domingo, fevereiro 25, 2007

Como o positivismo da PH-Colombina é negativismo

De novo no blog da Pseudo-História Colombina mostram-se preocupados com os documentos. Isto talvez seja resultado do historiador Jorge C. Jesus Silva ter verificado que estamos correctos sobre a falsificação do Testamento de 1498.
Como este documento já não serve para ligar o
Colombo da Itália ao Colon da Ibéria o
João C. da Silva de Jesus começa agora a querer ver documentos.
Pois somos nós que estivemos insistindo já por anos em perguntar:
"Aonde estão os documentos que ligam o Almirante Colon ao tecedor Colombo?"

Parece que finalemnte o Sr. João entende que não existem documentos para a tese genevesa.

Não duvido que este historiador tenha boa fé no que fáz como o artigo que ele escreveu aqui "
História, Pseudo-História e Romance Histórico" contem boa lógica.
Mas a infeliz situação que temos com a falta de documentos faz com qu
e os historiadores escrevam o que pareçe ser verdade quando não o pode ser.
Foi assim que tentaram forçar por 500 anos o Colombo tecedor de lã Italiano a ser o mesmo Colon nobre na ibéria.

O

"Sábado, 24 de Fevereiro de 2007
Cristóvão Colombo – de volta ao positivismo

Chegou a altura de se pôr de lado as picardias e começar a analisar seriamente a ideia de ser Cristóvão Colombo português. Por isso tem de se começar pelo princípio e ver o que dizem as fontes.

1.º Qual é o documento que diz ser Cristóvão Colombo natural de Colos?

2.º Qual é o documento que diz ser Cristóvão Colombo natural de Cuba?

3.º Qual é o documento que diz ter Cristóvão Colombo a naturalidade portuguesa?

4.º Qual é o documento que diz o nome dos pais de Cristóvão Colombo?

5.º Qual é o documento que diz ter Cristóvão Colombo casado com Filipa Moniz?
6.º Qual é o documento que diz ser Cristóvão Colombo parente da família real portuguesa?

7.º Qual é o documento que diz que Cristóvão Colombo não é Cristóvão Colombo?

8.º Qual é o documento que dá a chave de decifração da putativa assinatura críptica de Cristóvão Colombo?

9.º Qual é o documento que diz ter estado Cristóvão Colombo ao serviço do Rei de Portugal?

10.º Qual é o documento que diz ser Cristóvão Colombo um agente secreto?


Mais perguntas ficam para já por fazer e outras far-se-ão posteriormente na sequência e decorrentes das presentes. Avisa-se que a ausência de resposta a estas perguntas deitam por terra qualquer possibilidade de se afirmar ser Cristóvão Colombo português, parente da família real e agente secreto. Chama-se, também, a atenção que por documento se quer designar o que os historiadores denominam de fonte primária. às 18:01"

Vou agora responder ás perguntas que o Sr. João fez mas que não pode responder:

1. Aparentemente não é fácil conseguir decifrar entre ideias, teses, e provas. Já que a tese genovesa falta pernas para andar não quer dizer que todas as outras teses são viáveis. Outro erro do Sr. João é insistir em chamar o Almirante Colon pelo nome do tecedor Colombo. E eu nunca disse que Colon era de Colos nem é preciso de ser de Colos para ser-se Português.
2. Não há nenhum documento que diz que Colombo ou Colon foram de Cuba.
3. O documento que afirma a naturalidade portuguesa do descobridor da América é a folha de contas do livro de Pedro de Toledo em 1486.
4. Não há nenhum documento que mostra os pais do Almirante Colon.
5. É esta pergunta muita interessante porque o Sr. João não sabe das referências á esposa e aos cunhados de C. Colon. Filipa Moniz está mencionada como mãe no Testamento do filho Don Diego Colon. Depois para coraborar este documento está mencionada como esposa na História del Almirante, Pedro Correia é mencionado como cunhado do Almirante, Violante Moniz é mencionada como cunhada e o sogro é mencionado como capitão de Porto Santo. Depois em 1508 o 2º Capitão de Porto Santo está em Sevilha com o seu sobrinho e o frade Cristóvão Moniz é mencionado como tio de Don Diego Colon. (Parece que esta está bem esclarecida)

6. Por casamento Cristóvão Colon era parente da Casa Real Portuguesa. Era tio do Marquês e Montemor D. João de Bragança que era sangue real.
7. Não existe um documento da época (1476-1506) que diga que Cristóvão Colombo era a mesma pessoa que Cristõvão Colon.
8. Não há uma decifração da sigla que possa ser provada correcta até hoje. Isto não quer dizer que não foi decifrada correcta mas que não há uma forma de o pode provar.
O Sr. João está á liberdade de fazer um atento a decifrar-la.
9. A Carta do Rei D. João II de 1488 é clara em dizer que aquele Xpoval Colon, "Nosso especial amigo em Sevilha" estava a seu serviço.
10. Este não é um documento é um livro. É "O Mistério Colombo Revelado"

Esperamos que o Sr. João C. da Silva de Jesus possa dormir agora descansado tendo respostas ás perguntas que sabemos andam a rodar na sua mente.

- Manuel Rosa


Conferência de Cuba Fevereiro 23 de 2007



Durante a conferência na Cuba, o engenheiro Carlos Calado (foto á esquerda) apresentou uma interessante descoberta sua que pode vir a ter uma certa importãncia para a identidade do descobridor das Américas.
Carlos Calado apresentou uma imagem da porta do antigo Paço Ducal do Duque de Beja, paço esse que era do Infante D. Fernando, 2º Duque de Viseu.

Naquela imagem podia-se ver três romãs em triângulo curtadas tal como é usado na Maçonaria hoje.
Como já mostrámos no livro, o manto de Cristóvão Colon na pintura "Virgen de los Navegantes" em Sevilha é composto por um padrão de três romãs em triângulo cortadas tal como o desenho nesta porta do paço.

Mais uma pista que mostra ter sido Cristóvão Colon filho do Duque do Paço de Cuba?
Está para ser provado. Mas é algo que merece de ser melhor investigado.


São esforços como este do engenheiro Carlos Calado que podem vir trazer á luz um dado ainda descohecido e que possa abrir o mistério uma vez para sempre.

O historiador Manuel Rosa (foto é direita) falou sobre Colon, Portugal e a estratégia de D. João II.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

23 FEVEREIRO, NA CUBA

CONFERÊNCIA SOBRE CRISTÓVÃO COLON

CUBA, 23 DE FEVEREIRO 2007
21 Horas, Biblioteca Municipal

- Introdução ao tema

- O historiador Manuel Rosa apresentará o seu livro "O mistério Colombo revelado" e fará uma palestra intitulada
«Colombo, Portugal e a Estratégia Secreta de D. João II»

- O Engº Carlos Calado fará uma palestra intitulada
«Cuba- terra de Colon: a prova Real»
com apresentação de provas sobre a ligação entre o Almirante Cristóvão Colon e a vila de Cuba.

A Biblioteca Municipal de Cuba foi construída no local onde antigamente existiu um lagar de azeite.
O azeite vem ao de cima.
A verdade também!

sábado, fevereiro 10, 2007

ENXERTO E PODA

ENXERTO E PODA

Escolha-se um bom exemplar da planta receptora, com excelentes raízes, fortes e profundas, um caule bastante erecto e abundante ramagem.
Para o efeito pretendido, a planta receptora será da espécie “Colonus cubensis”.
Com uma faca ou lâmina bem afiada corte-se o caule alguns centímetros acima do solo, segurando bem pela ramagem. O corte deve ser horizontal e feito com um único golpe. O restante caule removido com toda a ramagem deve ser cuidadosamente enterrado, sem deixar nenhuma folha ou vestígio à vista.
Seguidamente faça-se no troço de caule que ficou uma incisão ou golpe vertical, até ao nível do solo, afastando as duas metades para que possa ser alojada a planta a enxertar.
Para o efeito pretendido, a planta a enxertar é do tipo “Tecelonis genovensis”, sem quaisquer raízes, caule fraco, mas bastante ramagem. Este caule apara-se em forma de cunha e introduz-se entre as duas metades do caule receptor. Enrola-se um cordel forte a toda a volta, de forma que fique completamente invisível o troço de caule da “Colonus cubensis”.
Finda a operação, deve colocar-se uma etiqueta com a designação que se escolheu para esta variedade artificial: “Colombus italianis”, preferencialmente daquelas resistentes aos roedores e aos factores climáticos. Um dos fabricantes de etiquetas mais recomendados é a empresa “Rupina & Seguidores”, com gravação manual das inscrições. Esta empresa goza de enorme prestígio por ter sido, em tempos, fornecedora oficial do Reino.
Ao fim de poucos anos as plantas desta variedade artificial darão frutos que podem ser comercializados sem qualquer receio de identificação com a espécie original em que se produziu o enxerto.
Em condições favoráveis produzirá frutos durante mais de 500 anos, com os consequentes benefícios para os detentores da marca “Colombus italianis”, se tiverem o cuidado de registar-se como produtores certificados.
Pode acontecer que, após 4 séculos, se comecem a notar indícios da planta original. Nesse caso recomenda-se que se protejam todas as plantas com uma cobertura resistente, colocada sobre o terreno, evitando que se vejam as raízes. Existem alguns fabricantes portugueses destas coberturas resistentes. O mais conhecido é o grupo “VGM & Acólitos”, mas também há um fabricante recente bastante empreendedor – “PHC & Aduladores”. Estas coberturas asseguram protecção contra os primeiros ataques às plantas e chegam a durar 100 anos.
A partir dos 500 anos a ramagem da “Colombus italianis” começa a tornar-se mais vulnerável. São especialmente perigosos os efeitos que sobre ela produzem os herbicidas mais fortes, como o “Misterox Reveladox”.
Experiências científicas recentes demonstram que a conjugação dos princípios activos deste potente herbicida com as características de persistência do herbicida “Amigox Cubax” produzem efeitos irreversíveis nas plantas “Colombus italianis”.
As doses deste novo herbicida de síntese, designado por “Colombonovox”, são praticamente letais.
Por agora, o único remédio conhecido para tentar salvar a “Colombus italianis” está a ser desenvolvido pela mesma empresa que fabrica as coberturas, a “PHC & Aduladores”.
Basicamente consiste em eliminar selectivamente os ramos atacados que vão definhando. A extirpação ou poda destes ramos inicia-se normalmente pelo “tecelorum”, depois o “parlatum”, seguidamente o “casamentum” e por fim o “pater” e o “familium”. Complementarmente a “PHC & Aduladores” recomenda a aplicação de ramagem artificial pelo método de colagem. Já existem ramos artificiais “nobilitex” e “piacenzex” que permitem disfarçar, mas apenas por algumas semanas, a exposição total da variedade original, a “Colonus cubensis”, que acabará por ressurgir em todo o seu esplendor.

Carlos Calado – Amigos da Cuba, 10 Fev 2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

RTP Açores, Conversa Aberta, 5 de Fevereiro de 2007

Hoje no RTP Açores vai sair uma entrevista de 30 minutos comigo na RTP deve dar aí também.

no Programa Conversa Aberta ás 9 horas. Ver o "link":

Carrega no "link" Conversa Aberta.

domingo, fevereiro 04, 2007

A família de Colombo / A família de Colon


A família de Colombo

Os pais de Cristoforo Colombo foram Domenico Colombo e Susanna Fontanarossa.
Domenico Colombo era um tecelão genovês de Vila Quinto, arrabalde da cidade. Filho do tecelão Giovanni Colombo Canajole, do lugarejo de Moconesi, irmão do tecelão António Colombo, de Vila Quinto e seus filhos foram também tecelões.
Susanna Fontanarossa, do lugarejo de Benzano, era filha de Giácomo Fontanarossa, tecelão de Benzano. Pouco se sabe de Susanna, presumindo-se que se dedicava à lida da casa, a cuidar dos filhos e a ajudar o marido a cardar e tecer as lãs. Ao casar com Domenico levou como dote algumas pequenas propriedades que foram sendo vendidas para ajudar o casal nas suas permanentes dificuldades.
Temos portanto que os avós de Cristoforo Colombo, quer pelo lado paterno quer pelo lado materno, eram tecelões – actividade tradicional da família.
Tal seria a sua importância que Domenico foi representante da sua comunidade numa visita oficial a Savona.
Os tecelões de Génova usavam estandarte próprio, o qual terá servido depois para Cristoforo incluir no brasão que foi concedido pelos Reis de Espanha ao Almirante Don Cristobal Colon como armas da nobreza que já tinha de sua família.
Pelo lado paterno, os tios de Cristoforo eram António Colombo e Baptistina; pelo lado materno regista-se Coagino Fontanarossa.
Conhece-se o nome de um tio-avô paterno, Luce Colombo Canajole.
Os irmãos de Cristoforo eram Giovanni Pelegrino, Bartolomeu, Giácomo e Bianchinetta.
Bartolomeu terá acompanhado o irmão quando este deixou a sua pátria. Giovanni deve ter falecido quando Cristoforo ainda vivia com os pais, Bianchinetta casou-se com o queijeiro Giácomo Vavarello, de quem teve um filho – Pantaleone Vavarello.
De Giácomo nada se sabe, pois o outro irmão que acompanhava o genovês Colombo na sua pretensa transfiguração no Almirante Don Cristobal Colón chamava-se Diego.
Como primos de Cristoforo registam-se os seguintes filhos da António Colombo: Doménico, Benedicto, Tomazzo, Mateo, Amigeto e Giovanni.
Desconhece-se quais as suas actividades, mas o nome de três deles surge numa acta de 1496 em que decidem que o mais novo, Giovanni, iria em busca de “Cristoforo Colombo, Almirante do Rei de Espanha” para cobrar uma dívida, pagando as despesas em partes iguais e dividindo o que fosse recebido em partes também iguais.
Apenas se registam mais dois membros da família de Cristoforo Colombo: Giovanni e Paolino, filhos do seu tio-avô Luce Colombo Canajole e portanto ainda seus primos em segundo grau.


A família de Colon

Os pais de Cristóvão Colon (Salvador Fernandes Zarco) foram o Infante D. Fernando - Duque de Beja e Viseu e Dª Isabel Zarco (Câmara).
O Infante D. Fernando era filho do Rei de Portugal - D. Duarte (casado com Dª Leonor – Infanta de Aragão), era irmão de outro Rei de Portugal - D. Afonso V e ainda foi pai de outro Rei de Portugal – D. Manuel I.
Será um caso sem paralelo na história: filho, irmão e pai de Reis de Portugal.
Dª Isabel Zarco era filha do navegador e descobridor João Gonçalves Zarco, Capitão-donatário da Madeira, nobilitado com o sobrenome de Câmara, que adoptou como nome de família, casado com Dª Constança Roiz de Sá (descendente da família italiana Sciarra-Colonna).
Temos portanto que os avós de Cristóvão Colon, pelo lado paterno, eram os Reis de Portugal e pelo lado materno seu avô era um ilustre navegador dos Descobrimentos, nobilitado pelo Rei por indicação do Infante D. Henrique.

Os Reis de Portugal têm as suas origens familiares mais remotas desde a Fundação do Condado Portucalense pelo Conde D. Henrique de Borgonha. Do brasão de armas da casa de Borgonha recortou Don Cristóbal Colón um quartel que usou no novo brasão atribuído pelos Reis de Espanha.
Pelo lado paterno, os tios de Cristóvão eram o Rei de Portugal – D. Afonso V, Dª Leonor – Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico pelo seu casamento com Frederico III, Dª Joana – rainha de Castela pelo seu casamento com Henrique IV, e os infantes João, Filipa, Duarte e Catarina.
Pelo lado materno, os tios de Cristóvão Colon eram João Gonçalves da Câmara – 2º Capitão-donatário da Madeira, Rui G. da Câmara, Garcia G. da Câmara, Helena G. da Câmara (casou com o fidalgo Martim Mendes Vasconcellos), Beatriz G. da Câmara (casou com o fidalgo Diogo Cabral), e Catarina G. da Câmara (casou com o fidalgo Garcia Homem de Sousa).
A mãe de Cristóvão Colon, após a ligação com o Duque de Beja, veio também a casar na Madeira com o fidalgo Diogo Afonso de Aguiar.
Foi o Rei D. Afonso V que decidiu enviar a João Gonçalves Zarco estes quatro fidalgos para casarem com suas filhas.
Os tios-avô paternos de Cristóvão ficaram conhecidos na História de Portugal como a Ínclita geração: os Infantes D. Henrique “o Navegador” - Mestre da Ordem de Cristo, D. Fernando “o Santo” - Mestre da Ordem de Avis, D. João - Mestre da Ordem de Santiago, D. Pedro - regente do Reino e Duque de Coimbra e Dª Isabel – Duquesa de Borgonha pelo seu casamento com Filipe “o Bom”.
Os irmãos e meio-irmãos de Cristóvão Colon foram Dª Leonor – Rainha de Portugal pelo seu casamento com o Rei D. João II, D. Manuel I – Rei de Portugal, D. João – 2º Duque de Beja, D. Diogo – 3º Duque de Beja, Dª Isabel – Duquesa de Bragança pelo seu casamento com D. Fernando, os infantes Catarina, Dinis, Duarte e Simão, e os navegadores Bartolomeu e Diogo Colon, seus companheiros nas viagens às Américas.
Como primos de Cristóvão assinalamos apenas os mais destacados: D. João II – Rei de Portugal (filho de D. Afonso V), Maximiliano I – Imperador do Sacro Império Romano-Germânico (filho de Dª Leonor) e Dª Joana “a Excelente Senhora” (filha de Dª Joana) que veio a casar com o Rei D. Afonso V de Portugal e foi preterida na sucessão ao trono de Castela em favor de Isabel “a Católica”.
De entre a vastíssima e ilustre família de Cristóvão Colon salientamos apenas três dos seus primos em 2º grau: D. Pedro – Condestável de Portugal, Mestre de Avis e Rei de Aragão; D. João – Príncipe de Chipre pelo casamento com a Rainha Carlota de Lusignan (ambos filhos do Infante D. Pedro – Regente do Reino e Duque de Coimbra), e Dª Isabel “a Louca” (filha do Infante D. João – Mestre de Santiago) - Rainha de Castela pelo casamento com o Rei D. João II de Castela (foram pais da Rainha Isabel “a Católica”, pelo que esta era prima em 3º grau de Cristóvão Colon).

Fontes:
Cristóvão Colombo, Almirante do Mar Oceano – Samuel Eliot Morison
História de Portugal – A. H. de Oliveira Marques
“Colombo” Português, provas documentais – Mascarenhas Barreto

Nobiliário da Ilha da Madeira - Henrique Henriques de Noronha (www)
O Mistério Colombo revelado - Manuel da Silva Rosa

Carlos Calado - Amigos da Cuba