domingo, janeiro 27, 2008

O naufrágio do Colombo

No passado dia 22 de Janeiro, a RTP 2 dedicou a edição do seu programa “Sociedade Civil” ao tema “Cristóvão Colombo era Português?”.
Apresentado por Fernanda Freitas, teve como convidados o Ten-Cor Brandão Ferreira, o Prof. José Manuel Garcia e o escritor José Rodrigues dos Santos.
O trabalho jornalístico de Tânia Madeira incluiu ainda extractos do documentário “Enigma Colombo” (apresentado pela primeira vez no canal Discovery em Outubro de 2005 e depois repetido na RTP 2), reportagens na Vila de Cuba e entrevistas com Mascarenhas Barreto - autor de livros defendendo a nacionalidade portuguesa de CC, Prof. José Hermano Saraiva – historiador, Carlos Calado – do Núcleo de Amigos da Cuba e Drª Isabel Pires de Lima – Ministra da Cultura.

O vídeo do debate está disponível na página Internet do programa Sociedade Civil (referente ao dia 22 de Outubro de 2008) http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=20544 (Também no fim desta página pode-se ver alguns segementos no You Tube)

Tendo sido já amplamente divulgados e desenvolvidos neste blog os vários aspectos que apontam para a nacionalidade portuguesa do Almirante Cristóvão Colon, vamos apenas destacar neste artigo os aspectos mais marcantes das intervenções do Prof. José Hermano Saraiva (entrevista gravada) e do Prof. José Manuel Garcia (debate em directo).

O Prof. José Hermano Saraiva afirmou peremptoriamente que Colombo era Italiano, Genovês, filho de um cardador de lãs, e que há muita documentação sobre isso. Os argumentos daqueles que defendem uma possível origem portuguesa nem chegam a ser argumentos, pois não há nenhum Historiador Profissional que ponha em dúvida que Colombo era genovês.
Quem defende a origem portuguesa são meros curiosos portugueses, com argumentos de pura fantasia…
Para explicar porque é que o Almirante fazia mistério em torno das suas origens, nunca as tendo mencionado, o Prof. José Hermano Saraiva afirmou que Colombo não gostava de falar do seu passado, e que para isso só há uma explicação lógica: é que Colombo era de raça judaica e os judeus já eram perseguidos, precisamente pelos Reis Católicos. Se soubessem que ele era judeu nunca o nomeariam Almirante….

Sobre o argumento do Almirante não saber italiano, o prof. José Hermano Saraiva disse que Colombo nunca escreveu uma linha em português, ele não sabia português. Que Português seria este que não sabia português? Logo afirmando novamente que nunca ninguém pôs a hipótese do Almirante ser Português senão alguns curiosos, amadores, fantasistas…
Ele diz claramente, um filho dele escreveu sobre a vida dele.
A propósito do casamento de CC com Filipa Moniz Perestrelo, e do argumento que o navegador deveria ser um nobre para poder casar com Filipa Perestrelo, o Prof. José Hermano Saraiva afirmou que Colombo não era de alta nobreza e que um nobre nunca ia descobrir terras, isso era para os aventureiros, povo, que eram nobilitados depois de prestar serviços à Coroa. Um nobre não se metia num barco, um local duro, onde se passava fome.

Para o Prof. José Manuel Garcia, Colombo era Genovês. Não consegue visualizar nenhum documento, nenhuma fonte que indique que pudesse ter outra nacionalidade

"Não tenho dúvidas. No dia 25 de Agosto de 1479, Colombo (não faço finca-pé no nome, pois não havia uma forma única de escrever e o próprio cronista António Galvão o escreveu no mesmo documento com três grafias diferentes). O único português que conheceu Colombo, ao vivo foi Ruy de Pina, o grande cronista Ruy de Pina, que escreveu em 1504: Colonbo ytaliano. Depois o cronista seguinte, o grande historiador João de Barros, chamou-lhe Colon e disse que era genovês.
Pois em 25 de Agosto de 1479, Colombo apresenta-se num cartório notarial em Génova onde declara que tem 27 anos e vai partir no dia seguinte para Lisboa, por causa de um negócio de açúcar. Naquela época havia italianos, que tinham negócios de açúcar na Madeira. Ele trabalhava para a firma de Paolo di Negro. Este documento é verdadeiro, não apresenta quaisquer dúvidas" (Nota – Documento Asseretto)
Sobre a origem, o Prof. José Manuel Garcia afirmou que a origem seria humilde, embora isso possa ser discutível.
Sobre a possibilidade de alguém de baixa classe poder chegar até à Corte, o Prof. José Manuel Garcia referiu outros estrangeiros como o alemão Behaim e o flamengo Dulmo, admitindo que não seriam de tão baixa classe quanto Colombo, o qual seria caso único. Os próprios Perestrelos eram de origem italiana. Ascenderam à nobreza mas não à nobreza mais alta.
"Colombo aparece cá em Portugal, por volta de 1476, não se sabe bem em que circunstancias, não se sabe se foi numa batalha naval.
Chegou cá numa má altura, não havia descobrimentos, porque Portugal estava em guerra. Portugal atacava os espanhóis que queriam ir à Guiné. Colombo vai-se dedicar a negócios e casa com a Filipa Perestrelo.
Colombo apresentou a ideia ao Rei D. João II, mas não foi Colombo que a descobriu. Foi Toscanelli, outro italiano que, em 1474 apresentou a teoria ao Rei D. Afonso V, mas este não se interessava por isso e quem se interessou foi o seu filho, o príncipe D. João (Nota: depois Rei D. João II).
D. João perguntou aos seus sábios qual seria o melhor caminho para chegar à Índia, e os sábios disseram que era pelo Oriente, contornando a África.
Depois, não se sabe como, Colombo descobriu a teoria de Toscanelli e veio apresentá-la a D. João II, que a recusou, e então ele foi oferecê-la aos Reis Católicos. Sabemos de Toscanelli porque Colombo copiou a carta de Toscanelli."
As provas que permitem estabelecer a ligação entre o genovês Colombo e o Almirante Colon são o documento Asseretto, o testamento de 1498 e a crónica de Ruy de Pina.

Colocado perante a divergência entre a data de nascimento de Colombo deduzida a partir do documento Asseretto e dois escritos do próprio Almirante, o Prof. José Manuel Garcia disse que quando o Almirante se queixou ao Rei D. Fernando, o Católico, que tinha estado 14 anos a tentar convencer o Rei português (Nota: o que pressupunha que estava em Portugal em 1470), poderia estar a mentir, porque isso não bate certo com coisa nenhuma…
"Tenho por bom o documento Asseretto, que é da época e não é viciado." (Nota: curiosamente não tem selo notarial, não foi assinado, não há testemunhas, não se identifica o declarante com os nomes dos pais, etc, etc)
"Colombo, quando veio para Portugal tinha pouca formação. Não sabia escrever italiano. Começou a aprender cá, português e castelhano. Em Castela era conhecido por Português porque tinha vivido cá.
Ele escrevia castelhano com muitas palavras portuguesas, mas não usou o infinito flexionado, que só os portugueses usam."
Ainda sobre a ascensão social de Colombo o prof. José Manuel Garcia afirmou que também ascendeu socialmente em Portugal um seu concorrente que esteve quase para descobrir a América: Martin Behaim, e que Colombo ascendeu porque descobriu a América, senão não tinha ascendido.

Confrontado com vários dos problemas encontrados no testamento de 1498, o prof. José Manuel Garcia disse que, embora continuasse a achar que era verdadeiro, dava de barato o testamento, pois não tinha aprofundado o seu estudo. O documento Asseretto era então mais seguro.

Confrontado então com os problemas do documento Asseretto, o prof. José Manuel Garcia agarrou-se à crónica de Ruy de Pina, dizendo que havia mais cronistas… que copiaram Ruy de Pina, limitaram-se a repetir o que ele escreveu, segundo os contra-argumentos.

Mas Ruy de Pina não escreveria o que fosse mais conveniente para o seu Rei de Portugal?

"Sem dúvida que a história nunca acaba e está em permanente reconstrução. Convém, no entanto, não pôr tudo em causa senão ninguém se entende. Nada obsta a que Colombo seja italiano. Seria um italiano de origem humilde que ascendeu socialmente. Por exemplo Diogo Cão só ascendeu depois de realizar os seus feitos, Bartolomeu Dias nunca passou de simples escudeiro, ao contrário Vasco da Gama era já um fidalgo, filho do Alcaide de Sines, assim como Pedro Álvares Cabral, que era filho do Alcaide de Belmonte."

Nota final:
O Prof. José Manuel Garcia afirmou que Colombo tinha chegado a Portugal por volta de 1476, não se sabe bem em que circunstâncias.
Eu creio que se sabe muito bem em que circunstâncias: foi num naufrágio. O naufrágio do Colombo genovês. Um eterno náufrago.

27 Jan 2008
Carlos Calado

38 comentários:

  1. O pobre historiador parecia que não sabia nada mesmo do assunto para além das respostas de aljibeira que lhe forneceram na escola e do Prof. José H. Saraiva nem falar.

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  2. Coitado do Garcia, é o preço a pagar para quem aprende a leria toda de cor e rejeita a minima hipotese portuguesa sobre um homem tão misterioso colomo Colombo.

    Que tal uma confrontação entre Manuel Rosa e Hermano de Saraiva?

    Sera que o Sr. J.C.J.S ira outra vez acusar as capacidades mentais do interlocutor na tentativa de diminuir o apoio que ele poderia da r a tese portuguesa (lembre-se como o fez para com o Sr.Serrão) ???

    Um curioso, ainda que licenciado em historia.

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  3. Por acaso um debate entre José Hermano Saraiva e eu (Manuel Rosa) embora fosse muito divertido não nos vai ajudar a avançar com a verdade. Pois a verdade só pode ser debatida e avançada por pessoas que têm o conhecimento dos factos todos e o Prof. Saraiva não parece ter nenhum facto sobre a vida de C. Colon anterior a 1492.

    Por outro lado o Prof. José Manuel Garcia parece uma pessoa razoável e bem ciente que pode ele próprio estar a basear-se em documentos que não são verdadeiros embora assim os aceita hoje.
    Acho que ele amanhã poderia muito bem mudar de idieas quando souber dos documentos mais em pormenor. É uma pessoa digna do meu respeito por se apoiar naquilo que se aparenta como a verdade mas ao mesmo tempo não dizer que não existem outras possibilidades de explicar as coisas.

    Agora para avançar no caminho da verdade será preciso juntar em dabate pessoas como Consuelo Varela e outras a nivel mundial que investigaram a vida deste homem. Somente juntando aqueles possuidores dos maiores dados é que se pode apurar o que se deve de rejeitar e o que se deve de guardar.

    As respostas do Prof. Saraiva são muito usadas a nivel mundial conheço-as muito bem porque foram-me repetidas centenas de vezes por historiadores do mundo mas como nunca fizeram sentido segui investigando e sigo ainda investigando porque falta uma prova final.

    O Mistério Colombo Revelado é somente uma fenda no muro de 500 anos que deixa passar algma luz mas não é ainda uma derrubação da barreira que esconde a verdade.


    Manuel Rosa

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  4. Rosa, pá, tenta debater o Colombo com o Coelho!Já to disse, pá. ele sabe tudo sobre a vida do gajo, e dá-te um bailarico que nem nas festas da pombinha o tiveste!
    Gonçalo, a rir!

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  5. Maria era a tua avó, meu lerdo!Raio de fixação que este anormal tem na Maria, porra!

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  6. Bons sentimentos,sem dúvida! Um respeitável senhor de oitenta e alguns anos "leva que nunca mais se levantará"! Parabéns! É de homem!No seu pai, bate todos os dias?
    O debate poderá acontecer, mas é com alguém que tenha estudado profundamente Colombo! E não é um contra dois! Temos 3 á escolha, sózinhos ou em grupo, digam quantos levam e levaremos o mesmo nº. Com a certeza que um deles é o Coelho, com os logos debaixo do braço!

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  7. Sim um debate de Manuel Rosa contra o Coelho seria mais esclarecedor que com José Saraiva. Pois o velhote nem sabe que o ADN mostra que CC não foi um Judeu.

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  8. (COMENTÀRIOS copiados de outro Post que foi removido)

    Anónimo disse...
    Houve um que hoje não prou de se enterrar..e de que maneira!
    Terça-feira, Janeiro 22, 2008 9:53:00 AM

    Anónimo disse...
    Pois foi, foi o Rosa, como era de esperar!
    Saudações
    Gonçalo, que se fartou de rir
    Terça-feira, Janeiro 22, 2008 2:58:00 PM

    Anónimo disse...
    Talvez não foi o Sr.Saraiva com a sua muito pobre argumentação, mas aquela pessoa extremamente perplexa face ao facto de um documento tratar do filho dos reis catolicos como se ele estivesse ainda em vida, pois é que ele ja tinha morrido 4 anos antes da redação do mesmo documento.

    Foi chata essa parte da entrevista não acha? ;-)

    O Sr. Rosinha, infelizmente não o vi la, talvez o senhor Gonçalo tenha um super ecran plasma que o fez aparecer para o seu unico proveito? Faço o favor de nos relatar a intervenção do Sr.Rosa, estamos curiosos.

    Ou talvez ainda não tomou o comprimido para a menopausa Gonçal(a) (mera desculpa concedo-lhe) ?

    Enfim, também ha pessoas que não sabem lidar com drogas, de todos os tipos.
    Deve ser o seu caso.

    Gonçalves, que te calou o bico.
    Terça-feira, Janeiro 22, 2008 3:25:00 PM

    Anónimo disse...
    A gente desse programa anda mesmo muito informada:

    O testamento de 1498 era falso.

    Mal é o senhor Saraiva pensar que tudo a cerca de Colombo é indiscutivel.

    Cumprimentos.
    Um curioso
    Quarta-feira, Janeiro 23, 2008 5:52:00 AM

    Anónimo disse...
    O documento Assereto:

    Um acto notarial sem assinatura do proprio notario nem de enhumas testemunhas!!!

    Incrivel!
    Rui Alves
    Quarta-feira, Janeiro 23, 2008 6:08:00 AM

    Anónimo disse...
    Pena foi que o Manuel Rosa nao pode participar porque parece ser ele o mais informado de todos.

    Anabela

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  9. "So ha uma explicação, uma explicação LOGICA...é que...é que seria de "raça" judaica"

    -Raça ou religião judaica?!
    E que parte não negligavel da população portuguesa ainda tem sangue de raça semita a correr pelas veias ainda que o ignore completamente e que hoje sejam a 99% catolicos!!

    ESTE VELHO NAO PERCEBE PATAVINA DO ASSUNTO QUE PENSA ARROGANTEMENTE DOMINAR!!

    A SUA SANTA IGNORANCIA HAVIA DE SER HUMILHADA EM PUBLICO!

    TBF

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  10. Alem de se afundarem ao confundir discussão e conversa, os pro-genova tem o azar de também confundir o respeito pelo nome com o respeito pelas ideias sustentadas por esse nome.

    Veja-se as explicações ridículas no entanto intocáveis de Luis de Albuquerque ou mais recentemente de J.H.Saraiva.

    E AI DE ALGUÉM QUE SE ATREVE A DESCAIR-SE UM MILIMETRO DOS MODOS DE CASTAS EM VIGOR!

    Paradigmático do que aconteceu ontem e que continua hoje com as mesmas religiões que paralisam o progresso intelectual do comum dos mortais, refiro-me apenas a religiões crista e islâmica, refiro-me ainda a casos como Galileu ou a "cultura" taliban, este verdadeiro "caso do Colombo Português" que é, os próprios historiadores portugueses serem os Primeiros (e únicos) a insurgirem-se contra a tese de "fantasiosos", perto de tudo por causa da eterna "devida vénia" a cumprir não pelo nome mas também pelo quase dogma em que resulta o seu trabalho sempre a póstumo, só será aniquilado quando a minha geraçao começar a popularizar a "engraçada" ideia.

    O lado pratico da situação que critico é o senhor Rosa opinar que o Sr.Saraiva não merece o seu respeito por não ter lido o livro que lhe ofereceu e por afirmar que LOGICAMENTE "devia" ser de "raça(?!) judaica", e logo de seguida os velhos do restelo entenderem das suas palavras algo como "ele chamou filho da puta ao coitado do venerável mestre"?!

    Enfim, como ja tenho dito, isto é tudo um problema de Castas.
    Sei que os habituados deste espaço estão cientes da situação, mas talvez seja bom sempre recordar
    aos neofitos da questão colombina.

    PS: Recomendo a leitura do "Caso Mental Português" de Fernando Pessoa que se enquadra nesta conversa sobre pseudo-historiadores e rebanhos genoveses.

    Agora venham eles marinar e gonçalos.

    TBF

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  11. ESTE VELHO NAO PERCEBE PATAVINA DO ASSUNTO QUE PENSA ARROGANTEMENTE DOMINAR!!

    A SUA SANTA IGNORANCIA HAVIA DE SER HUMILHADA EM PUBLICO!

    TBF
    Aqui está a cambada emigra em pleno!Na sua total falta de educação e princípios!E eis a razão porque o Gonçalo, isto é, moi même, é, decididamente, elitista! Eu gosto de gente bem educada!
    Azar o meu, quando por aqui passo! Só vejo carroceiros!

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  12. Como se a ilustração que continha a minha ultima mensagem não chegasse,

    Eis aqui acima uma pura manifestação do "lado pratico" do "Caso Colombo Português", a tal dificuldade de discernimento entre criticas a pessoas e criticas a ideias/opiniões dessas mesmas pessoas.

    Reminiscencia do trabalho dum ex membro da PIDE ou alta falha de nivel psiquiatrico pergunto eu?

    Não sou emigrante mas vocé é kṣatriya ou simples brāhmaṇa?

    Enfim, gonçalo, obrigado pela sua actuação, foi mais uma vez lamentavel ver como reforçou o "lado pratico da situação".

    PS: Ha que distinguir elitismo de snobismo e/ou reacionismo! ;-)

    Não querendo mais poluir o blog com respostas a pessoas inuteis como vocé, as minhas respostas acabam aqui.

    TBF

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  13. Muito bem dito senhor TBF!!

    Eu penso que estamos numa democracia e que portanto não se deve rejeitar as criticas exacerbadas aos nossos ilustres historiadores sob o falso pretexto da boa carreira que tem levado ou da origem social!
    Todos nos falhamos um dia!

    Viva Colon Português!!

    Marco de Souza - emigrado em Lisboa!

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  14. Ex membro da Pide era o Sr,TBF. Meu pai foi preso pela PIDE por não poder pensar de maneira livre. E o Sr está a fazer o mesmo. Seja eu o que for nunca tratarei mal uma pessoa de idade, questão de educação e de princípios, nada mais. Os tais princípios e educação que vejo que, por aqui, não existem. O Colombo português é um disparate total, mas eu era incapaz de dizer do sr. Mascarenhas Barreto, por exemplo, e por ser uma pessoa de idade, o que vocês dizem do Prof. Hermano Saraiva! A diferença é essa, e é grande.

    Gonçalo da Gama de Seixas

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  15. http://www.youtube.com/watch?v=Sm9Krhr3bsw

    Eis o que o Sr.Saraiva acha da nossa juventude.
    Costuma-se dizer "Não julgues, para não seres julgado".

    Ja agora Sr.Gonçalo, não tenho visto aqui o minimo insulto ou ma educação para com o ilustre Saraiva, somente criticas ásperas a posição que ele defendeu num programa da RTP2, portanto o que é que lhe incomoda exactamente ?

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  16. Se não viu aqui nenhuma falta de respeito para com o Professor José Hermano Saraiva, historiador, ex- ministro, comunicador incansável, e senhor de provecta idade, é porque ninguém lhe ensinou exactamente o que é respeito.
    Já agora, eu ouvi o que ele disse, e pergunto-lhe: sabe quantos anos tem essa entrevista em que ele apenas põe a hipótese, de se pôr, de Colombo ser judeu? E a entrevista de Barreto,sabe quantos anos tem?E qual é a dúvida de que, tendo Colombo tentado esconder a sua família, poderia ser por ser judeu?Não será uma hipótese a pôr?

    Francisco

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  17. Caro Francisco.

    "...tendo Colombo tentado esconder a sua família, poderia ser por ser judeu? Não será uma hipótese a pôr?"

    Sim senhor isso é uma hipótese a pôr.

    E Colon ter sido Português não é?
    É fantasista dizer que Colon poderia ter sido português? E não é fantasista dizer que "era Judeu"?

    Para quem não sabe a história tanto serve uma como a outra hipótese.
    Para o Prof. José Hermano Saraiva que deveria de saber a história o JUDEU não poderia de ser uma opção viável nem deveria de ser a primeira opção.

    O Francisco sabe porquê?

    Porque a teoria que Colon era Judeu e escondeu o seu passado para que os reis não o soubessem tem uma GRANDE FALHA.
    Porque foram os própios reis que o ajudaram a esconder o seu passado.

    Assim só restam dus opções:

    1- Os reis estavam a esconder os três irmãos Colon "Judeus" de si próprios
    2- Os reis estavam a esconder três nobres importantes em Portugal que os serviam em Castela com segredos de D. João II.

    Eu escolho a opção número 2 porque se os Judeus tinham que se esconder dos Reis Católicos não seriam os mesmos reis a esconder-los.
    E os Reis Católicos esconderam na sua Corte D. Lopo de Albuquerque, D. João de Bragança e D. Álvaro de Bragança. Os primeiros dois eram sobrinhos de C. Colon e o segundo era sogro da neta de C. Colon. E se os Reis de Castela já escondiam três nobres Portugueses o que os inpedia de esconder mais três?

    O meu problema não é na presunção que Colon era Judeu é na presunção que todos os outros são fantasistas, amadores, e não são historiadores sérios nem dignos de serem considerados como sabendo alguma coisa e depois vem com nada mais nem menos que uma presunção fantasista sem uma só prova que "Colon era Judeu" até é contrário aos factos dos documentos e até do ADN que apontam para longe de Judeus.

    Eu só quero que se lidere com a verdade.

    Cpts,
    Manuel Rosa

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  18. ManuelRosa

    Os Reis Católicos não ajudaram a esconder passado nenhum a Colombo. Deram-lhe a hipótese de ter um futuro,e a eles de chegarem á India, sem que os Grandes de Espanha atacassem todos,Reis e navegador. Não esqueça que a Beltraneja estava viva, e ainda representava perigo, o trono não estava seguro com Isabel.
    Largue os "sobrinhos" . Isso é ignorância da arte! Eles eram filhos do Arcebispo, não eram "sobrinhos" de Colombo!A "família" das amantes não era família do rei nem dos nobres.
    Já agora, sabe quem foi Comendadeira de Santos? Inês Pires, a filha do Barbadão! Isto diz-lhe alguma coisa? O Barbadão entrou na Corte de D. João I? Comia á mesa dos "netos", os Braganças?
    Fantasias tem você, tem o Professor Hermano Saraiva, tem toda a gente que não veja a história como se vê qualquer outra " ciência", isto é , matematicamente ou documentalmente.

    Francisco

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  19. Caro Francisco,

    Se você não acha que os Reis Católicos esconderam a linhagem e a nacionalidade dos irmãos Colon é porque o Francisco sabe pouco desta história. Leia mais e chegará lá.

    O Homem é chamado "estrangeiro" em todos os documentos menos um onde lhe chamam "Português".

    Ao mesmo tempo todos os outros são chamados, florentinos, genoveses, venezianos, etc. Só estes eram sem nacionalidade "estrangeiros".
    E o argumento que chamvam a Colon "português" por este ter vindo de Portugal é outra fantasia. Pois junto com Colon foram para Castela uns 10 Italianos, uns já quase nascidos em Portugal e nenhum deles é chamado "Português" nem "estrangeiro".

    Esconderam o seu parentesco ao darem-lhe armas novas sem descrever as armas antigas nem a linhagem coisa estranha numa outorgação de armas.

    E ainda esconderam de propósito a nacionalidade nos documentos de naturlizaçõa do irmão D. Diego:

    "Era norma establecida en el derecho público castellano que en las cartas de naturaleza se hiciese siempre la nacionalidad de origen. En el Registro del Sello del Archivo de Simancas se conservan un centenar por lo menos de documentos de esta índole correspondientes al reinado de los Reyes Católicos. En todas ellas se cumple el requisito apuntado... Pero en la carta de naturaleza de D. Diego Colon se silencia por completo la patria originaria. (Antonio Rumeu de Armas, El “Portugues” Cristobal Colon en Castilla. Ediciones Cultura Hispanica del Instituto De Cooperacion Iberoamericana, Madrid 1982)

    E sobre os sobrinhos da Filipa Moniz, acha o Francisco que é melhor historiador quem os ignora ou quem os aponta?
    A ignorãncia já dura 500 anos. Se os sobrinhos de C. Colon fossem alguns fidalgos qualqueres tudo bem mas não. Eram grandes nobres e MAIS QUE ISSO, ERAM TRAIDORES de D. João II e foram parar na mesma corte e apoiados pelos mesmos reis que escondiam e apoiavam C. Colon e tudo ao mesmo tempo 1484.

    Quem teima em diexar estes detalhes fora ajuda na censura e não no esclarecimento.

    Cpts,
    Manuel Rosa

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  20. "Pretendió el Almirante que a su hermano don Diego se le concediera un beneficio eclesiástico; en la Memoria que antes de emprender su tercer viaje dejó a su hijo don Diego, decía: «Has de procurar que Sus Altezas hagan merced a Diego mi hermano de algo en la iglesia una canongía u otra cosa»: mas para conseguir lo que el Almirante deseaba existía el obstáculo de que, según las leyes del reino, los extranjeros no podían obtener beneficios eclesiásticos. Así lo disponía la Novísima Recopilación, y los procuradores en las Cortes de Madrigal y Toledo pidieron a la Reina que la ley fuese cumplida y que no se falsease expidiéndose cartas de naturaleza a los extranjeros. «Jure e prometa Vuestra Alteza -le dicen a la reina Isabel en las Cortes de Madrigal de 1476- que de aquí en adelante no dará carta de naturaleza a persona alguna, salvo si fuere alguna persona por grandes merecimientos»; y la Reina así lo ofreció, y para cumplir lo ofrecido y al mismo tiempo complacer al Almirante, dice la Real cédula de 8 de febrero de 1594 que atendiendo a los servicios de don Diego le hace «natural de estos nuestros reinos de Castilla y León para que podáis haber e hayáis cualquier dignidad e beneficio eclesiástico que vos fueren dados e podáis gozar e gocéis de todas las honras e gracias e mercedes e franquicias e libertades —325→ exanciones e prerrogativas e inmunidades e de todas las otras cosas e cada una de ellas que podíades e debíades haber e gozar si fuésedes natural de los dichos nuestros reinos y mandamos a los Príncipes que vos hayan e tengan por natural de estos nuestros reinos así como si fuéredes nacido e criado en ellos».

    ¿Qué mayor prueba puede pedirse de que don Diego Colón había declarado que era extranjero que esta Real cédula, en que los Reyes y la Chancillería, reconociéndolo como tal, le conceden el que fuera tenido como si hubiese nacido en los reinos de Castilla y León?

    Alegan los que creen que el Almirante nació en Galicia que allí existían individuos del mismo apellido; lo cual nada prueba, porque también existían en Aragón, Valencia y Baleares. Lo que hay que probar con documentos (y hasta ahora no se ha hecho) es que las Colones de Pontevedra eran de la familia del gran navegante y que los padres de éste estuvieron allí establecidos en la época en que nació.

    La Historia ha de ser fiel expresión de los hechos; el investigador debe tener por único fin el hallar la verdad y exponerla imparcialmente, prescindiendo en absoluto de si halaga o contraría sus particulares sentimientos. Nosotros, que no hallamos base para sostener que don Cristóbal Colón nació en Pontevedra, celebraremos encontrar, o que otros encuentren, pruebas capaces de anular lo que resulta de los documentos que hemos estudiado, demostrando documentalmente, de manera que no ofrezca duda, que mintieron don Cristóbal, su hijo don Fernando y sus hermanos don Bartolomé y don Diego; pero entretanto que estas pruebas parecen, seguiremos dando crédito a sus declaraciones de que eran extranjeros."

    Percebido, o caso de D. Diego? Para professar...ocultou-se a nacionalidade!

    Francisco

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  21. Ja basta de vocé querer impor um Colombo Genovês e JUDEU (de rir), agora ainda vem com textos sem o minimo esforço de tradução.

    Aqui, quando se é português fala-se português, nada de "genovês",italiano, quanto menos espanhol num texto imenso onde não se percebe o sentido das palavras nem o proposito que serviu para a sua transcrição em comentario.

    Onde é que pretende chegar com esse texto estrangeiro? (Em Português se faz favor).

    Mario Coelho

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  22. Ressalvo: A resposta em Português se faz favor.

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  23. Para já eu só só meio português.Depois qualquer português percebe espanhol. Em terceiro lugar aqui está a explicação para a rainha Isabel não dizer a nacionalidade de D. Diogo Colón. Não era permitido a estrangeiros tomarem ordens eclesiásticas em Castela.
    "dice la Real cédula de 8 de febrero de 1594 que atendiendo a los servicios de don Diego le hace «natural de estos nuestros reinos de Castilla y León para que podáis haber e hayáis cualquier dignidad e beneficio eclesiástico que vos fueren dados e podáis gozar !"

    Percebeu sr Mário, ou é preciso Fazer um desenho!

    Francisco

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  24. " le hace «natural "

    Não acha que este excerto entra em contradição com a sua explicação?

    é que se Isabel não queria revelar a sua nacionalidade para ele poder aproveitar dos direitos eclesiasticos então nunca teria dito que o "faz natural" de Castela, nem teria sequer levantado a suspeita de ele ser estrangeiro.


    O problema é que ao ler o vosso texto não sabemos quem do autor ou dos reis o faz ("hace") natural. Repare na localização das aspas.

    ..

    José Brito

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  25. Claro que es La Reina que lo hace natural!
    O autor é Ángel de Altolaguirre y Duvale

    Francisco

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  26. Caros Confrades,

    É muito facil de explicar a censura de "nacionalidade" de D. Diego Colon.

    Requeria-se por lei em Castela que em todos os documentos de naturalização se mencionasse a nacionalidade da pessoa a quem se dava a cidadânia "Castelhana".

    A Rainha Isabel para continuar a esconder a nacionalidade dos três irmãos apelidados "Colon" censurou a nacionalidade de D. Diego na sua carta de naturalização.
    A censura está mais que provada.

    O que o Francisco não entende é que a censura era intencional.

    A Rainha, ao naturalizar D. Diego, via-se obrigada a duas coisas:
    - uma era o privilégio que lhe queria fazer mas sem D. Diego ser natural não o podia receber
    - outra era como fazer-lo natural sem desmascarar a nacionalidade e a linhagem dos três irmãos?

    Fê-lo facilmente escolhendo a forma mais eficaz que ao mesmo tempo dava a ela e a D. Diego o que eles queriam.
    A rainha quebrou uma das regras impostas sobre as cartas de naturalização. Deixou fora desta carta a "nacionalidade" da pessoa a quem faz "natural" do seu rieno e foi genial nisso.

    Acontece que este é o único caso em que um estrangeiro é feito "natural" do reino de Castela sem ter apontado na sua cédula uma nacionalidade "prévia" de onde vinha.
    Tal igual ao irmão Cristóvão que aparece do mar como um fantasma em Portugal D. Diego não tem nacionalidade prévia apontada.

    Quem ainda aceita que eram os Colons a se esconder da coroa é porque não sabe bastante sobre o assunto. Tem que se ler muito e ainda mais para poder ver as muitas manobras que foram feitas e os contronos e más interpretações para que as coisas chegassem aonde elas chegaram.

    Hoje temos algumas partes do mistério revelado mas temos que manter sempre os olhos bem abertos.

    Manuel Rosa

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  27. SIm, não devemos deturpar o sentido do problema.

    Ao contrario do que o Francisco pensa, o problema não de ele ter sido naturalizado por causa de ter direito a privilegios eclesiasticos.

    Não senhor, o verdadeiro problema é essa naturalização não conter o nome da terra de origem de Colombo.

    Mario Coelho

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  28. Sim, não devemos deturpar o sentido do problema.

    Ao contrario do que o Francisco pensa, o problema não é de ele ter sido naturalizado por Causa de ter direito a privilegios eclesiasticos ou por outra razão qualquer. Isso esta fora de questão.

    Não senhor, o verdadeiro problema é essa naturalização não conter o nome da terra de origem de Colombo.
    Sendo essa ausencia no minimo intrigante para os historiadores de espirito aberto e critico.

    Mario Coelho

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  29. Se a naturalização contivesse o nome do país de origem de Diogo Colón, estar-se-ia perante a naturalização de um estrangeiro, e o facto de ser estrangeiro, mesmo naturalizado, impediria o tomar ordens religiosas em Castela e Aragão. Não dizer nada e dar-lhe a nacionalidade foi a maneira subtil de a rainha matar 2 coelhos de uma cajadada só: fazer o favor a Colón e não se pôr a mal com a igreja espanhola.
    Para além disso a concessão de nacionalidade não implica que tenha que ser explicitada a terra de origem. Estavam mal, se assim fosse, os apátridas, os ciganos, os filhos de pais incógnitos, etc.

    Os historiadores de espírito aberto e crítico tentam perceber o porquê das coisas, não fazem delas mistério sem as dissecar primeiro.

    Francisco

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  30. Linda retorica, mas o seguinte friza o ridiculo "Para além disso a concessão de nacionalidade não implica que tenha que ser explicitada a terra de origem."
    Nem preciso de comentar esta.

    PS: Mais ridiculo ainda quando se sabe quão excepcional se havia tornado a tomada de ordens eclesiasticas para estrangeiros. O cumulo estaria poupado se não se tratasse do proprio filho do almirante das Indias, o "descobridor" do novo mundo.

    Enfim...(suspiros)

    Mario Coelho

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  31. Caro Francisco,

    Este tipo de argumentação é já muito conhecida por mim. São várias de centenas de historiadores com quem me comunico nos últimos 16 anos e que tentam explicar o inexplicável com formas que fogem ao senso comúm.
    É inexplicável que a rainha deixasse fora de uma carta de naturalização a nacionalidade da pessoa que se naturalizava.

    "Era norma establecida en el derecho público castellano que en las cartas de naturaleza se hiciese siempre la nacionalidad de origen. En el Registro del Sello del Archivo de Simancas se conservan un centenar por lo menos de documentos de esta índole correspondientes al reinado de los Reyes Católicos. En todas ellas se cumple el requisito apuntado..." António Rumue de Armas pg52
    Todas as cartas de naturalizaçõa seguiam a regra menos esta de D. Diego Colon, irmão de Cristóvão Colon.

    Ainda é mais interessante a forma com que o Francisco tenta dar a volta aos factos sobre este irmão de C. Colon:
    "Se a naturalização contivesse o nome do país de origem de Diogo Colón, estar-se-ia perante a naturalização de um estrangeiro, e o facto de ser estrangeiro, mesmo naturalizado, impediria o tomar ordens religiosas em Castela e Aragão."

    O Francisco não consegue ver a viravolta que dá? Então o homem era ou não era estrangeiro?
    Só se o homem era estrangeiro é que precisava de uma carta de naturalização e os Colons eram tido como Estrangeiros em Castela.

    O Francisco não entende isto? Ou não quer entender?

    Só se o homem era ESTRANGEIRO é que necessitava carta de naturalização.

    Com a nacionalidade escrita ou não escrita prova-se que o homem era tido como estrangeiro e era agora feito "natursl" de Castela.

    O problema não é a carta de naturalização o problema é a falta da nacionalidade e isso é feito para encobrir a linhagem e a nacionalidade verdadeira dos três irmãos. Era uma censura a nivel de estado e foi o mesmo feito em Portugal por Rui de Pina com duas palavrinhas engenhosas "Colonbo Ytaliano".
    Genial censura em não nos dizer que este grandessissimo Almirante conhecido naquele momento em todas as partes do Mundo era:
    - casado em Portugal
    - aprendeu tudo o que sabia com os Portugueses
    - tio de grandes e altos nobres Portugueses
    - Cunhado do guarda Costas do Rei
    - Esposa era tia da Amante do Rei
    - O Rei aconselhava-se com ele sobre questões de navegação e das descobertas
    - viveu por muito tempo na Ilha da Madeira
    - navegou para Mina, Cabo Verde, Açores e Madeira, etc., etc.,

    Tudo isto foi silenciado por Rui de Pina. Pina não deu um pio. Deu sim uma despista para Ytália. Genial censura.

    Qualquer pessoa pode ver que Rui de Pina teria que dizer-nos que "este grande homem hoje em Castela estava ligado aos Portugueses e á corte de Portugal em tempos anteriores e que era bem conhecido em Portugal pelos homens da corte e pelo rei. Que era um genial navegador e tido em muito boa conta por D. João II cujo Mordomo-Mor era seu sobrinho.

    Quais são as pessoas que não vêem que Rui de Pina calou-se? ou foi calado?

    Cpts,
    Manuel Rosa

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  32. Estimado Dr. Manuel Rosa,
    Tendo agora terminado de ler o seu livro acredito que Colombo era mesmo português. Já tinha lido outros livros sobre este assunto mas ninguém anteriormente a si tinha esclarecido tantos detalhes com base em tantos documentos.
    Dizia-se que era 100% português mas não mostravam provas.
    Acho que está mais que demonstrado neste seu trabalho que o navegador era mesmo um português de gema e os factos que usa para fazer-lo, a meu ver, serão impossíveis de contrariar.
    Parabéns.

    Alfredo Arruda

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  33. Toda a gente vê que ninguém calou Rui de Pina, até porque teriam, então que calar
    Anteriores ao testemunho de Rui de Pina, pelo menos estas fontes estrangeiras


    1493, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
    1494, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
    1497, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
    1498, Pedro de Ayala – genovês
    1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
    1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova
    1486, Alonso de Quintanilha – estrangeiro
    1487 (Maio), Francisco González de Sevilla – estrangeiro
    1498-1504, Rui de Pina – italiano
    1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
    1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova


    e contemporâneas de Rui de Pina, e de Colombo, as fontes


    1519, Jorge Reinel – genuensem
    1530-33, Garcia de Resende – italiano
    1513, Andrés Bernaldez – de Milão
    1516, Hernando Alonso de Herrera – genovês
    1523-1566, Bartolomé de las Casas – genovês
    1525, Gaspare Contarini – genovês
    1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Ligúria, concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi.
    1539, Fernando Colombo, seu filho e biógrafo – genovês.

    Tanta gente de adesivo na boca!!!!!!!!!!!!!

    Francisco

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  34. Francisco aqui está toda a tua certeza "... concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi."
    concretamente "ou" então LOL é de rir

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  35. "1539, Fernando Colombo, seu filho e biógrafo – genovês."

    Isso e uma lista muito linda mas este que esta aqui acima e que me deitou abaixo. O filho do Almirante Colon tambem era COLOMBO??? Agora ainda por cima trocarm o nome do filho? O filho tambem era Genoves? COMO? Gostava de saber a prova dessa.

    Felicidades Fantasistas,
    Vital da Silva Rosa

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