sexta-feira, abril 24, 2009

Historiadora Dra. Fina d’Armada Apresenta Colombo Português - Novas Revelações



"...Como Portuguesa e Historiadora, muito obrigado ao Manuel Rosa.
O trabalho que aqui demonstra devia ter sido feito pelas nossas Universidades.
Acontece que as nossas Universidades são conservadoras e para perseguimento
de carreiras os mais novos são seguidistas dos mais velhos...
Vai dar muito trabalho aos historiadores daqui para a frente continuarem
a afirmar que era um tecelão genovês sem demostrarem má fé ou ignorância ... (continue a leitura aqui)"

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A Ésquilo edições e m ultimédia tem o prazer de convidar V. Ex.ª para assistir ao lançamento do livro «COLOMBO PORTUGUÊS - NOVAS REVELAÇÕES» da autoria de Manuel da Silva Rosa, que terá lugar no Espaço D. Dinis, sito na avenida António Augusto de Aguiar, 17 - 4º esq., em Lisboa, quinta-feira, dia 30 de Abril, às 18h30. A apresentação estará a cargo do Eng. Carlos Calado, presidente da direcção da Associação Cristóvão Colon.

Debate na Rádio RDS 87.6 FM , no dia 30 de Maio, quinta-feira, a partir das 15:00 com Eng. Carlos Calado, o Historiador Manuel Rosa e Pedro Laranjeira, moderado por Carlos Pinto Costa, Director de Programas. O público poderá participar por telefone, para colocar perguntas. http://www.rds.pt/


Manuel Rosa estará também na Ovibeja, dia 1 de Maio de 2009:
● 1 de Maio, 14,30h - BEJAAuditório da Ovibeja: Antecedendo o Colóquio sobre Cristóvão Colon, será apresentado o livro do Membro Fundador Pedro Laranjeira “O Alentejano que descobriu a América”. A apresentação do tema estará a cargo do historiador Manuel da Silva Rosa, Membro Fundador da Associação Cristóvão Colon.

● 1 de Maio, 15,00h – BEJA
Auditório da Ovibeja: Organizado pela Real Associação de Beja e promovido pelo Membro Fundador José Gaspar, também membro daquela associação, coadjuvado pelo Membro Fundador António Lorena, tem lugar o Colóquio “Cristóvão Colon, um nobre Alentejano” integrado no âmbito da Ovibeja - a grande Feira do Alentejo.
Com colaboração da Associação Cristóvão Colon participarão com curtas palestras os seguintes Membros Fundadores: Carlos Calado, Paulo Alexandre Loução, Brandão Ferreira, Manuel Rosa, Pedro Laranjeira e Abel Cardoso. Segue-se um período de debate.

No domingo seguinte, dia 3 de Maio, às 15h30, a apresentação terá lugar no Ateneu Comercial do Porto, sito na rua Passos Manuel, 44, Porto. A apresentação estará a cargo da escritora e historiadora Dra. Fina d’Armada.Este livro transmite a informação mais actualizada no estudo da enigmática personagem que foi Cristóvão Colon e da sua relação com a estratégia genial D. João II nos Descobrimentos Portugueses.
Virgínia Veiga (Presidente do Ateneu), Fina D´Armada (Historiadora e Autora), Manuel Rosa (Historiador e Autor) e Paulo Loução (Autor e Editor da Ésquilo) no Ateneu Comercial do Porto, 3 de Maio, 2009.


Foi para mim uma honra ser convidada para apresentar este livro : “Colombo Português”, de Manuel Rosa. O livro anterior deste autor, “O Mistério Colombo Revelado”, publicado pela Ésquilo em 2006, já influenciou outros investigadores, incluindo a mim. Foi com base em alguns dados investigados por Manuel Rosa que escrevi o romance histórico “O Segredo da Rainha Velha”.
Creio que, após as investigações de Manuel Rosa, a história de Cristó-
vão Colon, que conhecemos por Colombo, não será a mesma. Nada ficará como dantes. Ninguém como Manuel Rosa demonstra que o descobridor oficial da América era um nobre português e foi um espi-
ão de D. João II, em Castela. A sua nobreza ficou profundamente pro-
vada após o seu intenso trabalho na busca da genealogia da esposa Filipa Moniz. Nunca um plebeu genovês podia consociar-se com uma nobre portuguesa, pois enquanto durou a Monarquia, início do séc. XX, os casamentos eram arranjados entre classes sociais idênticas.
O que mais se admira neste livro, que hoje estamos aqui a lançar, é a investigação que está por detrás. As imensas leituras, viagens, deslo-
cações, a interpretação das línguas. O que Manuel Rosa teve de estu-
dar ou pedir apoio para interpretar documentos de línguas estrangei-
ras ainda por cima com letra de difícil leitura, mesmo redigidos na nossa língua mãe. Já para não falar na imensa verba gasta nessa busca que dificilmente será reposta pela publicação dos livros. Eu sei o que custa a entrada em certos arquivos, o tempo que se sacrifica, os prejuízos pessoais da nossa vida para nos dedicarmos a uma causa.
   Como portuguesa e historiadora, muito obrigada, Manuel Rosa. O trabalho que aqui demonstra devia ter sido feito pelas nossas universidades e por autores de  crédito oficial. Acontece que as nossas universidades são conservadoras e para prosseguimento de carreiras, os mais novos são seguidistas dos mais velhos. Repare-se que Joaquim Veríssimo Serrão aceitou prefaciar este livro mas está jubilado. Será que aceitaria se estivesse no princípio de carreira? E assim aconteceu o que diz Goebbels: “uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade”. E um tecelão genovês transformou-se num nobre que se sentava à mesa de reis.
Pois é. Mas apareceram vários autores, desde a década de vinte do século XX, que começaram a pôr em causa um Colombo genovês. A ideia foi difícil de pegar. Mascarenhas Barreto foi muito insultado. Até que chegou Manuel Rosa (também por vezes insultado na internet) e deu outro fôlego às investigações.
   Outra característica deste autor é que não se agarra a uma ideia e faz dela a sua dama, contra ventos e marés. Investiga por um lado, seguindo uma pista, investiga por outro, o que demonstra a sua seriedade em busca da verdade.
Manuel Rosa dividiu em três partes este seu livro “Colombo Português”.  Sintetiza alguns dos dados já expostos na extensa obra “O Mistério de Colombo Revelado” e expõe três possíveis origens portuguesas para Cristóvão Colombo:
   1º - Como sendo filho do Infante D. Fernando, Duque de Beja, e de uma filha ou neta de João Gonçalves Zarco.
   2º - Como sendo D. Diogo, Duque de Viseu e de Beja, o “Último Templário”.
   3º - Como sendo Segismundo Henriques, filho de Henrique Alemão, um desterrado rei da Polónia, refugiado em Portugal, dando ênfase a este último.
 Ora, a 2ª hipótese, como sendo o D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, para mim é um absurdo, pois Rui de Pina dedica-lhe várias páginas e não podemos substituir as fontes por conjecturas. Aliás, Manuel Rosa também não acredita lá muito nesta hipótese, pois sendo tão meticuloso na sua investigação, não investigou o que este rapaz mal acabado fez até aos 22 anos, quando foi morto justificadamente. Aliás, só dirigiu durante um ano, após os 21 anos, a Ordem de Cristo e a Casa de Viseu.
  Restam portanto, as hipóteses de ser filho do Duque de Beja, filho adoptivo do Infante D. Henrique, ou de ser filho do rei da Polónia, Henrique Alemão. Somos levados aos Henriques porque alguém escreveu que o descobridor da América era o “último rebento de Henrique”. Mas eis aqui uma das muitas dificuldades desta inves-
tigação. Seja que Henrique for, Colombo nunca foi o “último rebento”, porque teve filhos e os últimos rebentos chegaram ao nosso século.
Devo dizer que li duas vezes o capítulo dedicado a Henrique Alemão e reconheço que a hipótese tem muita força. Mas, curiosamente, as duas teses tocam-se ligeiramente. Assim, o Paço onde casou o Duque de Beja, Paço que foi escolhido pela Infanta D. Beatriz, viúva do Duque, em 1479, para a assinatura do tratado de Alcáçovas, passou depois para a mão dos descendentes de Henrique Alemão e ainda hoje é conhecido como o Paço dos Henriques. Além disso, a âncora, brasão dos Henriques, foi concedida a Colombo mas multiplicada por cinco e dispostas como as quinas do brasão real e do brasão do Duque de Beja.
 Por aqui se vê como é difícil esta investigação sobre Colombo. Qual o segredo que envolveu o seu nascimento para se manter mesmo depois da morte do descobridor e durante quinhentos anos? E ainda hoje ser um quebras-cabeças?
No “Segredo da Rainha Velha”, também eu apresento uma teoria. Eu acho difícil Colombo nada ter a ver com os Judeus. E se as armas da Polónia são uma águia, as armas dos nobres judeus, de nome Abravanel, também se assemelham a uma ave. E têm sangue real de Jerusalém, como o filho de Colombo escreveu que seu pai tinha, pois eram descendentes do rei David.
 Enfim, de qualquer forma, tanto eu como Manuel Rosa não fazemos finca-pé  numa teoria. Se surgirem documentos com dados diferentes, estamos prontos a analisá-los. Tal como diz este autor, “o que interessa é a verdade”.
 Todavia, depois de se lerem e assimilarem as suas investigações, será difícil provar  que Cristóvão Colon ou Colombo não era português. Vai dar muito trabalho aos historiadores, daqui para a frente, continuarem a afirmar que era um tecelão genovês, sem demonstrarem má fé ou ignorância. Aliás, ele até pode ter alguma ligação com Génova e não deixar de ser português. Vamos supor, por exemplo, que ele fosse filho do Duque de Beja, quando este fugiu de Portugal. Colombo até podia ter nascido no Mediterrâneo, dentro dum barco dum corsário italiano, de nome Peroso, como sugere Rui de Pina. E se o corsário fosse genovês, isso não significaria que ele não era português. É como naqueles casos em que uma mãe, que vive em determinada terra, vai ter um filho a uma maternidade que fica numa cidade e depois há a dúvida de se saber se é natural da terra onde foi gerado ou onde acidentalmente veio a este mundo. A questão da nacionalidade pode não ser uma questão linear. 
 As investigações de Manuel Rosa estendem-se a demonstrar como Colombo descobriu a América, ao serviço secreto de D. João II, pois as Antilhas já eram conhecidas dos Portugueses, mas não nos interessavam. Expõe bem a genialidade de D. João II que, infelizmente, não consta do Padrão dos Descobrimentos.
 Outro ponto importante que o autor expressa neste livro é o recurso aos exames de ADN. Felicito-o por essa ideia, pois podemos chegar realmente por aí onde não chegam os documentos. Mas, parece-me que temos de ter cuidado. Segundo li, só dá certo quanto à progenitura masculina (não admira que a ciência só cuidasse do género masculino, é o costume).  Por isso, nos nossos dias, não há nenhum descendente desses tempos que não tenha uma ascendente feminina pelo meio. Por outro lado, não se pode pensar que em séculos as mulheres foram sempre fieis aos maridos.
Gostaria de realçar também a humildade de Manuel Rosa que é sempre muito salutar num autor que procura a verdade. Manuel Rosa até colocou neste livro, p. 360, o seu site para quem esteja interessado “em compartilhar dados, apontar erros e partilhar novas descobertas sobre o Almirante”. Só espero que não perca tempo com quem não o merece e deixe de investigar com o rigor que o caracteriza.
“Colombo Português” é um bom livro de cabeceira. Está muito bem escrito, de linguagem acessível, explicando tudo muito bem, despertando em nós o interesse por querer saber mais, correr até ao fim. Após a sua leitura, ninguém dará o tempo por mal empregado.
Dizia Newton que “o que conhecemos é uma gota, o que desconhecemos é um oceano”.  As investigações de Manuel Rosa, sobre Colombo, já nos colocaram para lá do meio do oceano. E parece seguir o rumo dos versos de Manuel Alegre:
Eu que fiz Portugal e que o perdi
em cada porto onde plantei o meu sinal.
Eu que fui descobridor e nunca descobri
que o porto por achar ficava em Portugal.
Fina d'Armada

quinta-feira, abril 23, 2009

COLOMBINADAS (8)

APRECIAÇÃO CRÍTICA AO LIVRO
PORTUGAL AND THE EUROPEAN DISCOVERY OF AMERICA
Christopher Columbus and the Portuguese

(de Alfredo Pinheiro Marques, Ed. INCM 1992)

Parte 8
3.4. A primeira viagem de Colombo e a sua chegada à “Índia”

pág. 71 – com a aprovação do seu projecto em Abril de 1492, Colombo tinha finalmente os meios para desenvolver o seu esquema.
(…)
A expedição largou de Palos em Agosto de 1492 e apontou para as Canárias, de onde navegou em Setembro para desbravar o Mar Oceano.
Porquê as Canárias? Sem dúvida porque a experiência de Colombo nas rotas Atlânticas portuguesas tinha-lhe ensinado, o que não era geralmente conhecido, que o sistema de ventos do Atlântico Norte significava que encontraria ali os ventos favoráveis para navegar para oeste, enquanto os ventos prevalecentes perto dos Açores o ajudariam no regresso.
+ O Autor não tem dúvidas de que CC se dirigiu para as Canárias para dali beneficiar dos ventos favoráveis para Oeste. Mas para além desse factor, é conveniente não esquecer que era precisamente o meridiano das Canárias que estabelecia a linha divisória entre as zonas em que Portugal e Castela podiam efectuar navegações de exploração.
CC terá seguido constantemente sobre essa linha imaginária, navegando para Oeste, mas nos derradeiros três dias rumou para Sudoeste, entrando assim na zona portuguesa, onde encontrou terra a 12 de Outubro.

Pág. 71 – Nós sabemos que Colombo não empregou nenhuma forma de navegação astronómica, por exemplo quadrantes ou astrolábios, como os portugueses já estavam a fazer nos mares da Guiné. E quando ele se refere às latitudes das terras que encontrou no Ocidente, ele é bastante impreciso (seriam erros genuínos ou será possível que Colombo estivesse a tentar determinar que as novas terras se situavam a norte do paralelo definido pelo Tratado Luso-Castelhano de 1479-80?)
+ Pelo que está registado no Diário da 1ª viagem, sabemos que CC efectuou medidas astronómicas, pelo menos no dia 30 de Outubro; nesse dia ele registou no livro a latitude de 42º Norte. Questiona o Autor a possibilidade de que CC estivesse a tentar determinar que aquelas terras estavam acima do paralelo das Canárias e que, portanto, pertenceriam a Castela. Só que não aprofunda a hipótese para poder chegar a algumas conclusões. Talvez porque chegaria a conclusões contrárias às que defende.
Como já vimos, CC dirigiu-se primeiramente para as Canárias, para dali rumar a Oeste. Ora começando a navegar sobre os 28º N, sempre para Oeste, o mais provável é que se mantivesse, grosso modo, sobre os 28º N.
Como nos últimos três dias inflectiu para Sudoeste até encontrar S. Salvador e depois rumou genericamente para Sul até chegar a Cuba, o mínimo que CC poderia saber, sem margem para dúvida, é que estava numa latitude abaixo dos 28º N. Se registou, então, 42º N no seu Diário, não foi naturalmente devido a um erro na leitura da latitude, mas sim de forma deliberada, tal como, de forma deliberada, sempre registou nos livros distâncias inferiores às efectivamente percorridas. ["Nós sabemos que Colombo não empregou nenhuma forma de navegação astronómica." !!! O quê???? É a este tipo de invenções que se tem chamado História e a este tipo de inventores que se tem chamado historiadores. APM não investigou nada sobre o assunto que escreveu. Baseou-se somente naquilo que outros, também mal informados escreveram, e mostrando a sua capacidade para não investigar e nem sequer a capacidade de conseguir pensar por si, escreve que um navegador se meteria ao alto mar sem instrumentos para fazer navegação astronómica. Que falácia? Que nos explique então como iríam navegar? Com Radar? Com GPS? Ía o barco seguindo uma corda de um lado ao outro? Um caminho de Ferro? Que lixo se tem deixado passar como história! APM nem leu o Diário de Bordo de C.C. se o tivesse lido, como se requere que seja feito para alguém que vai escrever sobre o assunto da 1ª viagem, teria encontrado as seguintes menções, entre outras:
Segunda, 17 de Setembro de 1492 "T
omaron los pilotos el norte marcándolo y hallaron que las agujas noruesteavan una gran quarta...Cognosciólo el Almirante, mandó que tornasen a marcar el norte en amaneçiendo y hallaron que estavan buenas las agujas."
Sexta, 2 de Novembdro de 1492, "
Aquí tomó el Almirante el altura con un quadrante esta noche."
Quarta, 21 de Novembero
1492 "
Pero aquí dize que tiene suspenso el quadrante hasta llegar a tierra...Para creer que el quadrante andava bueno le movía."
Quinta, 13 de Dezembro de 1492
"
Dize también que halló por el quadrante que estava de la línea equinocial 34 grados."
Domingo, 3 de Fevreiro, 1493
"
Parecióle la estrella del norte muy alta como en el Cabo de Sant Viçeynte. No pudo tomar el altura con el astrolabio ni quadrante porque la ola no le dio lugar."
É triste ver como os discípulos deste Culto da Verdade, iniciados pelos seus profetas e com os seus coloridos diplomas em Estória juntam-se todos no Coro da igreja P-H Colombina para cantar sobre a verdadeira religião da História do tecelão. Que pouca vergonha têm sido os historiadores Portugueses neste caso especifico da vida de D. Cristóvão Colon.
MR]


Pág. 74 – Colombo estava à procura da Índia, e se não tivesse tido a sorte de errar nos seus cálculos e descobrir que havia uma terra desconhecida no Ocidente, em lugar de ser relembrado na posteridade pelo seu glorioso feito, ele teria perecido com os seus homens na vastidão do oceano.
Contudo a sorte estava com ele e em Outubro avistou as ilhas no Ocidente que ele tomou por serem a costa da Ásia que procurava. De facto, o que ele encontrou foram as ilhas do arquipélago das Bahamas, incluindo a Ilha Watling (à qual chamou S. Salvador), uma porção da costa cubana, e a ponta ocidental da ilha a que chamou “Hispaniola” (actualmente Haiti e República Dominicana)
+ Para o Autor, terá sido uma questão de sorte, mas o facto é que CC foi directo para aquelas ilhas e encontrou terra onde afirmava que ela estava. Curiosamente, atribuiu novos nomes àquelas ilhas. Se pensasse, efectivamente, que estava em Cipango, ter-lhe-ia atribuído outro nome?

Pág. 74 - Ele deixou uma guarnição de homens na Hispaniola, num forte construído com os destroços da Santa Maria, e regressou a Castela nos primeiros meses de 1493 com as notícias da descoberta tal como ele a interpretava. Porém, antes de alcançar Castela, ele efectuou uma intrigante paragem em Portugal onde se encontrou com D. João II e lhe deu em primeira mão as notícias do resultado da sua viagem ao serviço de Castela. Isto pode ser, de facto, não tão estranho como parece à primeira vista. Hoje em dia tendemos a esquecer como, naquela altura, os navegadores dependiam das condições físicas; não se ia para onde se queria, mas para onde se podia. E crê-se que aquele foi um dos piores Invernos alguma vez sentidos no Atlântico Norte. Por outras palavras, o estado desesperado em que as tempestades deixaram a Niña no seu regresso deve ter forçado Colombo a aportar na ilha açoriana de Santa Maria (onde, confundido com um corsário vindo da Guiné, quase foi feito prisioneiro pelo capitão local), e subsequentemente na própria Lisboa, em Março de 1493.
Informado da sua chegada, o Rei requisitou Colombo; ele não o aprisionou nem atendeu as propostas para que o matassem, mas tornou-lhe imediatamente claro que considerava as novas terras, quaisquer que fossem, pertencentes à sua zona de influência conforme o Tratado de 1479-80.

NOTA: o comentário a esta parte do texto será publicado, em suplemento, depois da Conferência de 16 de Maio na Cuba, onde apresentarei, em primeira mão, as minhas explicações sobre o regresso de Cristóvão Colon por Lisboa.

3.5. O Tratado de Tordesilhas e a divisão do Mundo entre Portugal e Castela
pág. 75 – Como resultado destas negociações, em Junho de 1494, Portugal e Castela assinaram o tratado de Tordesilhas, o qual dividiu o Atlântico e as terras ultramarinas longitudinalmente, por meio dum meridiano fixado a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Ao obter 270 léguas adicionais às 100 que Colombo tinha proposto com o apoio do Papa, os portugueses salvaguardaram a rota sudeste africana na qual tinham investido tanto, durante tanto tempo, conseguindo todo o Atlântico Sul de que necessitavam para efectuar a curva larga pelo Oceano, imprescindível para navegar essa rota.
+ Pelas palavras do Autor parece que as 270 léguas adicionais apenas proporcionaram mais uma grande porção de mar para Portugal, que necessitava desse espaço marítimo para as suas naus fazerem a larga curva a caminho do extremo sul da África.
Por acaso, ou provavelmente não, essas 270 léguas adicionais colocaram também algumas terras na zona portuguesa: a Terra Nova a Norte e o Brasil a Sul.
Por acaso também, o limite das 100 léguas iniciais, abrangia toda a vastidão do atlântico Sul suficiente para a curva larga, pelo que parece desajustado invocar que Portugal necessitava de mais essas 270 léguas só para que os seus navios pudessem efectuar a curva larga. Além disso, a delimitação das zonas pressupunha o ‘Direito de passagem’, pois os castelhanos necessitavam de atravessar a zona portuguesa para conseguir chegar até ao início da sua zona. De igual modo, também os navios portugueses haviam de poder navegar um pouquinho na zona castelhana, entrando nela abaixo do equador e voltando a sair já nas latitudes do Cabo da Boa Esperança para utilizar os ventos dominantes.

FIM

Carlos Calado

quinta-feira, abril 16, 2009

Página de Encomendas na Ésquilo.com

Colombo Português -
Novas Revelações

Depois do êxito de O Mistério Colombo Revelado, Manuel da Silva Rosa oferece agora ao leitor uma síntese actualizada das suas investigações sobre a portugalidade de Cristóvão Colon (Colombo).

"Entre os livros que não pude ainda preparar para o prelo, deixo uma obra com o título de 'Cristóvão Colombo de Portugal' de que pude reunir uma larga cópia de argumentos nos últimos 20 anos. Devo confessar que muito contribuíram para a minha investigação as oportunas pesquisas que Manuel da Silva Rosa teceu acerca do problema do Colombo português. Na paixão sem limites que consagrou à biografia do descobridor do Novo Mundo, esse historiador nascido na ilha do Pico (...) construiu um dos sonhos grandes da sua vida. Quero eu dizer que procedeu ao estudo meticuloso da vida e obra de Colombo (...)."

Joaquim Veríssimo Serrão
Presidente da Academia Portuguesa de História de 1975 a 2006
Catedrático jubilado da Universidade de Lisboa

"[A investigação de Manuel Rosa vem confirmar que, qualquer que seja o seu verdadeiro nome, é a origem nobre portuguesa que melhor explica as enigmáticas contradições em torno da vida de Colon."
José Rodrigues dos Santos
Autor de
O Codex 632
Título: Colombo Português - Novas Revelações
Autor: Manuel da Silva Rosa
ISBN: 978-989-8092-53-3
Formato: 16X23 Cm | Nº de Páginas: 380 | Capa mole
Preço:22,00 € Encomendar
Ajunta-se ao Tópico de Discussão
no Fórum da GeneAll.net.

terça-feira, abril 07, 2009

Resolvido mistério do Santo Sudário

Vaticano 07-04-2009
Um documento nos arquivos do Vaticano revela que o objecto, considerado sagrado por muitos fiéis, esteve na posse dos Templários durante mais de um século. A descoberta, anunciada pela investigadora Barbara Frale, explica um dos principais mistérios que rodeavam o sudário, isto é o seu desaparecimento durante mais de cem anos desde o saque de Constantinopla em 1204 até meados do século XIV.
No documento em questão, um jovem templário que entrou na ordem em 1287 explica que nas cerimónias de iniciação foi levado a uma sala, a que só os membros tinham acesso, onde lhe foi mostrado um longo pano de linho com a imagem de um homem impressa, tendo-lhe sido pedido que beijasse os pés da figura.Segundo a teoria de Frale, os templários terão escondido o sudário para que não caísse nas mãos de grupos heréticos, como os cátaros, que negavam a humanidade de Cristo.Depois de ter desaparecido de Constantinopla, o sudário só reapareceu em França em 1353, onde foi exibido numa igreja local por descendentes do templário Geoffrey de Charney.Visto como a mortalha onde terá sido sepultado o corpo de Cristo depois de crucificado, o sudário sempre foi venerado, embora a Igreja nunca se tenha pronunciado sobre a sua veracidade.Em 1898, ao revelar uma fotografia da imagem, percebeu-se que a figura que se vê no pano está de facto em negativo.

Testes científicos, conduzidos em 1988 pareceram deitar por terra a veracidade do objecto, mas mais tarde concluiu-se que parte do pano testado tinha sido um remendo feito na idade média, a um pedaço do sudário que ficou danificado num incêndio.
Até hoje, a forma como a imagem apareceu no pano não está explicada cientificamente.

FA/Times Online

domingo, abril 05, 2009


30 de Abril, às 18h30: Lançamento do livro no Espaço D. Dinis, avenida António Augusto de Aguiar, 17 - 4º esq., Lisboa.


1 de Maio, 15,00h – BEJA, Auditório da Ovibeja: Colóquio “Cristóvão Colon, um nobre Alentejano”. Segue-se um período de debate.

3 de Maio, às 15h30, a apresentação no Ateneu Comercial do Porto, sito na rua Passos Manuel, 44, Porto.

sábado, abril 04, 2009

COLOMBINADAS (7)

APRECIAÇÃO CRÍTICA AO LIVRO

PORTUGAL AND THE EUROPEAN DISCOVERY OF AMERICA
Christopher Columbus and the Portuguese (de Alfredo Pinheiro Marques, Ed. INCM 1992)

Parte 7
(3.3. Colombo em Castela)

Pág. 67 – Em 1485 Colombo partiu apressadamente e em segredo para Castela, ou já com a ideia de apresentar o seu plano aos rivais de Portugal, ou por algum outro motivo relacionado com as suas dívidas ou outros problemas pessoais.
+ O Autor faz esta afirmação de que CC partiu à pressa e em segredo, sem quaisquer provas confirmadas. Quase nada se sabe da vida privada de CC em Portugal, a não ser o que ele próprio escreveu ou o pouco que seu filho Hernando relatou posteriormente na “Historie”, onde refere que “seu pai, com brevidade e em segredo mandou armar uma caravela e fingiu enviá-la com mantimentos para Cabo Verde, mas efectivamente com outro destino – aquele para onde ele pretendia ir. Como os tripulantes não souberam dar conta do recado, regressando ao local de partida depois de vários dias no mar, o Almirante tomou tanto ódio a esta cidade e a este país que decidiu ir para Castela com o seu filhinho”.
Não há sequer nenhum outro indício de que tenha saído à pressa e tampouco se sabe em que data saiu. Aliás, para poder afirmar que CC saiu à pressa, o Autor deveria especificar quando tal teria ocorrido.
Numa carta escrita aos Reis Católicos após CC regressar da 1ª viagem, o Duque de Medinacelli lembrou-lhes que tinha acolhido CC em sua casa durante 2 anos antes de ele estar ao serviço dos reis. Como o primeiro registo de pagamento de serviços data de Fevereiro de 1487 e CC não se dirigiu primeiramente ao Duque, significará que deve ter chegado a Castela no final de 1484.
Já quanto aos motivos da saída, o Autor, sem os conhecer, não se coíbe de adiantar algumas hipóteses que lhe facilitam o encaixe num Colombo genovês, deixando, para este aspecto, de acompanhar integralmente as explicações aduzidas por Hernando Colón.

Págs. 67/68 – Em 1486 Colombo obteve a primeira audiência com os monarcas católicos, em Alcalá de Henares. No ano seguinte, recebido no acampamento de Málaga, ele soube que o veredicto da Junta que Fernando e Isabel tinham encarregado de estudar o projecto, não era mais favorável do que a anterior avaliação efectuada pelos cosmógrafos reais portugueses.
+ CC recebeu, com alguma frequência, e desde as primeiras entrevistas com os Reis Católicos, pagamentos pelas “cosas cumplideras” que fazia para Suas Altezas.
A recusa do seu projecto, foi-lhe comunicada em Málaga, tendo portanto ocorrido nos primeiros dias (4 a 11) de Setembro de 1487, pois foi neste período que a Corte esteve naquela cidade.
Para que CC se deslocasse a Málaga foram-lhe pagos 4 mil maravedis:
1487-08-27 – “En 27 de dicho mes di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís para ir al Real [de Málaga] por mandado de Sus Altezas; por cédula del obispo. Son siete mil maravedís, con tres mil que se le mandaron, para ayuda de su costa, por otra partida de 3 de julio.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 18).

Apesar de em Málaga lhe ter sido comunicada a recusa do seu projecto, CC ainda recebeu pagamentos posteriores, em dinheiro ou em géneros, no próprio ano de 87, em 88 e em 89:
1487-10-15 – “El dicho día di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís, que Sus Altezas le mandaron dar para ayuda de su costa, por cédula del obispo.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 24)

1487-10-18 – “Dj mas a [espaço em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor [fray Hernando] de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …” (Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII, fl. 6, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)

1488-06-16 – “En 16 de junio de 1488, di a Cristóbal Colón tres mil maravedís por cédula de Sus Altezas.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)

1489, Isabel a Católica - «Cristóbal Colomo ha de venir a esta nuestra corte e a otras partes e logares destos nuestros Reinos... por ende Nos vos mandamos que cuando por esas dichas cibdades, e villas e logares se acaesciere, le aposentedes e dedes buenas posadas en que pose él e los suyos sin dineros, que non sean mesones; e los mantenimientos a los precios que entre vosotros valieren por sus dineros. E non revolvades (no inquietéis) ni con él, ni con los que llevase consigo, ni con algunos dellos roídos.(Cédula de 12 de mayo de 1489, firmada en Córdoba, in Navarrete, doc. dipl. número IV –

Seria habitual que os Reis Católicos sustentassem assim simples aventureiros estrangeiros?

pág. 68 – Por volta de 1487 Colombo estabeleceu-se como livreiro e adquiriu para seu próprio uso privativo vários exemplares agora existentes na Biblioteca Colombina, em Sevilha.
+ Não se crê que existam provas de que CC se tenha estabelecido como livreiro. Quanto aos livros que adquiriu para seu uso, será que indicam onde foram comprados?
É que, também é provável que CC tenha levado consigo todos aqueles livros quando se mudou de Portugal para Castela. No índice de entradas na Biblioteca Colombina, constavam exemplares de livros que tinham pertencido ao Infante D. Henrique...

pág. 68 – Em 1488, D. João II respondeu a uma carta que lhe foi enviada de Espanha, por Colombo, e a qual já não existe actualmente (conteria outra oferta dos seus serviços, após a sua rejeição pelos castelhanos?), com uma intrigante missiva assegurando-lhe que ele era bem-vindo para regressar a Portugal e que os seus serviços seriam reconhecidos. Porém, a única cópia conhecida da carta de D. João II vem do próprio Colombo, e existe portanto a possibilidade de que seja forjada, escrita por Colombo para colocar pressão sobre os Reis católicos, para apoiarem o seu projecto.
(…)
Quando Bartolomeu Dias regressou da sua longa viagem em Dezembro do ano seguinte (1488), ou Cristoforo ou o seu irmão Bartolomeo (o qual, aparentemente, ainda residia em Portugal) estiveram presentes na audiência onde aquele relatou as suas descobertas ao Rei. Ou Colombo tinha regressado momentaneamente a Portugal ou foi o seu irmão quem escreveu nas margens de um dos livros de Cristoforo, a nota acerca da sua presença naquele encontro. (os historiadores não têm sido capazes de identificar a caligrafia e o livro foi provavelmente utilizado pelos dois irmãos).
+ Perante dados concretos – de que uma nota escrita num livro de CC menciona a sua presença em Portugal numa audiência com D. João II e Bartolomeu Dias em Dezembro de 1488; de que CC tem em seu poder uma carta de D. João II, datada de 20 de Março de 1488 a assegurar-lhe que saberá reconhecer os seus bons serviços, pedindo-lhe que venha a Portugal, o Autor tem muitas dúvidas: tem dúvidas quanto à autenticidade da carta do Rei (porque era CC que tinha a carta. Não uma cópia, mas o original, assinado pelo Rei D. João II. Mas o Autor tem dúvidas! Dúvidas que não manifesta sobre cópias de documentos dos quais não existem originais! Desde que aquelas cópias batam certo com a versão do genovês), tem dúvidas sobre se foi Cristoforo ou Bartolomeo quem escreveu a nota nas margens do livro e tem dúvidas sobre qual dos dois esteve presente no encontro.
E porque é que tem dúvidas?
Porque não consegue explicar os factos à luz da versão histórica que pretende defender!
E em que é que se baseia?
«Aparentemente, o seu irmão Bartolomeo ainda vivia em Portugal»
Não há nenhum registo da chegada ou presença do irmão de Colombo em Portugal, mas para o Autor, "aparentemente", ainda cá estava em 1488 e por isso coloca em dúvida os factos inconvenientes.
Tanto mais inconvenientes que a carta do Rei D. João II, escrita em Avis no dia 20 de Março de 1488, (por um mero acaso, ou grande sorte do ‘falsificador’ Colombo, o Rei estava mesmo em Avis nessa data!), foi endereçada não a Cristoforo Colombo mas sim a Cristóvão Colon. Muito inconveniente. E o Rei D. João II trata Cristóvão Colon por ‘nosso especial amigo’ – suprema inconveniência!
Portanto, para o Autor, tudo isto cheira a falso pois baralha a sua defesa do Colombo italiano!
Que o Rei D. João II tenha, de facto, escrito a CC como parte de uma manobra para incentivar os Reis Católicos a apoiar este no projecto de navegar para Poente, deixando os portugueses mais à vontade na rota pelo sul de África, é mencionado pelo Autor como uma possibilidade (colocada por alguns historiadores) mas na qual o Autor não acredita… (Cf. pág. 69)

pág. 70 – Entretanto, em Espanha, Colombo continuou a seguir a corte dos Monarcas Católicos, tentando interessá-los no seu projecto. Nesse período, estando em Córdova, ele conheceu uma mulher chamada Beatriz Rodriguez de Arana, de quem teve um filho em 1488.
+ Será que este Colombo que seguia a Corte dos Reis Católicos por todo o Reino era o mesmo Colombo de quem o Autor diz, na pág. 69, que se estabeleceu como livreiro? Talvez fosse vendedor ambulante...
Carlos Calado
(continua...)

quarta-feira, abril 01, 2009

Grande descoberta ????

Caros leitores,
Como é óbvio, a "Grande descoberta" que nos foi transmitida por "fontes geralmente bem informadas" não passou da tradicional mentira do dia 1 de Abril.
Certamente que nenhum dos leitores deixou de perceber que assim era, embora possam ter ficados inicialmente surpreendidos, como todos nós ficamos quando ouvimos determinadas notícias na TV ou lemos nas primeiras páginas dos jornais em Portugal algo inesperado.

De qualquer forma, a falsa notícia também continha algumas mensagens importantes, das quais apontamos duas, deixando os nossos leitores descobrir outras possíveis:
1) As fontes geralmente bem informadas nem sempre nos transmitem os factos verdadeiros.
2) Nos Arquivos Notariais de Génova têm sido encontrados todos os documentos referentes ao Colombo filho do tecelão, mesmo os mais inusitados, mas não faria qualquer sentido que o tecelão Domenico lá tivesse ido registar a carta do Rei D. João II.
Carlos Calado

Soubemos, por fontes geralmente bem informadas, que foi hoje descoberto um documento que deverá fazer terminar, de uma vez por todas, a infindável polémica em torno da nacionalidade de Colombo.
Nos Arquivos Notariais de Génova encontrou-se uma carta enviada pelo Rei D. João II a Domenico Colombo, informando-o que decidira aceitar o pedido deste para que o seu filho Cristoforo Colombo pudesse casar com Filipa Moniz.
A ser autêntico, este documento demonstra que o Almirante Don Cristóbal Colón era mesmo o genovês Cristoforo Colombo, filho do tecelão Domenico.
Por este motivo, este blog será encerrado em breve.