando uma historiografia estagnada de «método míope», Positivista e sem vontade de andar.
Devo confessar a minha surpresa ao ver que a teoria da origem genovesa de Cólon foi mal defendida por José Manuel Garcia no tal debate do programa da RTP2, até porque as duas pessoas que estavam na oposição nem eram historiadores. No entanto, isto só mostra que a teoria de um Cólon genovês cada vez tem menos sustentação. É certo que a problemática em torno de Colón e muitos outros assuntos ligados à história dos descobrimentos permanecem em aberto. Mesmo para os mais cépticos, o tempo irá mostrar o quão limitada é a sua visão.
Hoje em dia, mais capacitados, e depois de mais de 500 anos de embustes sobre a vida do Almirante do Mar Oceano ainda temos o tal indivíduo que não aceita «o que a sua época e o seu meio permitem que ele seja» nem que adquira, neste caso, a capacidade de demarcação de teorias e conhecimentos desactualizados e, que nunca bateram certo, forjados forçosamente.
É tempo dos historiadores da pseudo-transe colombina olharam para a História com olhos atentos. Mais, é tempo da criança deixar de fazer birra e largar a chucha para poder crescer livremente, para se poder vestir e pensar por si própria!
M. O. B.
M.O.B.
ResponderEliminarNo seu texto falta uma coisa, e primária: a assinatura.
Maria Benedita
Sobre o cumprimento do Tratado de Alcáçovas-Toledo:
ResponderEliminarNa sua palestra sobre D. João II efectuada há cerca de um ano na Sociedade de Geografia de Lisboa, a actual Presidente da Academia Portuguesa de História, pelo menos na fase de perguntas, e questionada por mim, afirmou que D. João II tinha necessidade dum novo Tratado (Tordesilhas), não por causa do possível conhecimento da existência do Brasil, mas para proteger todo o comércio em África, pois OS ESPANHÓIS VIOLAVAM continuamente o Tratado de Alcáçovas, navegando nas águas portuguesas até à Mina.
Carlos Calado
Caro Carlos Calado
ResponderEliminarAcha que Tordesilhas tem apenas essa vertente menor?
Não havia outra maneira de resolver a questão das navegações piratas dos espanhois até á Mina?
Repare que Tordesilhas é PIOR para Portugal que as Alcáçovas!
Dou-lhe o mesmo conselho que dei a Manuel Rosa: leia Adão da Fonseca, " D. João II", pags 118 a 128.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Caro Carlos Calado
ResponderEliminarEsqueci-me de uma coisa: o que é que garantia que os piratas espanhois iriam cumprir esse novo tratado? Se não cumpriam o das Alcáçovas, porquê negociar outro, e pior para nós, que podia, igualmente, não ser cumprido?
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
http://www.twcenter.net/forums/showthread.php?t=191601&page=5
ResponderEliminarChronology of the Portuguese Voyages of Discovery
1147—Voyage of the Adventurers. Soon before the siege of Lisbon by the crusaders, a Muslim expedition left in search of legendary Islands offshore. They were not heard of again.
1336—First expedition to the Canary Islands. Another 2 in 1340 and 1341.
1412—Price Henry, the Navigator, orders the first expeditions to the African Coast and Canary Islands.
1419—João Gonçalves Zarco and Tristão Vaz Teixeira discovered Porto Santo island, in the Madeira group.
1420—The same sailors and Bartolomeu Perestrelo discovered the island of Madeira, which at once began to be colonized.
1422—Cape Não, the limit of Moorish navigation is passed as the African Coast is mapped.
1427—Diogo de Silves discovered the Azores, which was colonized in 1431 by Gonçalo Velho Cabral.
1434—Gil Eanes sailed round Cape Bojador, thus destroying the legends of the ‘Dark Sea’.
1434—the 32 point compass-card replaces the 12 points used until then.
1435—Gil Eanes and Afonso Gonçalves Baldaia discovered Garnet Bay (Angra dos Ruivos) and the latter reached the Gold River (Rio de Ouro).
1441—Nuno Tristão reached Cape White.
1443—Nuno Tristão penetrated the Arguim Gulf.
1444—Dinis Dias reached Cape Green (Cabo Verde).
1445—Alvaro Fernandes sailed beyond Cabo Verde and reached Cabo dos Mastros (Cape Red)
I446—Alvaro Fernandes reached the northern Part of Portuguese Guinea
1452—Diogo de Teive discovers the Islands of Flores and Corvo.
1458—Luis Cadamosto discovers the first Cape Verde Islands.
1460—Death of Prince Henry, the Navigator. His systematic maping of the Atlantic,reached 8º N on the African Coast and 40º W in the Atlantic (Sargasso Sea) in his lifetime.
1461—Diogo Gomes and António Noli discovered more of the Cape Verde Islands.
1461—Diogo Afonso discovered the western islands of the Cabo Verde group.
1471—João de Santarém and Pedro Escobar crossed the Equator. So the southern hemisphere was discovered and the sailors began to be guided by a new constellation, the Southern Cross. The discovery of the islands of São Tome and Principe is also attributed to these same sailors.
1472—Corte Real and Alvaro Martins Homem reached the Land of Cod, now called Newfoundland.
1475—Colombus (Critovão Colombos) arrives in Portugal.
1476—João Coelho visits the West Indies. It seems one of the sailors aboard was called Critovão Colombos.
1482—Diogo Cão reached the estuary of the Zaire (Congo) and placed a landmark there. Explored 150kms upriver to the Ielala Falls.
1484—Diogo Cão reached Walvis Bay, south of Namibia.
1487—Afonso de Paiva and Pero da Covilhã traveled overland from Lisbon in search of the Kingdom of Prester John. (Ethiopia)
1488—Bartolomeu Dias, crowning 50 years of effort and methodical expeditions, rounded the Cape of Good Hope and entered the Indian Ocean. They had found the "Flat Mountain" of Ptolomeu's Geography.
1489/92—South Atlantic Voyages to map the winds
1490—Colombus leaves for Spain after his father-in-law's death.
1492—First exploration of the Indian Ocean.
1492—Christopher Columbus, reaches the West Indies, thinking to be somewhere in Asia.
1494—The Treaty of Tordesilles (46º 37' W), the pope divided the world into two parts, between Portugal and Spain.
1495—Voyage of Joao Fernandes, the Farmer, and Pedro Barcelos to Greenland. During their voyage they discovered the land to which they gave the name of Labrador (lavrador, farmer)
1494—First boats fitted with cannon doors and topsails.
1498—Vasco da Gama led the first fleet around Africa to India, arriving in Calicut.
1498—Duarte Pacheco Pereira explores the South Atlantic and the South American Coast North of the Amazon river
1500—Pedro Álvares Cabral discovered Brazil on his way to India.
1500—Gaspar Corte Real made his first voyage to Newfoundland, formerly known as Terras de Corte Real.
1502—Miguel Corte Real set out for New England in search of his brother, Gaspar. João da Nova discovered Ascension Island. Fernão de Noronha discovered the island which still bears his name.
1503—On his return from the East, Estevão da Gama discovered Santa Helena island.
1506—Tristão da Cunha discovered the island that bears his name. Portuguese sailors landed on Madagascar.
1509—The Gulf of Bengal crossed by Diogo Lopes Sequeira. On the crossing he also reached Malacca.
1512—António de Abreu discovered Timor island.
1513—The first trading ship to touch the coasts of China, under Jorge Álvares.
1519-1522—Voyage round the world by the Portuguese sailor Fernão de Magalhães, then in the service of Spain. During the voyage the passage linking the Atlantic to the Pacific was discovered (Strait of Magellan).
1522—Australia is discovered by Cristovão de Mendonça (1522) and Gomes de Sequeira (1525).
1526—Discovery of New Guinea.
1541—Fernão Mendes Pinto, Diogo Zeimoto and Cristovão Borralho reached Japan.
1542—The coast of California explored by João Rodrigues Cabrilho.
1557—Macau (Macao) given to Portugal by the Emperor of China as a reward for services rendered against the pirates who infested the China Sea.
1595—Pedro Fernandes Queiroz, then in the service of Spain, discovered the Marquise Islands.
1660—Voyage of David Melgueiro, in the service of Holland, from Japan to Portugal via the Arctic Ocean.
Eu gostaria saber como é que uma pessoa como o Manuel Rosa, que mal sabe falar português, que pior o sabe escrever, e sem ter algum diploma universitário tem o descaramento de atacar pessoas tão acima do seu nivel?
ResponderEliminarTalvez seja porque como galileu ele prefere duvidar do "bom senso" comum dessas pessoas acima deles ?
ResponderEliminarDeu para perceber ou quer ver a argumentação dos procuradores do bom senso que da a terra como centro do universo?
Caro Anónimo das 7h17m
ResponderEliminarQue pedantismo vir evocar diplomas!
Como se os Diplomas tivessem algum significado, quando não se acompanham de um estudo profundo.
Que ridículo!
Evocar diplomas, quando os diplomados, nem tiveram o bom senso de raciocinar e perceber que um Homem que escrevia como Colombo escreveu, nunca poderia ser um Tecelão semi-analfabeto....
Meu caro, ponha a memória a funcionar, e veja de quantos anos, e de que esforço, necessitou na sua aprendizagem.
E se o seu trauma são os Diplomas, já devia ter percebido, que a maior parte das pessoas que aqui escrevem e acompanham o Manuel Rosa, são óbviamente, no mínimo licenciadas.
Licenciados em Universidades Públicas, devo acrescentar.
E já agora, Licenciadas no tempo em que as Provas Públicas eram obrigatórias, e os Cursos Superiores não se concluíam por Fax aos Domingos.
Fui clara?
Airmid
Caro Anónimo das 7h17m
ResponderEliminarQue pedantismo vir evocar diplomas!
Como se os Diplomas tivessem algum significado, quando não se acompanham de um estudo profundo.
Que ridículo!
Evocar diplomas, quando os diplomados, nem tiveram o bom senso de raciocinar e perceber que um Homem que escrevia como Colombo escreveu, nunca poderia ser um Tecelão semi-analfabeto....
Meu caro, ponha a memória a funcionar, e veja de quantos anos, e de que esforço, necessitou na sua aprendizagem.
E se o seu trauma são os Diplomas, já devia ter percebido, que a maior parte das pessoas que aqui escrevem e acompanham o Manuel Rosa, são óbviamente, no mínimo licenciadas.
Licenciados em Universidades Públicas, devo acrescentar.
E já agora, Licenciadas no tempo em que as Provas Públicas eram obrigatórias, e os Cursos Superiores não se concluíam por Fax aos Domingos.
Fui clara?
Airmid
Caro Anónimo das 7h17m
ResponderEliminarQue pedantismo vir evocar diplomas!
Como se os Diplomas tivessem algum significado, quando não se acompanham de um estudo profundo.
Que ridículo!
Evocar diplomas, quando os diplomados, nem tiveram o bom senso de raciocinar e perceber que um Homem que escrevia como Colombo escreveu, nunca poderia ser um Tecelão semi-analfabeto....
Meu caro, ponha a memória a funcionar, e veja de quantos anos, e de que esforço, necessitou na sua aprendizagem.
E se o seu trauma são os Diplomas, já devia ter percebido, que a maior parte das pessoas que aqui escrevem e acompanham o Manuel Rosa, são óbviamente, no mínimo licenciadas.
Licenciados em Universidades Públicas, devo acrescentar.
E já agora, Licenciadas no tempo em que as Provas Públicas eram obrigatórias, e os Cursos Superiores não se concluíam por Fax aos Domingos.
Fui clara?
Airmid
A questão é que Galileu tinha por opositores os seus pares e Manuel Rosa atreve-se a desmerecer de gente muito acima do seu nível cultural. Fazer uma comparação entre estes dois casos não é de licenciado ao domingo, é de diploma mill da Bennington university .
ResponderEliminarQuanto a Colombo ser tecelão analfabeto não é de universitário, é de jesuíta empedernido com muitos anos de prática.
O anónimo das 7 e 17
"Quanto a Colombo ser tecelão analfabeto não é de universitário, é de jesuíta empedernido com muitos anos de prática." ???
ResponderEliminarTenha ao menos a cortesia de teclar frases compreensíveis.
E já agora da-nos uma boa gargalhada quando diz que Galileu teve por opositores os "seus pares", ora vejamos:
-Martin Horky "assistante" de Antonio Magni: Ataques prinicpalmente ad hominem (aqui vai mais uma semelhança com o que se passa hoje em dia). Argumentou muito seriamente o seguinte: "« Os astros Mediceanos de nada servem, e como Deus jamais poderia ter criado coisas inuteis, esses astros não podem existir".
O fracasso desse ataque foi tão vergonhoso para a outra bancada que o proprio mestre de Horky, Magni, teve de expulsar esse "pare".
Vai mais outro exemplo de semelhança entre a configuração actual e a que estava em vigor quando a vossa bancada de dominicanos ainda tinha algum peso ?
Obviamente, esse Horky deve ser identificado com o sempre anónimo "Português Racional", ambos partilham um culto assombroso pelo absurdo.
ResponderEliminarÉ esse racionalismo tão particular, e insultante para mim como português, que o levou a escrever o seguinte:
"Não é necessário ler uma obra inteira para a criticar: basta entender do assunto por outras obras"
...
Vasco Graça Moura que Manuel Rosa critica neste post é cultíssimo e autor de dezenas de livros em vários temas. Manuel Rosa não tem diploma universitário, que eu saiba, e publicou um livro sobre um só tema. O que é que lhe dá o direito de criticar tão ilustre e credível personagem?
ResponderEliminarNinguém deve dar crédito a este Rosinhas especialmente quando todos os ACADÉMICOS do mundo aceitam que Colombo foi genovês. O livro de Manuel Rosa é uma treta copiada do Mascarenhas Barreto que nem deveria ter chegado aonde chegou. E ainda pior agora mete-se a criticar pessoas de tanto crédito. Não tem vergonha. A culpa é de apoiantes como os que vêm concordar com ele aqui que melhor deveriam estar calados.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Vasco Graça Moura é um dos nomes centrais da poesia portuguesa da segunda metade do Século XX, numa obra extensa, que integra o classicismo de contornos eruditos, até aos aspectos do quotidiano. Advogado, entre 1966 e 1983, está na escrita como poeta, ensaísta, ficcionista, dramaturgo, cronista e tradutor. Neste último, tem traduzido, entre outros, autores como Dante Alighieri, Petrarca, François Villon, Racine, García Lorca, Rainer Maria Rilke e Shakespeare.
ResponderEliminarIntelectual activo, presidiu à comissão executiva das comemorações do centenário de Fernando Pessoa (1988); presidiu à Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1988-95); dirigiu a revista Oceanos até 1995; director da Fundação Casa de Mateus e membro do conselho consultivo da Fundação Luso-Americana; Comissário-Geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha (1988-92) e para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1988/95), Director do Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian (1996/99). Foi também Director da RTP2 (1978) e Administrador da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (1979-89).
É membro do PSD e mantém-se desde 1999 como Deputado ao Parlamento Europeu. Integrou, ainda, os IV e VI Governos Provisórios, como Secretário de Estado da Segurança Social e dos Retornados, respectivamente.
Distinguido Oficial da Ordem de Santiago da Espada, salienta ainda o Prémio Pessoa em 2005 e o Prémio Vergílio Ferreira em 2007, bem como os Prémios de Poesia do PEN Clube Português (1994) e da Associação Portuguesa de Escritores (1997). No plano internacional, foi-lhe atribuída a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga (Macedónia, 2004) e tem a Medalha de Ouro da cidade de Florença desde 1998.
Em Abril de 2008, é distinguido com o Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura italiano, que distingue anualmente o melhor tradutor estrangeiro de obras italianas, por decisão unânime do júri. Citando a notícia[2] do Público, "Graça Moura distinguiu-se pela tradução de algumas das principais obras italianas como A Divina Comédia e Vita Nuova, de Dante Alighieri, e ainda Rime e Trionfi de Francesco Petrarca".
Juntamente com a filóloga Maria Alzira Seixo, é um dos mais conhecidos opositores à ratificação por Portugal do proposto Acordo Ortográfico defendendo que o Acordo Ortográfico serve interesses políticos e económicos do Brasil, pretende abrasileirar a ortografia de muitas palavras do português europeu.[3]
É o primeiro signatário da Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico, que desde 2 de Maio de 2008 recolheu mais de 90 000 assinaturas. [4]
Foi genro de Miguel Torga (1984-1985).
[editar] Obras publicadas
[editar] Poesia:
Modo Mudando (1963);
O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976);
A Sombra das Figuras (1985);
Sonetos Familiares (1994);
Uma Carta no Inverno (1997);
Testamento de VGM (2001);
Antologia dos Sessenta Anos (2002).
[editar] Ensaio:
Luís de Camões: Alguns Desafios (1980);
Camões e a Divina Proporção (1985);
Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000).
[editar] Romance:
Quatro Últimas Canções (1987);
A Morte de Ninguém (1998);
Meu Amor, Era de Noite (2001);
Enigma de Zulmira (2002).
[editar] Diário e Crónica:
Circunstâncias Vividas (1995);
Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999).
[editar] Traduções (resumo)
Fedra, de Racine
Andromaca, de Racine
Berenice, de Racine
O Cid, de Corneille
A Divina Comédia, de Dante
Cyrano de Bergerac, de Edmond de Rostand
O misantropo, de Molière
Sonetos, de Shakespeare
[editar] Notas
↑ Geneall
↑ Vasco Graça Moura vence Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura italiano (Público)
↑ Acordo Ortográfico: a perspectiva do desastre, comunicação à Assembleia da República em 7 de Abril de 2008
↑ www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/
[editar] Ligações Externas
Sítio Oficial de Vasco Graça Moura
Graça Moura no IPLB
Enciclopédia Saber Sapo
BIOGRAFIAS
A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_Gra%C3%A7a_Moura"
Categorias: Deputados de Portugal | Poetas Portugueses | Romancistas Portugueses | Ensaístas Portugueses | Dramaturgos Portugueses | Tradutores Portugueses | Prémio Pessoa
Foi inserido um comentário (Domingo, Março 01, 2009 1:18:00 PM) que contém uma citação de uma mensagem da minha autoria que se encontra em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=175855#lista
ResponderEliminarA mensagem pode ser lida na integra seguindo a ligação supra, bem como as mensagens antecendentes e seguintes que lhe dão o devido contexto.
Ao citador agradeço que tenha considerado o texto digno de ser citado.
Agradeço a todos tanto a minha defesa como a do Graça Moura mas neste caso de pouco servem.
ResponderEliminarOs factos são os factos.
Sobre diplomas eu digo aquilo que já disse anteriormente "Mais vale ter juizo sem diploma que diploma sem juizo".
Lei-se o livro "Cristóvão Colombo e a Floresta das Asneiras" somente quem queira saber onde errou Barreto.
Para quem queira saber da verdade sobre o 1º Almirante das Índias este livrito para nada serve.
O melhor do livro é um bom atento de V.G. Moura a decifrar a sigla do Almirante que é meritória de estar junto com as outras avançadas.
Mas no sentido de ser um livro que refuta a teoria portuguesa falha horrivelmente.
Nem é preciso perder tempo com o livro.
Estamos numa Nova Era de entendimento sobre a vida de Colon e sobre a sua sabedoria, sobre o seu estatuto social e sobre as suas manobras em Castela e nada da vida desse homem coadona com a vida de um plebeu artesão.
O véu foi roto basta agora levantar-lo e ver o que está debaixo.
Cara Maria Benedita,
ResponderEliminaro meu comentário foi para salientar que a opinião da presidente da Academia Portuguesa de História, Drª Manuela Mendonça, é oposta à opinião do Prof. Luís Adão da Fonseca, a qual a Maria Benedita invocou para corroborar o que escreveu Vasco Graça Moura (que os castelhanos cumpriam rigorosamente o tratado de Alcáçovas)e que Manuel Rosa contestou.
Não discorri sobre o Tratado de Tordesilhas.
A Maria Benedita é de opinião que Tordesilhas foi pior para Portugal do que Alcáçovas, mas eu vejo que Tordesilhas demonstra a visão realista de D. João II e verificamos que foi absolutamente eficiente: Portugal procurava prioritariamente chegar à Índia, não queria os espanhóis a estorvar em África e isso foi conseguido.
melhores cumprimentos
Carlos Calado
Caro Carlos Calado
ResponderEliminarClaro que Tordesilhas foi pior para Portugal que as Alcáçovas. Veja o que nos deixavam as Alcáçovas e a linha de demarcação de Tordesilhas. Adão da Fonseca é desta opinião e confesso que o sigo. Repare que a questão das Molucas não se poria com as Alcáçovas,e Portugal chegaria á Índia na mesma.
Quanto ao não cumprimento das Alcáçovas pelos espanhois, mesmo com as Terçarias de Moura, a espectativa era idêntica com Tordesilhas!E nem havia Terçarias!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Maria Benedita
ResponderEliminarDesculpe o atraso, mas não tenho tempo para acampar na Internet à espera do próximo comentário a cair no blog - estou a falar por mim! Há muito para fazer mas “quando é necessário aparece o missionário”.
Quanto ao básico ele está lá, basta ter olhos para tal. Contudo, o importante não é saber quem eu sou, e como já disseram várias vezes neste blog: «o importante são os factos» - sobre a vida do Almirante - históricos se possível. Mas vá lá, agora por ter deixado as minhas siglas não vá dizer que sou genovês.
M. O. B.
O Tratado de Alcáçovas tinha uma grave falha. Não dava nada aos espanhóis para que esses se sentissem contentados. Não lhes dava local nenhum para irem navegar livremente. Dava-lhes somente as Ilhas Canárias que não tinham nada de importante a comerciar.
ResponderEliminarPor isso os espanhóis insistiam em navegar até à Mina em segredo porque havia OURO lá. Isabel de Castela ajudava a matar D. João II porque receberia em recompensa acesso livre à Mina.
O Tratado de Alcáçovas protegia para Portugal os territórios abaixo das Ilhas Canárias CONTRA a Guiné e NÂO contra as Américas.
Ou seja, os territórios das Américas a Sul das Canárias mas afastados da Guiné (não contra a Guiné) estavam livres de serem conquistados pelos espanhóis desde 1480. O Tratado de Trodesilhas não diminui essa conquista para Portugal ou para Espanha simplesmente dividiu-a de forma concreta a evitar mais guerras no futuro.
Aqueles que negam que os espanhóis estavam a quebrar o Tratado de Alcáçovas olham para as relações entre Portugal e Castela com olhos de Espanhol. Não sabem que o Tratado de Alcáçovas foi sempre contestado pelos barcos espanhóis e que houve várias embaixadas para esclarecer que eles não tinham nem sequer direito de pescar naqueles mares. Ainda por cima negam totalmente o envolvimento da Corte de Castela na conspiração dos Braganças que é a mais alta violação do tratado. De certo Vasco Graça Moura como muy instruido que eh e com os postos que tinha deveria de entender isto muy bien ... mas aliás, era Comissário-Geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha, Será preciso explicar mais?
Chega de chacota!
ResponderEliminarHa que dizer que esse Vasco Graça Moura nunca foi licenciado em historia!
Algo de tão elementar não pode passar desapercebido.
Ao anónimo de Quinta-feira, Março 05, 2009 5:46:00 PM,
ResponderEliminarDe nada caro confrade, de nada.
Para que a nova geração de historiadores, e de leitores profanos, tenham todos os elementos em mão precisamos de pessoas como você que continuam a testemunhar esses acontecimentos que hoje em dia aparecem como actos de puro masoquismo.
Precisamos do contexto e dos detalhes, de todos eles sem excepções do tipo da pseudo neutralidade respeitando o bom nome de "ilustres" sem diplomas de historia e das suas instituições que ainda esta de vigor nos velhinhos sem tachos.
Por favor, se ainda tiver conhecimento inédito de certos factos que uma profana qualquer se recusa a divulgar NAO HESITE a revelar-los!
Parece que temos uma nova forma de fazer História: basta ter um fabuloso currículo e logo as FONTES começam a falar por si; logo teremos todos os problemas resolvidos. De facto é uma grande novidade, pelo menos para mim!
ResponderEliminarLucien Febvre dizia que a História devia ser feita por profissionais, mas, se os profissionais insistem em não ser profissionais o Manuel Rosa só tem que ir avante com o seu trabalho. Devem-se esquecer que muitos dos nossos maiores historiadores não tiveram formação em História e nem sequer defenderam tese. No entanto, dizem que o Manuel Rosa tem nível inferior, querem-no iliteratus. Pior são esses bloguistas literatus «quasi asinus coronatus».
Napoleão dizia que a História era uma mentira da qual se chegou a um consenso. Ora isto encaixa que nem uma luva no tecelão de Génova. Se a mentira de um Colombo genovês levou a um consenso geral a culpa é de quem deixou e contribuiu para tal acontecer!
M. O. B.
Ao M.O.B.
ResponderEliminarPelo seu post é evidente que não é genovista, mas é licenciado em História e, pelos vistos, inconformado com a classe. Foi por isso, não por querer sber quem é, que lhe disse para assinar. Há atitudes que se devem tomar de cara descoberta.
Maria Benedita
M.O.B.
ResponderEliminar"Se a mentira de um Colombo genovês levou a um consenso geral a culpa é de quem deixou e contribuiu para tal acontecer!"
Não. A culpa é de Rui de Pina, João de Barros, Piri reis, Waldseemuller, etc,etc,etc de todos os coevos que lhe chamaram genovês,e das Raccolta que mostraram documentos que um hipotético Colombo português não +possui( nem um!)
Piri Reis? Waldseemuller ?
ResponderEliminarNão acha que tem alguns séculos de atraso para forjar tais tolices ?
Como já disse, com testemunhas coevos se disse tudo, até que a terra era o centro do universo !
Ainda me lembro dos "coevos" que ha 20 anos para ca ainda afirmavam com muita papelada e sem a sombra de uma duvida que não havia agua sobre marte...talvez o anónimo das 11:27 foi um deles?
Caro Anónimo das 2.o5 PM de 5 de Março.
ResponderEliminarO Manuel Rosa tem todo o direito de defender a sua teoria.
Pouco me interessa se é Académico ou não.
Estudou a fundo a questão de Colombo, que foi exactamente o que os seus queridos Académicos nunca fizeram.
Os seus ilustres Académicos nem se deram ao incómodo de lêr um documento fundamental: Capitulações de Santa Fé.
Se o tivessem lido, teriam visto que está lá escrito ..." As Terras Descobertas...", quatro Meses antes da descoberta.
Os seus ilustres, não se deram ao trabalho de olhar para os Mapas Antigos, Martellus e Waldseemuller, por exemplo.
Se tivessem perdido uns minutos a olhar, veriam a América cartografada antes da descoberta oficial. Os seus Académicos, nunca se incomodaram em vêr o Mapa que Carlos V mandou copiar do original que D. Afonso IV enviou ao Papa, e que se encontra em Paris na Biblioteca Nacional, nem espreitaram, ao menos de relance, o Mapa Mundi de Ranulf Nyggeden de 1360, que se encontra no Brithish.
Se tivessem olhado, teriam visto que nestes, como em muitos outros, a Ilha Brasil cartografada a OESTE dos Açores. Oeste, percebe?
E se se preocupassem em investigar em vez de compilar, saberiam que as Cápsicum, são naturais da América. Não foram importadas de Africa, foram EXPORTADAS da América. Percebe?
E saberiam que o Vermelho do Pau Brasil da Mata Atlântica, é Púrpura.
Quero lá saber dos seus políticos académicos, ou dos seus diplomas e prémios.
Os políticos sempre se premiaram uns aos outros, pelo que nada disso significa verdadeiro mérito.
O que define um Académico, não é um Diploma é o seu Nível de Conhecimento.
E se lhe passa pela cabeça, que eu me vou calar, porque agitou à minha frente, uma licenciatura em Direito, está redondamente enganado, porque vou continuar a defender acérrimamente a verdadeira História do meu País.
Airmid
Ao Anónimo da Quinta-feira, Março 05, 2009 11:27:00 PM
ResponderEliminar"Não. A culpa é de Rui de Pina, João de Barros, Piri reis, Waldseemuller, etc,etc,etc de todos os coevos que lhe chamaram genovês,e das Raccolta que mostraram documentos que um hipotético Colombo português não +possui( nem um!)"
Primeiro que tudo não existe um hipotético Colombo Português porque o nome do homem nunca foi Colombo. Colombo nunca existiu em Portugal existiu sim um homem que fugiu para Castela e mudou o seu nome para Colon que não é a mesma coisa.
O seu comnetário dá pano para mangas.. dá.. talvez o anónimo é também tecelão?
Primeiro que tudo Rui de Pina mentiu sim. João de Barros não conta para nada pois não era vivo quando Colon vivia em Portugal e tinha só 10 anos quando Colon morreu. Por isso não sabia nada da vida do Almirante.
O único outro cronista Português que conheceu Colon em Portugal foi Garcia de Resende mas este limitou-se a copiar Rui de Pina palavrinha por palavrinha.
Quer mais provas de um embuste que esta?
Piri Reis não é testemunha. Nunca tal conheceu Colon.
Waldseemuller diz num lugar que era genovês no outro que era português fica assim a dúvida.
Quanto à Raccolta naquela montanha de papel a maior parte não tem nada de novo sobre a vida do Almirante em Castela. É a mesma repetição dos outros.
Não tem um só documento da vida de Colon em PORTUGAL onde ele foi FEITO.
Mas a Raccolta traz algo importantíssimo.
A Raccolta prova sem base para dúvidas que os três irmãos Colombo eram mesmo genoveses e que eram mesmo tecedores e cardedores de lã e trabalhadores humildes de artes manuais até aos seus anos adultos.
É aí que a armadilha genovesa dispara.
Pois qualquer um que se der ao trabalho de gastar 5 horas a ler as cartas do Almirante entende logo que não estamos a lidar com algum asno sem estudos.
O Almirante tratava directamente com D. João II sobre questões de navegação.
Acha que D. João II perdiria tempo com algum tecedor de lã a mostrando-lhe canas de bambu enormes como provas de terras ao ociedente?
Seria por haver falta de navegadores ou cientistas em Portugal?
Acha que D. João II casou Filipa Moniz com esse tecelão por haver falta de nobres portugueses em Portugal?
Acha que Colon usava palavras portuguesas nas suas cartas por haver falta de palavras na lingua genovesa?
Acha que Colon navegou para Castela por haver falta de navegadores em Castela?
Acha que Colon escrevia para Itália em Castelhano porque era essa a lingua corrente em Génova?
A falta de bom senso nesta história fica aparente para qualquer um menos os professionais da pseudo-história para eles tudo bate certinho desde um tecelão nadar oito milhas até terra, casar com uma nobre 2 anos após aparecer num novo reino e esquecer a sua lingua materna aos 25 anos quando ao mesmo tempo assimilhava a lingua portuguesa como sua lingua nativa.
O conto do tecelão é a maior camada de lixo imaginável que tem passado por história.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=223147
ResponderEliminarSerá que finalmente os autores do outro blogue irão pedir desculpas ao Manuel Rosa?
ResponderEliminarSerá que vão admitir que nunca leram os ditos livros antes de se apoiarem neles como a Bibliografia da refutação?
* ALBUQUERQUE, Luís de. Colombo - Columbus, Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses.
* LANCASTRE e TÁVORA, Luís de. Colombo, a Cabala e o Delírio
* MARQUES, Alfredo Pinheiro. «O Sucesso de Vasco da Gama e a Desgraça de Cristóvão Colombo» As Teorias Fantasiosas do Colombo "Português"
* MOURA, Vasco Graça. Cristóvão Colombo e a Floresta das Asneiras
Ou será que leram mas como sabiam nadinha do assunto não deram com os erros que o Manuel Rosa aponta?
De uma ou de outra forma perderam toda a credibilidade e não se entende como se vêem em direito de criticar tanto como apelidar de pseudo historiador a outros!!!!!!
Grandes criticas as criaturas do blogue da pseudo história. Afinal de contas estavam correctos quando diziam que «Não é preciso de ler uma obra para a saber criticar.»
Aparentemente nem é preciso de ler as obras da Bibliografia da refutação parece que bastava somente conhecerem ter conhecimento dos ilustres nomes para acreditar neles.
Hão-de ter vergonha. Sorte para eles que se escondem por detrás de iniciais.....
O asno na capa do livro das asneiras deve ser a foto do Graça Moura? Faltam-lhe só os óculinhos....
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