segunda-feira, janeiro 14, 2008

O Testamento Falso de 1498

Para melhor se entender o testamento falso de 1498 meto aqui a primeira e a última página.
Notem que o documento não começa nem com o local onde foi feito nem com uma
data e termina com uma data sem local e sem algum notário ou testemunhas.

Notem também que termina com "y sea causa de mucho bien y descanso de su ánima.
Fecho en 22 de Febrero de 1498" sem local algum e como a sigla e a data foram
corrigidas e que o documento não está na letra de C. Colon.

9 comentários:

  1. Para se decidir da falsidade de um documento é necessário apresentar provas, este documento foi dado como verdadeiro durante os pleitos de Verágua. Está, como verdadeiro, nos arquivos espanhois. Que prova de ser falso?
    Ramiro Soares

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  2. Caro Ramiro Soares,

    Isso é tudo verdade de facto foi aceite "como" verdadeiro porque teve que ser tendo o "verdadeiro" desaparecido.

    E sobre estar este documento nos arquivos espanhois é surpreendente. Não acha?
    E se eu lhe disser que também nos arquivos espanhois estão mais dois documentos falsos?
    Acharia já assim que não há nada de estranho se encontrarem documentos falsos nos arquivos?

    Muito bem o chamado "Memorial de pagos aos genoveses" se não é falso é no minimo duvidoso e nunca foi autorizado por C. Colon que já estava morto no dia, ano ou século em este foi escrito.
    E ainda aquele que é mais facil de provar ser falso do que estes dois está lá nos arquivos espanhois bem documentado.

    O qual vou meter neste blog a seguir e gostava que o Ramiro Soares me explicasse a mim o que faz um Codicilho "falso" a ser mostrado como "verdadeiro" nos arquivos espanhois.

    Se tiver uma boa resposta pode depois aplicar-la a este outro documento falso com data de 1498.

    Manuel Rosa

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  3. Caro Ramiro Soares,

    Não meto aqui o Codicilho falso porque já o tenho no outro site.
    Assim deixo aqui o link http://www.colombo.bz/codicilho/codicil.htm

    Onde pode ir lá ver com todo o orgulho um selo do "Arquivo Geral de Indias" em Sevilha.
    Como vê um documento só por estar num arquivo ou ser aceite "como" verdadeiro não o torna verdadeiro.

    Manuel Rosa

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  4. O testamento é dado como verdadeiro e nunca por ter desaparecido o de 1502.Isso é uma tonteria.É dado como verdadeiro e nunca foi contestado por ninguém durante os pleitos, e o memorial de pagamentos sempre foi dado como verdadeiro, documentado e com testemunhas. Dar estes documentos como falsos implica uma prova que ainda o não vi fazer.
    Não posso concordar que se resolva dizer que são falsos documentos do Arquivo das Índias tidos por verdadeiros pelo Conselho e pelos tribunais.
    Ramiro Soares

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  5. Sr. Rosa

    Remeteu-me para um link muito estranho, em que se refere Rênnes-le-Chateau. Sinto-me confuso e duvidoso face a trabalho desta natureza. Mantenho o que afirmei sobre o testamento de 1497, em que há uma anotação de Colombo feita pela sua própria mão sobre a revogação do mesmo pelo de 1502. O testamento de 1497 é verdadeiro.

    Ramiro Soares

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  6. Ramiro Soares,

    Você é muito esperto não é?
    Foi meter o ratinho onde eu não lhe indiquei e depois nem sequer fala do codicilho FALSO que lhe apontei.
    Porquê?
    Não lhe dá jeito aceitar que nos arquivos estão codicilhos falsos?
    Pois é assim que se mantém a "história da carochinha" de um tecelão genovês ignora-se os factos e os documentos falsos e sempre em frente.

    Depois de ignorar-se os factos e os documentos falsos deturpa-se o resto "O testamento de 1497 é verdadeiro"

    Senhor Ramiro, pelo amor de Deus! Eu alguma vez disse que o Testamento de 1497 NÂO é verdadeiro? Claro que não.
    O que eu disse é que o Testamento de 1498 é falso.
    Não brinque comigo mas brinque com o ratinho como quizer.

    Manuel Rosa

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  7. falso, falso, falso para quem acreditava no ytaliano ficam agora sem base de sustentação

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  8. Desculpe lá, mas coloquei o rato no link que me indicou!Saiu-me um monte de coisas sem nexo, mas vou tentar novamente.
    Quanto ao testamento, quer o sr dizer que há um de 1497, outro de 1498, outro de 1502, e o codicilo , com aprovação do de 1502,em 1506?
    Desconhecia por completo que existiam os 2 primeiros, sempre pensei que era só um!
    Por favor explique-se.

    Ramiro Soares

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  9. Ramiro Soares,

    É mesmo isso são dois documentos diferentes. Parece que de novo não me expliquei correctamente.

    Houve um documento de 1497 sem dia nem mês assinando pelo notário Martin Rodriguez que era nada mais do que a Transcrição feita em Casa de C. Colon em Sevilha da autorizaçõa de Morgado assinada pelos Reis Católicos com ponto final.

    O Testamento falso com data de 1498 não faz parte deste documento é á parte e começa com "En nome da Santissima Trindade..." e tem data de Fevereiro 22, 1498.

    E não temo nome do notário Martin Rodriguez.

    A falha de Navarrete e de Altolaguirre foi assumirem que os dois eram um só. Nunca foram.

    É tal igual ao que fizeram com o Codicilho de 1506 e com o "Memorial de pagos aos genoveses" disseram que eram os dois um documento escrito á beira da morte por C.Colon mas como agora apontei também não eram. São dois documentos destinctos com dois notários diferentes e o "memorial" nem sequer foi mandado escrever por C. Colon. O Notário (se era mesmo notário) diz que encontrou um memorial de letra do "Almirante que FOI das Indias" com esta informação mas não mete data no documento nem sequer uma testemunha que é causa para duvidar logo.

    E eu pergunto como é que um "Memorial" de C. Colon veio a servir agora de Codicilho sendo trasncrito depois do homem morrer????

    E ainda pergunto como é que sabiam se as contas já foram pagas ou não?
    Mesmo que fosse um memorial verdadeiro sem data como é que sabemos que não era de 1484 por exemplo e que tinha já sido pago?
    Não sabemos mas aposto que este "Memorial de pagos aos genoveses" é tanto falso como o "Testamento de 1498" onde se tenta forçar que o Almirante era nascido em Génova.

    Sempre onde se lê Génova atribuída ao punho do Almirante deve-se logo suspeitar porque o Almirante sempre escondia o seu passado.

    Manuel Rosa

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