Tirámos este extrato do post feito na Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007 pelo Português Racional na P-H Colombina:
"A Pseudo-História, ao basear-se em deduções não comprovadas, e contrárias ao documentado, e postas em circulação deliberadamente, pode perfeitamente, quanto a nós, ser chamada de História Boateira. O alcance, a difusão, a extensão dos estragos feitos pelo alargar do boato, são sobejamente conhecidos. Por vezes, mesmo, incapazes de reconhecer o erro total, geral e de base das suas publicações, existem algumas pessoas que passam a proceder (quando não começam logo por aí...) à publicação de documentos falsos, que se aparentem capazes de justificar teses estrambólicos ou alheias à verdade (1).
Outras vezes, o boato funciona com a indevida reproduação de informação mal compreendida e repassada sem critério, fenómeno que nos nossos dias parece poder atingir dimensões preocupantes com a Internet."
Pois o P.R. está de completo acordo com nós, mesmo sem o saber porque não leu o nosso livro, e não poderia explicar o que se passou com a história do "Colombo Italiano" melhor do que ele escreveu ali.
Até mesmo quando diz "à publicação de documentos falsos" aconselhamos-lhe que leia o nosso Capitulo V sobre as provas do Testamento falso de Colon que dizia Sendo eu nascido em Génova.
O facto é que toda a história sobre o Colombo Italiano é básicamente uma Pseudo-História por isso dissemos n'O Mistério Colombo Revelado na página 37:
"Quando lemos pela primeira vez acerca deste casamento, ficamos imediatamente
estupefactos com a aceitação de uma tal história de fantasia sobre um tecelão
Colombo."
Na página 272:
"É preciso suspender totalmente a realidade para aceitar esta impossibilidade.
Só numa história de fantasia é que podemos aceitar que uma pessoa que não fosse
já muito conhecida em Portugal pelo seu verdadeiro nome pudesse continuar a
sê-lo depois de sair do reino e mudar de nome."
Na página 328:
"Foi por se escreverem este tipo de factos fantasiados, que passaram a ser aceites e divulgados como se fossem verdadeiros, que é tão difícil descobrir a verdade hoje. Tanto o Testamento de 1498 como o Documento Assereto podem ser agora descartados por nada terem a ver com a verdadeira história de Colon, como já provamos."
Na página 334:
"as dúvidas sempre existiram. Consuelo Varela e Juan Gil conseguem quase dar o salto para a possibilidade de um Colon português, mas também não foram capazes de se afastar da presente história fantasiada, embora para eles não faça qualquer sentido, e escrevem: He aquí un punto de la vida de Colón no suficientemente aclarado, porque no es creíble que un marino, por muchos aires de cortesano que se dise, aprendiera a hablar y a escribir castellano en Portugal.(1)
Página 470:
"Mas se era comummente aceite, como insistem os historiadores que tentam vender a história fantasiada, que os aspectos da vida do Almirante já haviam sido resolvidos e confirmados antes de 1993, por que motivo continuaria, então, uma investigadora a tentar explicar, em 1993, a verdadeira identidade de Colon?"
Página 580:
"... a origem nobre, os estratagemas e as verdadeiras ligações que o Almirante tinha com Portugal, e o conto relatado pelos historiadores segundo o qual ele seria um tecelão foi tecido com base em fantasias e ilusões cuja credibilidade é tão impenetrável quanto uma rede de pesca,...."
(1) Consuelo Varela e Juan Gil, Cristóbal Colón, Textos y documentos completos, Edición de Consuelo Varela, Nuevas Cartas: Edición de Juan Gil, Alianza Universidad, Madrid, 1997
quinta-feira, janeiro 25, 2007
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Pelo que vejo temos uma história fantasiada e outra pseudo-história
ResponderEliminarMim à pseudo historia Colombina.
ResponderEliminarhttp://www.aph.pt/opiniao/opiniao_0609.html
é pena uma pessoa com esse currículo não se dar ao trabalho de ler de maneira académica as obras que pretende criticar e qualificar de pseudo históricas. Isto é, da primeira pagina à ultima pagina, e no sentido esquerda-direita.
Em primeiro lé-se por completo, depois critica-se ponto por ponto.
Não foi o mesmo método empregado para a sua tese de doutoramento ou para qualquer obra publicada?
Gostaria que uma pessoa cheia de preconceitos se ataca-se ao teu trabalho sem se dar ao trabalho de o ler só porque leu "tal e tal livros à cerca do mesmo tema"?
Acho que não, e o mais grave é que se apresenta como "doutor".
Duvido que ao corrigir o trabalho dos seus alunos o senhor possa determinar a pontuação somente pelo titulo ou pelo tema abordado.
Desculpe-là mas por enquanto so vi um pseudo critico a abrir paginas "ao calha" ( p.298 por aqui, p.592 por ali)para criticar elementos que sempre foram refutados nos comentários que deixou aparecer claro.
O autor pode não ser licenciado mas isso não quer dizer que não é capaz de refutar os seus argumentos, ha que reconhecer tal facto.
Um conselho: se quiseres manter a tua reputação de detentor da verdade também tens que provar o teu sério no dislate das obras que criticas sem ler. Que tal começares a criticar um "capitulo"? Eu só estou a sugerir isto porque desta forma, construtiva e credível, terás a possibilidade de ler uma argumentação por completo, genial não?
Tão normal para qualquer um.
Pseudo-História Colombina
à mim
Espero que o artigo em causa tenha contribuído para o teu entendimento do que é a Pseudo-História e de como ela pode afectar os espíritos mais desprevenidos.
Como podes ver, nele cada frase funciona por si, independentemente da ordem por que é lida.
Recomendo-te, contudo, que leias bem o que está escrito, mesmo que sejam só frases soltas pois elas não são contraditórias entre si, o que te evitará proferires futuramente afirmações descabidas.
Resposta de mim a pseudo critico da pseudo historia
ResponderEliminarClaro que as frases soltas não são contraditorias entre si, porque as escolheste prepositadamente ou porque calhou assim.
O problema, e como ja vi varias vezes num comentario, é que retirar uma frase e isola-la do resto pode fazer com que criticas um tema que pensas conhecer, mas a falta de elementos que se seguem logicamente num texto faz com que a tua critica é incompleta.
Dai tambem percebo porque é que não das valor nenhum à obra ou aos comentarios que refutam a tua critica.
Isso explica porque é que em varias ocasiões Manuel Rosa teve a oportunidade de te corrigir porque a tua critica ou duvida à cerca da pagina 258 (exemplo ficticio), era desenvolvida, provada ou explicada por elementos da pagina 259 (que com o teu metodo não leste), percebes?
Eu não entendo como é que uma pessoa diplomado age da tua maneira, enfim so te estou a ensinar o que é a base de tudo, é a base do estudo. Nunca criticarei algo sem previamente o ter lido por completo, assim a minha critica não sera credivel nem sera fundamente ao ver dos meus opositores.
Mais uma vez, tenho duvidas, se alguem te convidava a um debate publico, na tv diremos, para debateres à cerca de uma obra, estarias disposto a mostrares que não a leste mas critica-la na mesma à frente de todos? Eu acho que não, e por enquanto so te safas mesmo por o blog te pertencer e as respostas serem minimizadas em comentarios. é tambem por isso, e pela manifestação desse comportamento, que tenho a convicção que não iras assistir à Conferencia organizada pela SHSGL por medo e por saberes que os teus argumentos não terão nenhum peso. Se seguires com esse metodo, iras sofrer uma ridiculização um pouco humilhante não achas?
De qualquer das maneiras eu ja sabia que não ias responder a nenhuma das minhas perguntas, tal como as afirmações, mas lembra-te que essa forma de criticar não é justa, nem seria.
Portanto, a minha conclusão é, quando acusas obras de serem pseudo historicas mereces igualmente ser considerado como um pseudo critico.
Recomando-te, com grande veemencia, que leias tudo o que esta escrito, mesmo que tenhas alguns pre-conceitos sobre a obra pois ha livros que são diferentes, o que te evitara proferires futuramente criticas descabidas...do contexto em que o elemento criticado se insere.