UM DITADO POPULAR:
APANHA-SE MAIS DEPRESSA UM MENTIROSO QUE UM COXO
Outro ditado popular: Não vale a pena gastar muita cera com tão ruim defunto
Carlos Calado – 10 de Março 2007
Excerto do Blog Pseudo História Colombina (salientados nossos)
8 de Março 2007
Autor: P.R.
SÃO CRISTÓVÃO COLOMBO, E O SANTO GRAAL NA CUBA DO ALENTEJO
…O preconceito, obviamente, parece encontrar-se sim em quem nos acusa, ao escrever "...Esta tese do Colombo “não necessariamente tecelão” foi, como se esperava, iniciada por um genovês de nome Vittorio Giunciuglio, simples operário reformado que escolheu a história como hobby. Claramente um distintíssimo membro da comunidade científica tantas vezes invocada como júri da verdade. É esta tese perfilhada pelo pseudo blog..." (1).
Ora nós nunca tínhamos sequer ouvido falar em tal nome, que nos recordou o da gentil Gigliola Cinquetti dos anos sessenta pela dificuldade da sua pronunciação. …
Excerto do Blog Pseudo História Colombina (salientados nossos)
20 de Janeiro 2007
Autor: P.R.
UMA VISÃO ITALIANA DA HISTÓRIA DE GÉNOVA EM QUATROCENTOS – COM SUBSÍDIO PARA O PROBLEMA DA CONCRETA NATURALIDADE INTRA-ITALIANA DE COLOMBO
…É nesta perspectiva que se compreende o estabelecimento em Lisboa dos Colombos, segundo Giunciuglo (2): tendo tido o porto de Lisboa um enorme desenvolvimento comercial com o trânsito marítimo de bens de consumo novos oriundos das feitorias portuguesas na Costa da Guiné (9), atraiu o interesse dos banqueiros genoveses e placentinos, que nele se vieram estabelecer. Cerca de 1471, refere ainda Giunciuglo, sabemos pelas fontes portuguesas que chegaram à capital portuguesa os irmãos Bartolomeu e Cristóvão Colombo. E entrando nós agora no ponto das muitas confusões que se tem feito ao longo do tempo sobre o problema da naturalidade do posteriormente famigerado Cristóvão - estes irmãos, dispondo embora de um passaporte da República de Génova, não seriam exactamente genoveses, senão grosso modo, mas, sim, placentinos.Ignorando agora, por despiciendas ao ponto, as considerações desta última obra sobre um possível sangue hebreu que ali se crê poder estar presente nas veias de Colombo, passaremos a referir a tese que dentro dela nos interessa. Um esclarecimento viável, lógico, eventualmente possível, e que ajuda a equacionar a tão propalada e confusa questão da naturalidade intra-italiana dos dois irmãos Colombo estabelecidos em Portugal. Irmãos aqui aventados como originários de Placência, cidade que se situa junto a Pavia, a mesma Pavia aonde o filho do condottiero marítimo, Fernando Colombo, nos relata que seu pai havia estudado. Placência, que sabemos também ser a terra italiana de origem dos Pallastrelli, depois Perestrelo, a própria família aonde em Portugal viria a casar Cristóvão Colombo. Assim, esclarece-nos ainda Giunciuglo que nos anos setenta do sc. XV uma fasquia da província de Placência (3) pertencia à Ligúria da República de Génova, cuja fronteira ia até à localidade de Bobbio, cujo “podestá” (4) seria genovês. Isto terá implicado que a todos os italianos naturais da pequena região placentina sita entre Bobbio e Ottone (5) fossem então passados passaportes da República de Génova, enquanto que aos restantes placentinos, a maioria deles, era dado passaporte do ducado de Milão, a que pertenciam por obediência. No Portugal quatrocentista, consequentemente, os placentinos com passaporte de Milão seriam chamados de milaneses, enquanto que os placentinos de Bobbio, com passaporte da República, seriam ditos genoveses.Seguiremos este assunto quando nos for possível._________________
1) Cf. Vitale, Vito, “La cultura dei mercanti genovesi e Cristoforo Colombo”, op. cit. net.
2) Cf. Giunciuglio, Vittorio, "Un ebreo chiamato Cristoforo Colombo" , op. cit net.
3) Piacenza, em italiano.
4) Desde o final da Idade Média, nome dado ao representante do Imperador em certas cidades italianas. O potestade era ali o chefe da magistratura local, mas com poderes administrativos igualmente.
5) O autor defende naturalmente que os Colombos do navegador estariam incluidos neste caso….
sábado, março 10, 2007
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