terça-feira, setembro 10, 2013

João Abel da Fonseca Concorda que a história andava fora do rumo

João Abel da Fonseca, Vice-Secretário-Geral da Academia de Marinha e Secretário da Classe de História Marítima, Académico Correspondente da Academia Portuguesa da História, Vice-Presidente da Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa e Presidente do Conselho Superior do Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, afirmou que: ...""Qualquer historiador lúcido (também se não for lúcido dificilmente poderá ser apelidado de historiador), face ao conhecimento das relações sociais que vigoravam na época, jamais poderá duvidar do dado, para mim mais de que adquirido, de que C(ristóvão)C(olón) TINHA QUE SER ALGUÉM COM ASCENDÊNCIA ELEVADA. Quanto a isto PONTO FINAL. As evidências são tantas que basta enumerá-las para se chegar a essa óbvia conclusão. É assunto com que nem perco tempo.

Especialmente o Drº João Abel da Fonseca vê que existe algo de importante no facto da neta de Cristóvão Colón (Isabel Colón) ter casado com Jorge Alberto de Portugal y Melo, 1. conde de Gelves, trineto do Rei D. João I faz com que a história do Colombo tecelão não tenha pés nem cabeça.
Ainda pior é saber que o filho de Cristóvão Colón casou com uma prima do Rei D. Fernando de Castela. E foi o próprio Rei Fernando que o furçou a casar com María de Toledo y Rojas, porque Cristóvão Colón queria casá-lo com Mencia de Guzman, filha do Duque de Medina-Sidonia, aliado de Portugal.
Quem é que aceitaria que o filho de um tecelão poderia casar com a prima de um rei???
Mas já o próprio Cristóvão Colón tinha casado em 1479 com Filipa Moniz, filha do Capitão de Porto Santo, e "comendadora" elite da Ordem de Santiago.

Quem é que aceitaria que um tecelão poderia casar com uma nobre naqueles tempos???

Esperamos que outros académicos em Portugal vejam que a "história do Colombo Italiano" não era verdadeira e comecem a se juntar a nós para mudar os livros de história do mundo.


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