Os quadros que a seguir apresentamos baseiam-se em factos documentados (as relações de CC com o personagem) e desenvolvem-se depois através da pesquisa na Base de Dados Geneall.
Sabe-se que CC casou com Filipa Moniz (e não vem aqui ao caso se era mais nobre ou menos nobre, se era Dona ou não Dona).
Filha de Isabel Moniz e Bartolomeu Perestrelo, uma das irmãs (meia-irmã) de Filipa era Izeu Perestrelo de Mendonça, casada com Pedro Correia da Cunha. Sabe-se que os casamentos, naquela época, não aconteciam por amor entre os noivos, mas sim por acordos ou negócios de família. O filho de Izeu e Pedro, Jorge Correia da Cunha casou com Leonor de Melo, trineta de Vasco Martins de Melo - senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros.
Temos assim que, no círculo familiar de CC, através do seu casamento com Filipa, entra a descendência de Vasco Martins de Melo.
Segundo a História, CC apresentou ao Rei D. João II o projecto de chegar à Índia navegando para Ocidente, que o monarca português recusou. Com base nessa relação profissional entre CC e D. João II, olhemos alguns dados relativos a cada um deles, sintetizados esquematicamente.
D. João II, casado com D. Leonor, filha do Infante D. Fernando, atribui à aldeia de Cuba, em 1487, privilégios de concelho. essa mesma aldeia onde existia o Paço Ducal do Duque de Beja, mandado construir por um seu antecessor . Portal esse que está decorado com o símbolo de três romãs abertas, tal como no manto de CC, no quadro "Virgem dos navegantes" em Sevilha.
Por outro lado, sabemos que D. João II manteve uma relação com Ana de Mendonça, da qual nasceu D. Jorge de Lancastre.
Um irmão de Nuno Furtado de Mendonça, Duarte Furtado de Mendonça era casado com Genebra de Melo, bisneta de Vasco Martins de Melo - senhor de Castanheira ..., já referido em quadro anterior.
(continua)
o gajo estava ligado a tudo e a todos e ninguém sabe quem ele foi?
ResponderEliminarUm tecelão da Génova era tido em tanto consideração?
Este trabalho tem muita qualidade. Não deixa de me surpreender cada vez que o leio; muito bom!
ResponderEliminarA todos os que lutam pela justa causa da portugalidade do navegador o meu obrigado.
Melhores cumprimentos
Marco