Assim que D. João II reinou ordenou por lei que se fizesse um esforço de marcar os territórios descobertos pelos navegadores portugueses com padrões de pedra coroados por uma cruz.
D. João II fazia isto porque entendia que não tendo gente suficiente para apoderar-se dos territórios e sabendo que Castela tentava intrometer-se nas descobertas portuguesas - desde 1341 com o episódio das Ilhas Canárias - deixava em vez um marco com o seu nome designando aqueles locais como seus por serem os seus homens os primeiro a lá chegar.
Assim, com Diogo Cão em 1482, começou-se a pratica de erguer padrões esculpidos em pedra como este na imagem à esquerda. Muitos locais conhecidos hoje receberam os seus nomes devido a esses padrões como Cabo Cruz em Namibia e Ilhéu da Cruz na África do Sul, etc...
Diogo Cão, Bartolomeu Dias e Vasco da Gama meteram vários padrões nas susa viagens. Mas na falta de padrões os navegadores deixavam outros sinais.
Os navegadores do Infante D. Henrique já costumavam esculpir as armas do infante nos troncos das árvoes quando saíam em terra e por vezes metiam uma cruz de dois troncos de árvores nalgum local vantajoso.
Como prova de suas descobertas e símbolo de sua fé, D. João II mandou substituir as cruzes de madeira (ou apenas as inscrições deixadas em árvores) pelos padrões de pedra esculpidos em Portugal carregados nos navios para esse propósito e que eram encimadas por uma cruz, com inscrições em português, latim e árabe, e com as armas do rei.
Por vezes o local não era adequado para meter padrões ou talvez por falta de mais padrões gravava-se nas árvores ou na pedra como fez Diogo Cão na pedra de ielala como se vê nas duas fotos à esquerda (uma no local e outra da cópia no Museu da Marinha).
Na sua viagem à volta do mundo, Fernão de Magalhães fez o mesmo na ilha de Homonhon, nas Filipinas, deixando escrito na pedra FERNÕ MAGALHAES em 1521 (foto à direita) que passou despercebida por 4 séculos porque ninguém fora de Portugal sabia o que era um FERNÕ MAGALHAES.
Por tudo isto a Pedra de Dighton, que passou sem ser decifrada por 500 anos, não é nenhuma anomalia. Não é a pedra nada de estranho como o tentam fazer. É bem dentro daquilo que os portugueses faziam na época.
Seria mais estranho se Miguel Corte-Real tivesse vivido alí tanto tempo e não tivesse deixado nenhum sinal. Miguel Corte-Real estando naufragado por 9 anos entendia que o socorro jamais podesse vir encontrar-lo. Assim deixou gravado no único material que assegurava que a sua mensagem não ficasse perdida e num local que fosse facilmente encontrado pelso futoros navegadores bem à vista no fim de uma baía.
Os navegadores do Infante D. Henrique já costumavam esculpir as armas do infante nos troncos das árvoes quando saíam em terra e por vezes metiam uma cruz de dois troncos de árvores nalgum local vantajoso.
Como prova de suas descobertas e símbolo de sua fé, D. João II mandou substituir as cruzes de madeira (ou apenas as inscrições deixadas em árvores) pelos padrões de pedra esculpidos em Portugal carregados nos navios para esse propósito e que eram encimadas por uma cruz, com inscrições em português, latim e árabe, e com as armas do rei.
Por vezes o local não era adequado para meter padrões ou talvez por falta de mais padrões gravava-se nas árvores ou na pedra como fez Diogo Cão na pedra de ielala como se vê nas duas fotos à esquerda (uma no local e outra da cópia no Museu da Marinha).
Na sua viagem à volta do mundo, Fernão de Magalhães fez o mesmo na ilha de Homonhon, nas Filipinas, deixando escrito na pedra FERNÕ MAGALHAES em 1521 (foto à direita) que passou despercebida por 4 séculos porque ninguém fora de Portugal sabia o que era um FERNÕ MAGALHAES.
Por tudo isto a Pedra de Dighton, que passou sem ser decifrada por 500 anos, não é nenhuma anomalia. Não é a pedra nada de estranho como o tentam fazer. É bem dentro daquilo que os portugueses faziam na época.
Seria mais estranho se Miguel Corte-Real tivesse vivido alí tanto tempo e não tivesse deixado nenhum sinal. Miguel Corte-Real estando naufragado por 9 anos entendia que o socorro jamais podesse vir encontrar-lo. Assim deixou gravado no único material que assegurava que a sua mensagem não ficasse perdida e num local que fosse facilmente encontrado pelso futoros navegadores bem à vista no fim de uma baía.
Escreve aqui a Maria Benedita "Sobre a Pedra de Dighton...é o meu nome que lá vejo, posso ver o seu, o do Presidente da República, etc, etc! Ali pode ver-se tudo o que se queira, até o Miguel Corte-Real!"
E ela tem um pouco de razão como se pode ver nas tentativas de vários artistas que tentaram desenhar as gravuras naquela pedra em 1680 e 1830 e muitas mais variações podem ser vistas aqui. Quem queira saber da verdade não se pode fiar em desenhos de "artistas" nem sequer em fotos e até nem na cópia que se encontra em frente ao Museu da Marinha em Lisboa porque não são fieis ao original.
Para quem nunca viu a pedra mas somente viu os rabiscos feitos em desenhos ou em fotos realçadas em jiz pode ser que se deixe levar por fantasias e ver lá o seu próprio nome o todos os nomes do mundo e do céu como crê ver a Maria Benedita.
Para quem nunca viu a pedra mas somente viu os rabiscos feitos em desenhos ou em fotos realçadas em jiz pode ser que se deixe levar por fantasias e ver lá o seu próprio nome o todos os nomes do mundo e do céu como crê ver a Maria Benedita.
Mas ver uma foto de 20 cm e ver a pedra de 3.4 metros são duas coisas diferentes. Para além disto a pessoa que se deu mais ao trabalho de investigar a pedra, o Professor Edmund Delabarre, nunca tal tinha ouvido falar de Miguel Corte-Real quando lá encontrou o nome e a data de 1511. Por isso ele próprio investigou para saber quem teria sido Miguel Corte-Real e foi assim que ficou confirmado que era uma pessoa verdadeira daqueles tempos de 1500.
Quem duvida é porque deve de estar a aceitar palavras de terceiros que nunca se meteram à frente do penedo mas fiaram-se somente nas palavras de outros terceiros que também não se deslocaram ao sitio para verem com seus olhos e que mesmo estando lá jamais saberiam o que fazer de uma Cruz da Ordem de Cristo ou de um brasão com 5 pontos postos em cruz por isso fizeram do brasão uma cara como se pode ver nas imagens naquilo que parece ser uma pessoa ao lado esquerdo.
É verdade que muita coisa vem ali esculpida. Como explicar isto?Quem duvida é porque deve de estar a aceitar palavras de terceiros que nunca se meteram à frente do penedo mas fiaram-se somente nas palavras de outros terceiros que também não se deslocaram ao sitio para verem com seus olhos e que mesmo estando lá jamais saberiam o que fazer de uma Cruz da Ordem de Cristo ou de um brasão com 5 pontos postos em cruz por isso fizeram do brasão uma cara como se pode ver nas imagens naquilo que parece ser uma pessoa ao lado esquerdo.
Na minha opinião é muito fácil. Miguel Corte-Real naufragou em 1502 num local onde haviam nativos americanos com quem eles se integraram pacificamente. Pois se não fosse pacificamente não haveria forma de uns 30 homens sobreviverem tantos anos no meio de território inimigo nem de poderem construir uma torre ou terem sossego ou liberdade para poderem levar dias a esculpir uma pedra.
Vivendo em paz com os "indios" poderiam os portugueses até terem casado e terem filhos. Miguel gravou lá o seu nome e a data junto com as cruzes e armas de Portugal e não muito bem feito porque de certo as ferramentas que lhe restavam da naufragada caravela não dava para melhor.
Os indios que viram tal feito, de certo pela primeira vez, também vieram mais tarde a gravar lá seus rabiscos que não seriam nenhumas letras porque não as sabiam. Até os próprios descendentes de Miguel poderiam ter gravado alguma coisa lá.
O certo é que à mensagem original veio a se juntar muita "contra-conversa" que torna a decifração deficil mas não impossivel como provou o Prof. Delabarre em 1918. O local da pedra é perto da Torre de Newport que os nativos disseram aos primeiros colonos brancos que:
"It was built by fire-haired men with green eyes who came up the river in a boat like a gull with a broken wing".
"Foi construida por homens de cabelos de fogo e olhos verdes que subiram o rio num barco como uma gaivota com uma asa quebrada."
Se ... Miguel Corte-Real nunca tivesse existido."Foi construida por homens de cabelos de fogo e olhos verdes que subiram o rio num barco como uma gaivota com uma asa quebrada."
Se ... Miguel Corte-Real nunca tivesse navegado para aquelas partes
Se ... tivesse navegado para lá noutro século
Se ... os navegadores portugueses não tivessem a mania de gravar rochedos
Se ... Miguel Corte-Real não fosse português
Se ... Miguel Corte-Real não servisse o Mestre de Cristo
Se ... Miguel Corte-Real não tivesse conhecimento da Charola de Tomar
Se ... o nome Miguel Corte-Real não estivesse gravado na pedra de Dighton
Então sim poderíamos dizer que é tudo fantasia.
Mas o facto é que Miguel Corte-Real existiu, navegou para aquelas partes, navegou naqueles anos, os portugueses gravavam seus nomes e as armas do seu rei em pedra, Miguel Corte-Real era português, trabalhava para o Mestre da Ordem de Cristo e o nome de Miguel Corte-Real está lá gravado com data de 1511.
O que torna isto tão dificil de acreditar?
Não pode ser só a má fé.
Deve haver algo mais sinistro a actuar na mente daqueles que negam que tal coisa possa ser REAL como foi o Miguel Corte-REAL.
Mas o facto é que Miguel Corte-Real existiu, navegou para aquelas partes, navegou naqueles anos, os portugueses gravavam seus nomes e as armas do seu rei em pedra, Miguel Corte-Real era português, trabalhava para o Mestre da Ordem de Cristo e o nome de Miguel Corte-Real está lá gravado com data de 1511.
O que torna isto tão dificil de acreditar?
Não pode ser só a má fé.
Deve haver algo mais sinistro a actuar na mente daqueles que negam que tal coisa possa ser REAL como foi o Miguel Corte-REAL.
Meu Caro Manuel Rosa
ResponderEliminarNão é fácil aceitar que tudo o vivemos é uma mentira.
Mais difícil ainda, é aceitar a nossa profunda ignorância.
Mas pior que tudo, nesta República decadente que se afirma como modelo de sociedade igualitária, é reconhecer que afinal existiu uma época em que os valores que agora se agitam como nossos, foram na realidade vividos.
Vividos sob uma outra organização social. Que agora se menospreza, e arrogantemente se apelida de absolutista.
Para quem se habituou a manipular o conhecimento, e a escamotear os factos, para perpectuar a dominação, é impossível reconhecer, que em Portugal existiu um tempo em que a Justiça a Igualdade e o Respeito, foram um objectivo.
E que em nome dum Futuro Maior, a Alta Nobreza de Portugal, sacrificou a Vida.
Vivemos uma época sem objectivos.
Não se vive. sobrevive-se apenas.
Não espere que pessoas, para quem a vida se resume a um materialismo primário, baseado em almanaques demagógicos, possam algum dia compreender, aqueles para quem a Vida tinha de facto um significado mais profundo.
Melhores Cumprimentos
Airmid
Senhor Doutor Manuel Rosa
ResponderEliminarO mau conhecimento do Canada e os argumentos "Mavascquianos",
Um dos argumentos "Mavascquianos" para africanizarem os portugueses, ao dizerem que o frio do norte não é para nós mas sim o sul, é o de que o Canada foi só um ponto de passagem onde os portugueses invernavam durante as expedições de pesca na Terra Nova.
Parece-me que existe um mau conhecimento do Canada pela parte dos portugueses,
O Canada não é o inferno gelado que o pintam,
O Canada produz abundantemente e sempre produziu um"arroz" selvagem de casca encarnada escura muito nutricional.
O Canada produz abundantemente e sempre produziu um mel de alta qualidade, não confundir com a seiva das árvores do Érable... Sim existem abelhas no Canada.
Actualmente o Canada é um dos maiores produtores mundiais de leguminosas.
Nao é por acaso que os mapas quinhentistas assinalam Terra do Lavrador na actual Gaspésie que as enciclopédias
Britânicas atribuem a origem do nome ao explorador português Gaspar Corte Real.
Sim eram terras onde se lavrava para semear e apanha, este Lavrador não era do mar mas da terra.
Não era por falta de comida no inverno que os portugueses não podiam ter estabelecido colonias no Canada.
A placa terrestre onde os portugueses se estabeleceram no Rio Canada abateu e está submersa.
Nos USA a Torre de Newport "segundo as lendas índias foi construída por homens de cabelos de fogo e olhos verdes que subiram o rio num barco como uma gaivota com uma asa quebrada."
Mas este Lorde Sinclair "masvaquiano" diz que não podiam ser os Corte Real os construtores da Torre de Newport ,
porque o Corte Real não tinha olhos verdes e tinha cabelos petos!
... (Finally, I am always amazed that little attention is given to the view of the indigenous people who, when asked
"who built Newport Tower" will tell you: "It was built by fire-haired men with green eyes who came up the river in
a boat like a gull with a broken wing". You can't 'invent' language like that.
You can, however, be sure that the men were not, as Afonso suggests in his e-mail under reply, dark-haired Portuguese who arrived with Miguel Corte Real in 1511 AD
I also love the description of the boat being 'like a gull with a broken wing' - being an obvious reference to the
flapping of the sails. It is quite poetic. It also has the ring of truth. Note the 'fire-haired' men - not fair-hair - and
the green eyes. Readers of these columns will know which family carries these particular characteristics.
I rest my case.
Niven Sinclair).
http://sinclair.quarterman.org/archive/2000/11/msg00639.html
São estes os argumentos que nos afastam definitivamente da pretensão de ter colonizado os USA e Canada antes dos ingleses e franceses, os olhos verdes e cabelos loiros.
Gostaria de dizer a este Niven Sinclair "Mavascquiano" que sou português e tenho, como muitos outros portugueses, olhos verdes e cabelos loiros. Numa embarcação portuguesa de 1400 seria provável de encontrar 60% da tripulação com estas características.
Argumentos "Mavascquianos" apelação dada aos detractores da colonização do Canada e USA pelos portugueses antes de 1400.
O clima mundial desloca-se de um paralelo para o Sul, exemplo na Europa até à latitude do Sul da França não será possível produzir vinho e outros alimentos facilmente.
O Canada será mais quente e acolhedor, vastíssimo território será alvo de massivas vagas de emigração Europeia. Alienar a presença dos Corte Real nos USA e Canada antes de 1400 tem muito de politico.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Sr. Manuel Rosa, mais uma grande contribuição para a verdade. Qualquer pessoa que olhar para a primeira foto da pedra e a última notará que os traços das cruzes de Cristo estão lá. E olhando para os vários desenhos vê-se as mesmas linhas e embora estando ligadas de formas diferentes a estrutura da cruz está sempre à vista.
ResponderEliminarJoão Santos
É uma pena.
ResponderEliminarAqui tem-se dado demasiado crédito a essa senhora e ao Graça Moura, que ao contrario do Sr.Rosa , não possuem qualquer diploma universitario em historia.
Ora aqui está um comentáro de se lhe tirar o chapéu.
ResponderEliminarNenhum dos 3 tem qualquer diploma m história.
Mas faz falta.
Não é preciso ter um diploma em história para investigar história. Nem é preciso um diploma em matemática para fazer contas. Nem é preciso uma carta de condução para saber conduzir um carro. Nem é preciso um diploma em Português para saber-se falar português.
ResponderEliminarNem é preciso um diploma em poesia para saber-se escrever poemas. Nem um diploma em música para fazer e cantar canções...
Eu conheço muita gente que tirou diploma em música mas não sabem fazer uma só canção. Sabem apenas seguir as notas no papel e tocam-as muito bem e em bom tom e no compasso correcto nada mais...
dá para entender?
O anónimo Quinta-feira, Março 05, 2009 10:57:00 PM, So o Sr.Rosa é que tem um diploma em historia, os outros não.
ResponderEliminarAté parece que não sabe ler, mas faz falta, e de que maneira !
Ao anonimo de Sexta-feira, 6 de Março,8.44
ResponderEliminarO Sr. Rosa NÂO tem diploma nenhum em História, e já o explicou bem explicadinho. Nenhum dos 3 é diplomado em Historia, e faz falta. O anónimo sabe ler, mas é esquecido.
O que o Sr. Rosa colocou aqui e retirou é um diploma mill da Bennington University,nada vale.
http://en.wikipedia.org/wiki/Diploma_mill
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_unaccredited_institutions_of_higher_learning
Talvez tenha mesmo estudado historia com ele nos EUA para nos inventar o tipo de diploma obtido e a universidade frequentada ?
ResponderEliminarNão basta os fracassos dos seus ataques ad hominem encobertos por esse eterno anonimato, agora até se atreve a babujar alucinações tiradas do nada.
Tenha juízo.
Isto não é ataque nenhum é a verdade. não é preciso um diploma para investigar história é o Sr. Rosa que o diz e tem razão.Ele diz que mais vale a cabeça que um diploma e é assim.
ResponderEliminaré impressionante como se parte de um tema interessante, se passa para ataques pessoais....já parecemos os políticos quando não tem argumentos, fazem aquilo que mais gostam que é atacar a oposição, ou seja deitar conversa fora. Tem alguma importância o facto de as pessoas terem ou não cursos.......o importante é investigar, interessar-se num tema, ver as provas que foram deixadas. Pelo que tenho lido era mesmo mais fácil, para alguns, deixar tudo como esta..... mexer para que?????. A parte mais fácil é não fazer nada, e estar cá para criticar o trabalho dos outros.Uma actividade que tem muito sucesso em Portugal, e onde se for bem sucedido pode-se ganhar muito dinheiro.........enfim.
ResponderEliminarUm bom trabalho para quem gosta de tentar descobrir a verdade e para quem faça comentários que contribuam para isso.........
carlos bessa
AO ANÒNIMO da Sexta-feira, Março 06, 2009 9:22:00 AM
ResponderEliminarO Diploma "em história" que meti no blog foi metido ali por sarcasmo. Talvez não entenda.
O que eu fiz foi mostrar como é facilissimo conseguir um pedacinho de papel que diz ser-se "Historiador Oficial" mas aparentemente esses diplomas de nada servem pois os gajos não sabem pensar nem sabem investigar as coisas que não fazem sentido.
Nunca tal investigaram para saberem que o Almirante das Indias era tio do Marquês de Montemor, do Conde de Penamacor e do Conde de Abrantes. Era tio do Mordomo-Mor de D. João II....
Mas sabiam muito bem dizer que era tudo uma floresta de asneiras e delirio porque na Raccolta lê-se que o Colombo era tecelão humilde sem estudos.
Eu não sou doutorado em História nem preciso de ser. Sou um investigador e um historiador e neste caso consegui fazer-lo melhor que muitos que têm esse doutoramento porque entendi Matemática de que 1+1 dá 2 e não 1.
Ou seja um Colombo plebeu e um Colon nobre não dá dum tecelão em Vire-rei.
Dá sempre um tecelão e um Vice-Rei.
A falha dos nossos historiadores foi em crer na pena de Rui de Pena e que pena foi para a nossa história.
Em vez de atacar o meu português e falta de cursos especificos da história empregue os seus recursos a negar os factos que eu mostro só assim será útil na busca da verdade.
Não compreendo porque é que não houve nenhuma reacção ao meu post do "O mau conhecimento do Canada e os argumentos Mavascquianos", devo ter toucado em algum tabu.
ResponderEliminarFiquei muito surpreendido de saber que os diplomas do Manuel Rosa não são reconhecidos oficialmente nos USA por não serem "Diploma mill".
E será que Eric J. Steele, co-autor do "O Mistério Colombo Revelado", também não é diplomado com mil?
O livro "O Mistério Colombo Revelado" está esgotado e depois destas enormes polémicas fico com curiosidade de o ler.
Pessoalmente não acredito nem na tese do Colombo tecelão nem na da Cubana portuguesa, para mim Colombo foi um judeu, e os judeus não têm nacionalidade.
Também não acredito que os espanhóis fossem assim tão burros que se deixassem enganar por D. João II.
Mais uma vez digo que quando estiverem digitalizados todos os documentos históricos, e disponíveis na Web, será enfim possível descobrir-se quem foi na realidade este enigmático Colombo.
Que o Manuel Rosa tenha ou não um Diploma oficialmente reconhecido é irrelevante, o importante são as obras produzidas ao longo da vida de cada um.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
P.S. vou disponibilizar brevemente na Web cópia de um pequeno livro pouco conhecido sobre o tema das explorações portuguesas quinhentistas no Canada, de um autor historiador oficial luso canadiano.
Caro José Manuel CH-GE,
ResponderEliminar"Também não acredito que os espanhóis fossem assim tão burros que se deixassem enganar por D. João II."
Não é necessário que os Espanhóis fossem burros somente ignoranrtes da verdade bastaria.
Como o José deve muito bem saber na política existem sempre quem é enganado e quem engana. E isto acontece diáriamente em todos os países, provincias, cidades, freguesias, vilas e até dentro de oficinas e fábricas do mundo.
Foi deveras simples de Colon enganar os Espanhóis em aceitarem que as terras a occidente eram riquíssimas e que estavam já conquistadas por ele para que os Reis Católicos sentissem a necessidade de protegerem aquilo que já era "seu".
Pergunta simples de alguém que esta fora desta confusão toda.
ResponderEliminarAfinal qual é o mal em Colombo poder ter sido português ??
Ao anónimo de Sábado, Março 07, 2009 9:30:00 AM
ResponderEliminarApesar de, pessoalmente, não gostar de Colombo,e menos ainda depois de ler o livro de Consuelo Varela, agradar-me-ia que tivesse sido português pois era mais um a juntar á plêiade dos nossos valorosos marinheiros das Descobertas.Não foi tão bom como Bartolomeu Dias ou Diogo Cão, mas era mais um.A única questão prende-se com a prova. Não existe um único documento que indique ele ter sido português,um único coevo que o dê como português.Pelo contrário, inúmeros coevos e documentos o dão como genovês.
Aconselho a leitura de Paolo Emilio Taviani, " CRISTOFORO COLOMBO: GENIUS OF THE SEA" no que toca a nacionalidade de Colombo.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Após todas as intervenções da vossa autoria que pude ler aqui, permita-me duvidar da veracidade do seu agrado em vé-lo como português.
ResponderEliminarMas fiquei mais interessado em saber o que entende por "Nacionalidade" ??
Ao anónimo Sábado, Março 07, 2009 1:57:00 PM
ResponderEliminarEscrevi nacionalidade no sentido de naturalidade.
Quando aconselho a leitura de Taviani é porque no livro em questão ele indica os documentos autênticos que ligam o Colombo genovês ao Almirante, documentos esses que será necessário derrubar para dar a Colombo outra nacionalidade que não a genovesa.
Quanto a acreditar no meu agrado a vê-lo como português...eu comecei por dizer que não é figura de que goste, mas sempre descobriu as Antilhas pelo que seria mais um, ainda que menor, descobridor português.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Escreveu nacionalidade mas no sentid ode naturalidade ?
ResponderEliminarTendo as duas palavras sentidos completamente opostos permita-me duvidar mais uma vez do que afirma.
Venho aqui informar o anónimo como a senhora, sem tomar qualquer partido, que Taviani não foi muito cauteloso nas suas investigações de documentos colombinos.
ResponderEliminarReparei ha pouco tempo que ele nem determinou o tempo de estadia de Colombo em portugal de maneira certa. Pois acrescentou 3 anos à sua estadia em Portugal - 12 anos em vez dos 9 mais vulgares - sem adiantar nenhuma prova, nenhum indício, nenhum testemunho.
Ao anónimo de Sábado, Março 07, 2009 2:26:00 PM
ResponderEliminarNacionalidade e naturalidade têm sentidos opostos? Desculpe mas não entendo o que quer dizer.
Ao anónimo de Sábado, Março 07, 2009 2:33:00 PM
O tempo, naquela época,quase nunca era determinado de maneira certa e não se sabe exactamente quantos anos esteve Colombo em Portugal antes da sua ida para Castela.
De qualquer modo mantenho que é necessário desmontar a teoria documentada de Taviani para dar a Colombo outra nacionalidade que não a Genovesa, ou encontrar um documento que a desmonte.
Melhores cumprimntos
Maria Benedita
Perdão mas o tempo de estadia não foi determinado por Taviani naquela época mas sim na nossa, que eu saiba Taviani ainda foi do nosso século.
ResponderEliminarÉ um erro lastimável que deixa antever o rigor das pesquisas, e, no caso do tempo de estadia o que se pode chamar de especulações, desse, italiano.
Se eu quisesse tanto como você um Cristóvão Colombo Português começaria por duvidar da neutralidade de Taviani. Ao lado dele o nosso Jaime Cortesão, sumidade do s° XX , já demonstrou com brio que a arte náutica dos portugueses nunca foi herdada dos italianos, o que Taviani sempre teimou! Por favor, tome nota desse pequeno pre-conceito fantasista de Taviani antes de evocar alguma obra dele que toca indirectamente Portugal e a competência dos seus famosos navegantes.
Pedro
Pedro
ResponderEliminarReferi expressamente que a citação que faço do livro de Taviani é, EXCLUSIVAMENTE,no que respeita aos documentos notariais de Génova que ligam o Colombo genovês ao Almirante. Taviani,no que respeita á arte de navegar dos portugueses, é desmentido por Teixeira da Mota, Jaime e Armando Cortesão, Barradas de Carvalho, Luis de Albuquerque e Alfredo Pinheiro Marques, e muitos outros. Os genoveses só conheciam a navegação mediterrânica, foram os portugueses quem iniciou a navegação atlântica e foi com os portugueses que Colombo aprendeu o que sabia. http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_dez2006/pag_13.html
Quanto ao tempo, é determinado por documentos da época, e naquela época o comum das pessoas era muito pouco preciso em relação a idade, anos, etc.Para além de que não se sabe quando Colombo chegou a Portugal.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Interessante que os mesmos que nao acreditam que Manuel Rosa pode ser um historiador de respeito por nao ter um Diploma ou ter estudado numa Universidade em historia sao os mesmos que acreditam que um descendente de cardadores de la que tambem foi cardador de la puderia, sem educacao formal em navegacao e artes, etc., ser um Almirante.
ResponderEliminarComo se pode aceitar que um cardador de la se torne num grande "Navegador", depois de adulto, num periodo de 9 a 12 anos e nao se aceita que uma pessoa que investiga historia por mais de 17 anos nao pode ser um HISTORIADOR?
Acho muito mais dificil aprender tudo o que e neccessario para ser um Navegador e e' preciso comecar de muito novo. E muita coisa para aprender en tao pouco tempo.
Para nao falar de referencias aceites na historia que foi documentada e escrita por muitos que nunca foram historiadores nem Diplomados. Muito historiadores sao mais inventores e copiadores que outra coisa.
Exemplo quantas vezes no Programa a Alma e a Gente do Dr Saraiva ele "corrige" a historia com os seus palpites. Ele diz "Esta escrito na historia que foi assim mas na minha "opiniao" eu acho que isto nao e certo eu "penso" que foi assim........". Isto so baseado na opiniao de um "DIPLOMADA" porque e que essa "opiniao FANTASISTA" vale mais do que FACTOS investigados e baseados em documentos e introduzidos por um HISTORIDAOR nao Diplomado como Manuel Rosa?
Acho que Diplomado ou nao INVENTAR e FANTASIAR nao e Historia mas FICCAO.
Picoense nas Indias de Colon (America)
Ao Sr J M Oliveira,
ResponderEliminarGostei muito do que escreveu sobre Canada e Lavrador.
Sempre ouvi dizer por o velhos que os Portugueses descorbiram o Canada e o nome foi Canada porque naquela area nao tinha nada e escreveram no mapa Ca' Nada.
Li num livro que numas ilhas a caminho do Canada os Portugueses introduziram gado para em viagens futuras terem uma fonte de carne, etc.
Escreva mais sobre isso e envie elos na Net para pudermos ler mais.
Recentemente em Australia escreveram que os Portugueses e que descobriram a Australia. Interessante que os outros nos dao creditos em descobertas e nos nao. Ainda mais interessante e que os outros todos querem clamar descobridores para si que podem nem ser deles e agente nao clama o que provavelmente pode ser nosso.
Felicidades,
Picoense nas Indias de Colon (America)
"Pedro
ResponderEliminarReferi expressamente que a citação que faço do livro de Taviani é, EXCLUSIVAMENTE,no que respeita aos documentos notariais de Génova que ligam o Colombo genovês ao Almirante. Taviani,no que respeita á arte de navegar dos portugueses, é desmentido por Teixeira da Mota, Jaime e Armando Cortesão, Barradas de Carvalho, Luis de Albuquerque e Alfredo Pinheiro Marques, e muitos outros. Os genoveses só conheciam a navegação mediterrânica, foram os portugueses quem iniciou a navegação atlântica e foi com os portugueses que Colombo aprendeu o que sabia. http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_dez2006/pag_13.html
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Sábado, Março 07, 2"
Perdão, mas a senhora so pode ter alguma origem italiana para teimar em defender um ignorante como Taviani.
Pois a mim basta saber que ele considera toda a arte nautica adquirada pelos portugueses como uma HERANCA dos italianos para poder descartar-lo dos historiadores SERIOS e FIDEDIGNOS em termos de fontes e interpretações historicas.
Alguma vez se admite um absurdo desses ?? Como se pode continuar a cita-lo ou qualifica-lo de historiador?! Dizer que todo o engenho português foi herdado de itlaianos ??! Vocé deve ser tão ranhosa como ele!