sábado, abril 04, 2009

COLOMBINADAS (7)

APRECIAÇÃO CRÍTICA AO LIVRO

PORTUGAL AND THE EUROPEAN DISCOVERY OF AMERICA
Christopher Columbus and the Portuguese (de Alfredo Pinheiro Marques, Ed. INCM 1992)

Parte 7
(3.3. Colombo em Castela)

Pág. 67 – Em 1485 Colombo partiu apressadamente e em segredo para Castela, ou já com a ideia de apresentar o seu plano aos rivais de Portugal, ou por algum outro motivo relacionado com as suas dívidas ou outros problemas pessoais.
+ O Autor faz esta afirmação de que CC partiu à pressa e em segredo, sem quaisquer provas confirmadas. Quase nada se sabe da vida privada de CC em Portugal, a não ser o que ele próprio escreveu ou o pouco que seu filho Hernando relatou posteriormente na “Historie”, onde refere que “seu pai, com brevidade e em segredo mandou armar uma caravela e fingiu enviá-la com mantimentos para Cabo Verde, mas efectivamente com outro destino – aquele para onde ele pretendia ir. Como os tripulantes não souberam dar conta do recado, regressando ao local de partida depois de vários dias no mar, o Almirante tomou tanto ódio a esta cidade e a este país que decidiu ir para Castela com o seu filhinho”.
Não há sequer nenhum outro indício de que tenha saído à pressa e tampouco se sabe em que data saiu. Aliás, para poder afirmar que CC saiu à pressa, o Autor deveria especificar quando tal teria ocorrido.
Numa carta escrita aos Reis Católicos após CC regressar da 1ª viagem, o Duque de Medinacelli lembrou-lhes que tinha acolhido CC em sua casa durante 2 anos antes de ele estar ao serviço dos reis. Como o primeiro registo de pagamento de serviços data de Fevereiro de 1487 e CC não se dirigiu primeiramente ao Duque, significará que deve ter chegado a Castela no final de 1484.
Já quanto aos motivos da saída, o Autor, sem os conhecer, não se coíbe de adiantar algumas hipóteses que lhe facilitam o encaixe num Colombo genovês, deixando, para este aspecto, de acompanhar integralmente as explicações aduzidas por Hernando Colón.

Págs. 67/68 – Em 1486 Colombo obteve a primeira audiência com os monarcas católicos, em Alcalá de Henares. No ano seguinte, recebido no acampamento de Málaga, ele soube que o veredicto da Junta que Fernando e Isabel tinham encarregado de estudar o projecto, não era mais favorável do que a anterior avaliação efectuada pelos cosmógrafos reais portugueses.
+ CC recebeu, com alguma frequência, e desde as primeiras entrevistas com os Reis Católicos, pagamentos pelas “cosas cumplideras” que fazia para Suas Altezas.
A recusa do seu projecto, foi-lhe comunicada em Málaga, tendo portanto ocorrido nos primeiros dias (4 a 11) de Setembro de 1487, pois foi neste período que a Corte esteve naquela cidade.
Para que CC se deslocasse a Málaga foram-lhe pagos 4 mil maravedis:
1487-08-27 – “En 27 de dicho mes di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís para ir al Real [de Málaga] por mandado de Sus Altezas; por cédula del obispo. Son siete mil maravedís, con tres mil que se le mandaron, para ayuda de su costa, por otra partida de 3 de julio.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 18).

Apesar de em Málaga lhe ter sido comunicada a recusa do seu projecto, CC ainda recebeu pagamentos posteriores, em dinheiro ou em géneros, no próprio ano de 87, em 88 e em 89:
1487-10-15 – “El dicho día di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís, que Sus Altezas le mandaron dar para ayuda de su costa, por cédula del obispo.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 24)

1487-10-18 – “Dj mas a [espaço em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor [fray Hernando] de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …” (Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII, fl. 6, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)

1488-06-16 – “En 16 de junio de 1488, di a Cristóbal Colón tres mil maravedís por cédula de Sus Altezas.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)

1489, Isabel a Católica - «Cristóbal Colomo ha de venir a esta nuestra corte e a otras partes e logares destos nuestros Reinos... por ende Nos vos mandamos que cuando por esas dichas cibdades, e villas e logares se acaesciere, le aposentedes e dedes buenas posadas en que pose él e los suyos sin dineros, que non sean mesones; e los mantenimientos a los precios que entre vosotros valieren por sus dineros. E non revolvades (no inquietéis) ni con él, ni con los que llevase consigo, ni con algunos dellos roídos.(Cédula de 12 de mayo de 1489, firmada en Córdoba, in Navarrete, doc. dipl. número IV –

Seria habitual que os Reis Católicos sustentassem assim simples aventureiros estrangeiros?

pág. 68 – Por volta de 1487 Colombo estabeleceu-se como livreiro e adquiriu para seu próprio uso privativo vários exemplares agora existentes na Biblioteca Colombina, em Sevilha.
+ Não se crê que existam provas de que CC se tenha estabelecido como livreiro. Quanto aos livros que adquiriu para seu uso, será que indicam onde foram comprados?
É que, também é provável que CC tenha levado consigo todos aqueles livros quando se mudou de Portugal para Castela. No índice de entradas na Biblioteca Colombina, constavam exemplares de livros que tinham pertencido ao Infante D. Henrique...

pág. 68 – Em 1488, D. João II respondeu a uma carta que lhe foi enviada de Espanha, por Colombo, e a qual já não existe actualmente (conteria outra oferta dos seus serviços, após a sua rejeição pelos castelhanos?), com uma intrigante missiva assegurando-lhe que ele era bem-vindo para regressar a Portugal e que os seus serviços seriam reconhecidos. Porém, a única cópia conhecida da carta de D. João II vem do próprio Colombo, e existe portanto a possibilidade de que seja forjada, escrita por Colombo para colocar pressão sobre os Reis católicos, para apoiarem o seu projecto.
(…)
Quando Bartolomeu Dias regressou da sua longa viagem em Dezembro do ano seguinte (1488), ou Cristoforo ou o seu irmão Bartolomeo (o qual, aparentemente, ainda residia em Portugal) estiveram presentes na audiência onde aquele relatou as suas descobertas ao Rei. Ou Colombo tinha regressado momentaneamente a Portugal ou foi o seu irmão quem escreveu nas margens de um dos livros de Cristoforo, a nota acerca da sua presença naquele encontro. (os historiadores não têm sido capazes de identificar a caligrafia e o livro foi provavelmente utilizado pelos dois irmãos).
+ Perante dados concretos – de que uma nota escrita num livro de CC menciona a sua presença em Portugal numa audiência com D. João II e Bartolomeu Dias em Dezembro de 1488; de que CC tem em seu poder uma carta de D. João II, datada de 20 de Março de 1488 a assegurar-lhe que saberá reconhecer os seus bons serviços, pedindo-lhe que venha a Portugal, o Autor tem muitas dúvidas: tem dúvidas quanto à autenticidade da carta do Rei (porque era CC que tinha a carta. Não uma cópia, mas o original, assinado pelo Rei D. João II. Mas o Autor tem dúvidas! Dúvidas que não manifesta sobre cópias de documentos dos quais não existem originais! Desde que aquelas cópias batam certo com a versão do genovês), tem dúvidas sobre se foi Cristoforo ou Bartolomeo quem escreveu a nota nas margens do livro e tem dúvidas sobre qual dos dois esteve presente no encontro.
E porque é que tem dúvidas?
Porque não consegue explicar os factos à luz da versão histórica que pretende defender!
E em que é que se baseia?
«Aparentemente, o seu irmão Bartolomeo ainda vivia em Portugal»
Não há nenhum registo da chegada ou presença do irmão de Colombo em Portugal, mas para o Autor, "aparentemente", ainda cá estava em 1488 e por isso coloca em dúvida os factos inconvenientes.
Tanto mais inconvenientes que a carta do Rei D. João II, escrita em Avis no dia 20 de Março de 1488, (por um mero acaso, ou grande sorte do ‘falsificador’ Colombo, o Rei estava mesmo em Avis nessa data!), foi endereçada não a Cristoforo Colombo mas sim a Cristóvão Colon. Muito inconveniente. E o Rei D. João II trata Cristóvão Colon por ‘nosso especial amigo’ – suprema inconveniência!
Portanto, para o Autor, tudo isto cheira a falso pois baralha a sua defesa do Colombo italiano!
Que o Rei D. João II tenha, de facto, escrito a CC como parte de uma manobra para incentivar os Reis Católicos a apoiar este no projecto de navegar para Poente, deixando os portugueses mais à vontade na rota pelo sul de África, é mencionado pelo Autor como uma possibilidade (colocada por alguns historiadores) mas na qual o Autor não acredita… (Cf. pág. 69)

pág. 70 – Entretanto, em Espanha, Colombo continuou a seguir a corte dos Monarcas Católicos, tentando interessá-los no seu projecto. Nesse período, estando em Córdova, ele conheceu uma mulher chamada Beatriz Rodriguez de Arana, de quem teve um filho em 1488.
+ Será que este Colombo que seguia a Corte dos Reis Católicos por todo o Reino era o mesmo Colombo de quem o Autor diz, na pág. 69, que se estabeleceu como livreiro? Talvez fosse vendedor ambulante...
Carlos Calado
(continua...)

16 comentários:

  1. Caro Carlos Calado, gostava de saber como é que académicos desta classe podem ser chamados «Historiadores»? Será somente pelo facto de terem um diploma? Pelo que vejo o Alfredo Pinheiro Marques deu-se ao trabalho de muito historiar mas de NADA investigar. Que lástima! E depois montam ataques contra o Manuel Rosa por não ter diploma de Historiador! Porquê? Parece que até um Engenheiro é mais historiador... É uma lástima ter gente desta nas academias deste nosso país porque falta-lhes saber investigar e trazer novidades ao Mundo. Não fazem, não querem fazer, e ainda criticam quem o faz mesmo sem sequer saberem o que estão a criticar. É uma pouca vergonha. Quem lê esta sua análise jamais poderá fiar-se em qualquer livro deste homem. É também um milagre Manuel Rosa não ter desistido após todos os insultos, barreiras e oposições que enfrentou ao vir publicar o seu ivro aqui. Eu teria mandado todos à fava. É de louvar. S. Mendes

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  2. Caro Carlos Calado

    Pode dizer-nos quais foram os Livros do Infante Dom Henrique que Cristóvão Colombo, levou consigo para Castela?
    Penso que é da maior importância saber quais foram.
    No entanto e independentemente do conteúdo dos Livros, o simples facto de Cristóvão Colombo ter acesso à Biblioteca de Henrique o Navegador, e sobretudo ser o possuidor de livros que lhe haviam pertencido, é mais uma prova, do laço que os liga.
    Nunca os livros do Infante, seriam herdados por um estranho.
    Cristóvão Colombo e o Infante Dom Henrique.
    A Ordem de Cristo
    Xpo Ferens

    Cumprimentos

    Airmid

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  3. Caro Carlos Calado

    Pode dizer-nos quais foram os Livros do Infante Dom Henrique que Cristóvão Colombo, levou consigo para Castela?
    Penso que é da maior importância saber quais foram.
    No entanto e independentemente do conteúdo dos Livros, o simples facto de Cristóvão Colombo ter acesso à Biblioteca de Henrique o Navegador, e sobretudo ser o possuidor de livros que lhe haviam pertencido, é mais uma prova, do laço que os liga.
    Nunca os livros do Infante, seriam herdados por um estranho.
    Cristóvão Colombo e o Infante Dom Henrique.
    A Ordem de Cristo
    Xpo Ferens

    Cumprimentos

    Airmid

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  4. " O Autor faz esta afirmação de que CC partiu à pressa e em segredo, sem quaisquer provas confirmadas. Quase nada se sabe da vida privada de CC em Portugal, a não ser o que ele próprio escreveu ou o pouco que seu filho Hernando relatou posteriormente na “Historie”, onde refere que “seu pai, com brevidade e em segredo mandou armar uma caravela e fingiu enviá-la"

    e Las Casas? Emigrou?

    "salió Cristóbal Colon de Portugal lo más secreto que pudo, temiendo que el Rey lo mandára detener, y ninguna "(Página 228)Las Casas, Frei Bartolomé de. Historia de las Indias escrita por fray Bartolomé de las Casas obispo de Chiapa ahora por primera vez dada a luz por el marques de la Fuensanta del Valle y d. José Sancho Rayon, Tomo I, Madrid, Imprenta de Miguel Ginesta, 1875. (Tomo I, Capítulo XXIX, página 224 a 234).

    "Porque não consegue explicar os factos à luz da versão histórica que pretende defender!"

    Aqui o disparate campeia desenfreadamente. Adão da Fonseca ainda não emigrou, pergunte-lhe que ele explica.

    J.Amaral

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  5. "Pode dizer-nos quais foram os Livros do Infante Dom Henrique que Cristóvão Colombo, levou consigo para Castela?"

    foi o Kama Sutra

    J.Amaral

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  6. Maria benedita, por favor, pare com a treta.

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  7. Sr. J. Amaral,
    tem razão, Las Casas não emigrou.
    Las Casas escreveu que Cristobal Colón salio lo más secreto que pudo ...?
    Pois bem, Las Casas também escreveu
    "... los primeros que fueran á descubrir y poblar la isla Española habian oído á los naturales que pocos años antes que llegasen habian aportado alli otros hombres blancos y barbados como ellos."
    (Historia de Indias, lib.I, caps 13 y 14)

    Será que Adão da Fonseca lhe pode começar por explicar?

    Carlos Calado

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  8. "... los primeros que fueran á descubrir y poblar la isla Española habian oído á los naturales que pocos años antes que llegasen habian aportado alli otros hombres blancos y barbados como ellos."
    (Historia de Indias, lib.I, caps 13 y 14)
    Blancos y barbados...tinham que ser portugueses, todos os outros brancos escanhoavam as bochechas. Rs,rs,

    J.Amaral

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  9. J.Amaral, "...Blancos y barbados...tinham que ser portugueses"
    Não teriam que ser Portugueses, não senhor, entretanto, para apoiar que não foram Portugueses, isso requeria que se provasse que outros povos para além dos Portugueses estavam envolvidos em navegar e a explorar no Atlântico antes de 1492.
    Quais as fontes que nos indicam que outras caravelas navegavam aqueles mares? Quais as fontes que nos indicam que outros reinos andavam à busca de terras, ilhas e povos no Atlântico no Século XV?
    Nem sequer os Castelhanos estavam enpemhados em conquistar as Canárias antes de 1480. As Canárias foram-lhes doadas em 1342 entretanto em 150 anos não se importaram de para lá navegar.
    A lógica requere que quando se lê que brancos desembarcaram em quaisquer terras do Atlântico,- principalmente em locais abaixo do 38º paralelo - que com 99% de probabilidade esses brancos eram da Lusitania e nem sequer daquela outra luz; Andaluzia.
    Mas deixa-se o 1% de probabilidade que foram outros brancos para satisfazer a análise cientifica embora haja uma carta mandando a João Vaz Corte-Real em 1473 que vaia de novo procurar aquela ilha que fica a Ocidente das Ilhas de Cabo Verde.
    A lógica requer que sejam os Portugueses os primeiros a lá chegar se de facto alguém lá chegou poucos anos antes de C. Colon.

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  10. Portugueses não deviam ser..., talvez genoveses, pois "foram os genoveses que ensinaram os portugueses a navegar..."
    Não é assim?
    Carlos Calado

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  11. "Portugueses não deviam ser..., talvez genoveses, pois "foram os genoveses que ensinaram os portugueses a navegar..."
    Não é assim?
    Carlos Calado"

    Claro que não é assim, não bstante o nosso primeiro Almirante, Pessanha, ter sido genovês.
    Esse tipo de comentário entra na tal má-fé de que venho falando a seu respeito. Citar Taviani não é defender que os genoveses nos ensinaram a navegar, como Taviani disse, pois Taviani não disse só isso, apresentou documentos e uma teoria que é necessário derrubar. Repito que, em processo judicial, o sr., Eng. Carlos Calado, seria dado como litigante de má fé, com as inerentes consequências.
    O Prof. Veríssimo Serrão, que prefaciou o novo livro de Manuel Rosa, discorda daquilo que defendo, no entanto posso citá-lo noutras matérias. Mais, continuo a respeita-lo e nunca me ouviu, a mim ou a algum dos historiadores do colombina, desmerecer dele ou tratá-lo pelo "pobre do Joaquim", como vi fazer com um dos nossos maiores historiadores e marinheiros. Decididamente há diferenças, Eng. Calado, e lamento que sejam de educação básica.

    Cpts

    Maria Benedita

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  12. "...continuo a respeita-lo e nunca me ouviu, a mim ou a algum dos historiadores do colombina, desmerecer dele..." Corrija-me se estou errada, mas nao foram esses mesmos autores da colombina os primeiros a dizerem mal do Sr. Serrao que ele tinha perdido o juizo e ja estava velho e tonto quando escreveu uma carta a Manuel Rosa dizendo-lhe que estava 99% de acordo?
    E nao foram os mesmos "historiadores" os primeiros responsaveis por criticar e desprezar Manuel Rosa e tentar que a sua obra nao chegasse a ser lida por ninguem?
    Que pena seria se tivessem concretizado esse plano, pois ficaria uma mentira historica de pe'.

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  13. "Corrija-me se estou errada"

    Está errada. Prove o que diz retirando do Colombina essas palavras sobre Veríssimo Serrão.
    No Geneall, sim, alguém disse isso, mas não era nenhum historiador do Colombina.Quanto a impedir fosse quem fosse de ler o livro do Manuel Rosa é puro delírio, houve que afirmasse nem o ler nem o comprar, mas isso é um dos direitos constitucionalmente garantidos a qualquer cidadão.
    Cpts

    Maria Benedita

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  14. Dona MBV,

    "Quanto a impedir fosse quem fosse de ler o livro do Manuel Rosa é puro delírio, houve que afirmasse nem o ler nem o comprar,"

    Desculpe-me, mas isto tambem nao e Portugues, especialmente para quem aponta o dedo a outrens.

    Mas claramente quem tem raciocinio pode decifrar que a autora talvez queria dizer "QUEM AFIRMASSE" em vez de "QUE AFIRMASSE".
    So para mostrar que so Deus e que nao erra.

    Um Picoense nas Indias de Colon (America).

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  15. Exmo Sr. J. Amaral

    Atendendo ao curriculum de Colombo, não ceio que nessa época, ainda precisasse de estudar o Kama Sutra em fascículos.

    Já atendendo a que foi ele quem pagou as Viagens, provávelmente, um dos Livros do Infante Dom Henrique, que Colombo levou, terá sido o Livro de Cheques.

    Airmid

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