segunda-feira, agosto 02, 2010

Raccolta Colombiana - Provas da Falsidade Histórica

Documentos decisivos que provam a mentira do Colombo tecedor de lã Genovês  ser o mesmo Almirante e Vice-rei Colon.

NOTA de Maio 22, 2015: São agora 5 anos após escrever este artigo, soube que o historiador Angel de Altolaguirre y Duvale de Espanha que colaboru nestes livros sabia que estes livros continham documentos falsos, os quais ele disse que "Deviam ter-se eliminado êsses documentos como nulos."(1)
 

Entre toda a controvérsia do Colombo Italiano e do Colon Português uma colecção de livros enormes vem sempre recomendada pelos académicos do mundo como a prova final de quem era realmente o Almirante das Índias e onde nascera. 
Esses livros são nada mais nada menos do que a Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione colombiana, pel quarto centenario dalla scoperta dell'America publicada pelos Genoveses para celebrar os 400 anos da descoberta das Américas.
Infelizmente os próprios académicos que nos mandam ir ler esse conjunto da "Raccolta Colombiana", que contém mais de uma dúzia de livros, nunca tal os leram nem sequer os viram - nem de perto nem de longe - porque não lhes interessa saber a verdade mas somente apoiar aquilo que as academias do mundo decidiram ser "a verdade".
Eu, pelo contrário, como procuro a verdade sem algum preconceito vou ler todos os livros que me indicam conter algo de importante e tenho lido várias vezes a Raccolta.
Vários dos livros nesta obra nem sequer tratam do Almirante mas sim doutros temas como Cabotto, Paolo Toscannelli, a declinação magnética, etc. 
A maioria do conteúdo destes livros é uma repetição dos documentos encontrados em Espanha e em livros de autores como Harrisse, sem o qual, aparentemente Génova nada saberia sobre o seu "Colombo Genovês."
Incrivelmente por 400 anos não existia em Génova uma só genealogia do seu grande herói. Pois por 4 séculos ninguém por lá sabia de onde veio nem quem era esse "Colombo." Era tanto desconhecido em Génova a ideia que o Almirante foi um Colombo de Génova que teve que ser um Americano, Henry Harrise, quem despertou o interesse pelo tema naquela cidade no século XIX.
No livro mais importante nesta Raccolta, (o único que interessa já que os outros uns são repetição de documentos em Espanha e outros fora do tópico) aquele que contém os 77 documentos, que segundo os historiadores do mundo contém a "prova", não vem uma só imagem desses documentos. Em vez disso, vem uma transcrição e uma legenda apontando para onde o documento deve ser encontrado. Parem e pensem! O mais importante que se buscava com esta obra (titulada "Recolha de documentos...") era mostrar a documentação de Génova mas não se mostra a imagem de um só desses 77 documentos sobre a família de tecedores de lã de Génova e Savona. É como se esses documentos não existissem. 
Pelo contrário esforçaram-se para meter imagens das cartas originais do Almirante que se encontram em Espanha como se essas fizessem parte da prova de alguma coisa.
Não duvido que a Commissione colombiana que trabalhou nesta obra sabia muito bem aquilo que fazia quando decidiu não incluir facsimiles dos supostos documentos de Génova e de Savona. Pois se esses documentos deveras existem seria muito mais fácil para investigadores como eu apontar as falsidades olhando para uma imagem em vez de uma transcrição. Ao mesmo tempo uma imagem poderia facilmente mostrar se os autores estão ou não a impor uma sua imaginada interpretação em vez de uma verdadeira transcrição.
Certo é que qualquer investigador que folhear estes livros sem estar ciente de outros factos, acreditará somente pelo peso deles, uns 40Kg, pelo tamanho deles, uns 60cm, e pela forma em que os autores escrevem como se não houvesse nenhuma duvida reforçando o seu preconceito do "Colombo Genovês."  É também de maravilhar uma famiíia tão pobre e tão insignificante na sua sociedade como era a famiíia Colombo da Raccolta conseguir  ter tantos documentos sobre si nos arquivos!!!
Estes livros foram publicados para convencer o mundo que o 1º Almirante das Índias era um Colombo tecelão da Génova e nada mais. 
Como é que acham que os autores da Raccolta conseguem provar que o seu Colombo tecelão da Génova era a mesma pessoa que o 1º Almirante das Índias? Simples. Eles baseiam-se num documento em que o Almirante disse que tinha nascido em Génova. Que documento é esse? É o falso Mayorazgo de 1498!!!! 
Incrível. Não provam que o Almirante era de Génova com os 77 documentos encontrados em Génova mas sim com um só documento em Espanha. Utilizaram um documento falso como a pedra chave de toda esta recolha de documentação e por isso não é de admirar que nada encaixe e que no fim o novelo todo se desenrola frente a alguém que conheça os factos.
Não é um trabalho sem preconceitos nem imparcial. Se fosse os seus autores teriam usado um pouco de critica e bom senso. Mas já que não foi assim vejo-me forçado a meter aqui uns poucos comentários sobre alguns desses documentos.
O documento acima prova que o Domenico Colombo e seu pai Giovanni Colombo eram simples tecedores de lã.
O documento acima prova que o Domenico Colombo era tão pobre que não podia paga umas meras 15 liras (77 Euros de hoje)  en 1464.
O documento acima prova que o Domenico Colombo era tão imcapaz de gerer os seus negócios que foi preso, tendo sido posto em liberdade a 22 de Setembro de 1470.
O documento acima prova que o laneiro Cristoforo Colombo era tanto pobre como seu pai Domenico Colombo que em vez de pagar a insignificante divida de seu pai (230 Euros de hoje) pôs-se como devedor em lugar de seu pai.
O documento acima prova que o Cristoforo Colombo era verdadeiramente um "laneiro de Génova" em 1472 e que não era nenhum comerciante, navegador ou burguês como os historiadores portugueses têm inventado e tentado apoiar. NOTEM ainda que os autores parecem não acreditar que este e outros dos documentos apresentados aqui estejam nos archivos. Pois apontam para autores que mencionam os documentos como se a transcição nalgum livro vale mais que o original no archivo.
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas em 1472.
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas em 1473.
O documento acima prova que outra vez em 1474 o laneiro Domenico Colombo continuava a viver como caloteiro sem meios para poder pagar as suas miseraveis dividas.
O estranho documento acima, (que parece não se encontrar em lado nehum) prova que o laneiro Domenico Colombo fez uma procuração ao seu filho Bartolomeo Colombo. Aqui estamos perante uma polémica. O Bartolomeo Colombo, segundo os historiadores, estava a viver como cartógrafo em Lisboa já antes do Cristoforo Colombo ir lá ter. Então o papá faria uma procuração para um filho que não estava na provincia e em vez de fazer para o filho mais velho, o Cristoforo que também não estava na provincia, faze-a para outro filho mais novo. Então proque não fez a procuração para o Giacomo ou para a filha Bianchinetta, ou para o seu próprio irmão, o laneiro Antonio Colombo, em vez de fazer-la para um filho que estava ausente já por uma década?
O documento acima prova que o laneiro Domenico Colombo era tão imcompetente que em vez de ensinar o seu próprio filho como tecer lã, teve que pôr o Giacomo Colombo de 16 anos como escravo em casa de outro tecedor de panos para que o ensinasse como tecer.




 O documento acima prova que o laneiro Giacomo Colombo andava a tecer lã em Savona em 1491 enquanto os Colons passeavam pelas cortes da Europa e que a pobre Bianchinetta era viva na altura em que os Colons faziam os seus testamentos em Espanha nos quais nem ela nem o seu filho Pantalino são mencionados.
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Sapeva ben dunque Antonio Gallo che cosa diceva, quando svelò pel primo la professione di tessitore di panni di lana in Domenico Colombo, e quella di cardatori od aiuti nel lanificio toccata ai figli Cristoforo e Bartolomeo, e notò la loro piccola istruzione, dicendoli «parvis letterulis imbuti»  —pg 24
Però se l’attestazione di Diego Mendez non serve punto a provare la nascita in Savona di Colombo …Colombo «hera natural de la Saona»    --pg 26
Domenico Colombo disgraziato girando de cittá a cttá, comprando spesso senza pagare, rivendendo o lasciando alla sua morte una terra che in difetto di pagamento gli antichi proprietari cercavano ripigliarsi. Pg 28
Come è naturale de un piccolo cadatore di lana, la puerizia di Cristoforo dovette passare inosservata, no potendosi prevedere da sì umili principii tanta gloria avvenire. Il Gallo soltanto sa che esso e il fratello Bartolomeo furono «parvis litterulis imbuti», come portava la loro condizione. Pg 29
Documento savonese, veniva qualificato come «lanerio de Janua”   Pg 133 
(Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione Colombiana pel quarto centenario dalla scoperta dell’America, Parte II – Volume III. Roma, Auspice il Ministero della pubblica istruzione, MDCCCXCIIII - 1894)
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 Testatmento der Don Diego Colon, irmão do Almirante, Las Cuevas de Sevilha, 24 de Fevereiro de 1515. Notem que não morreu pobre, mas não enviou um só tostão para a suposta irmã em Génova.
Dexaba dosmill ducados de oro en poder de Juan Francisco de Grimaldo é Gaspar Centurion, é más ochenta ducados en un porta cartas --- pg 184
 Iten, mando que se paguem al padre fray Gregorio, capellan de la señora marquesa de Montemayor, tresmill maravedis en lismona. – pg 193  [A Marqueaa de Montemayor era deveras a Portuguesa D. Isabel de Noronha, bisneta de Enrique II, rey de Castilla e filha de Branca Dias Perestrelo, irmã da esposa do Almirante D. Cristóvão Colon. Era  casada com o Marquês de Montemor, de D: João de Bragança irmão do 3º Duque de Bragança.]
Iten, mado que su paguen á Briolanza Muñiz diéz ducados de oro, en limosna que el dicho señor don Diego Colon mandó que le diesen; é mas, en su nombre (manda Gaspar Gorricio, testamenteiro), le fago gracia  è suelta de siete ó ochomill maravedis que le debia ál dicho señor don Diego por préstamo—pg193
Don Diego Colon dexó en poder de Juan Francisco de Grimaldo é de Gaspar Centurion dosmill ducados de oro de contado – pg 194
Iten, mando que se dén á Juan Antonio Colon cient castellanos de oro – pg 195
Ai da pobre Bianchentta, irmãzinha completamente esquecida dos seus três ricos irmãos Colombos e de seus ricos sobrinhos que nem sequer uma Libra lhe deixaram nos seus testamentos em Espanha.


Testamento feito em 1509 de D. Diogo Colon, 2º Almirante onde deixa filho ou filha como herdeiro provando que não havia nenhum impedimento no mayorazgo de Colón para as fêmeas herdarem. Pois se houvesse impedimento em vez de deixar uma filha por herdeira, D. Diego Colon teria deixado todos os varões ainda vivos: Don Bartolomé Colon, D. Diego Colon e D. Fernando Colon, e só depois é que vinha a filha. Mas não foi assim porque não havia impedimento nenhum da fêmea herdar.
Manda treinta y cuatro. Iten, porque si Dios dispusiere de mi en tiempo que tuviese hijo legítimo sceso y herdero, ó hija herdera, que o fuese de edad para la gubernacíon y regimiento de mi estado y casa y hacienda, seria y es mi voluta qye en tal caso don Bartolomé Colon mi tio, y faltando él don Diego Colon mi tio, fuese y sea tutor y gobernador y lugrateniente del dicho hijo ó hija… -- pg 177
 Só se não tiver filho ou FILHA então é que deveriam herdar os colaterais:
Y si el dicho don Bartolomé mi tio fuere fallecido, dejo por mi herdero á don Diego Colon mi tio; y si el dicho don Diego mi tio fuere fallecido, dejo por mi herdero el pariente mas próximo á mi linea de los Colones – pg 177
.... aqui todos os tios Portugueses recebem uns tostões menos a pobre e mais necesitada tia em Génova
Manda décima. E mando que de la dicha lismogna del dicho diezmo serán dados por el padre don fray Gaspar, ó por quien de tal cargo tuviese, para las necesidades de la condesa de Benanico mi tia, (1) sobre cien ducados que tiene recebidos, todo lo que faltar para el cumplimiento de lo que yo mandé por una mi cédula.. (NOTA 1) e forse in luogo di «Benanico» è da lagere Benavente, città del regno di Leon … -- pg 174  [A Condessa de Benanico era deveras a Portuguesa Condessa de Penamacor, D. Catarina de Noronha,  bisneta de Enrique II, rey de Castilla e filha de Branca Dias Perestrelo, irmã da Esposa do Almirante D. Cristóvão Colon. Carlos Calado foi o primeiro investigador a notar que BENANICO é uma corrupção de PENAMACOR].
Manda veintiseis. Item mando que á mi tia Brigulaga(1) Moniz serán dados por sus tercios vinte mil maravedis en cada un año mientras que viviere…(1) «Briolanza» cioè Violante – pg 176
Manda einte y ocho. Item mando que por las buenas obras que yo he recibido de doña Ana mi sobrina, mujer del jurado Barahona, -- pg 176
Testamento de Maria de Toledo, Santo Domingo, 27 de Setembro de 1548. 
75. iten. Digo que me parece que á doña Ana Muñiz,(4) que es ama de mis hijos, que por quanto ella es muy buena y ha estado siempre en mi compañia, que le debe dar el almirante mi hijo mil ducados, para ayuda en su casamento(NOTA 4) fosse uma neta de Filipa Moniz? – pg 268
(Raccolta di documenti e studi pubblicati dalla R. Commissione Colombiana pel quarto centenario dalla scoperta dell’America, Parte II – Volume I. Roma, Auspice il Ministero della pubblica istruzione, MDCCCXCVI, 1896)
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Sobre a Filipa Moniz estes enormes livros nada dizem. Apenas duas linhas tiradas do testamento de D. Diogo Colon, 2º Almirante. Nem lhes servia dar noticias ao mundo sobre a nobreza da Filipa Moniz. Pois se dessem essa informação logo o mundo começaria a duvidar deste conto de fadas, o novelo começaria a se desenrolar já em 1892 e a farsa teria terminado. Por se ter censurado a linhagem e laços da Filipa Moniz, tanto em Itália como em Portugal, continuou esta História da Carochinha de pé. Está mais que provado que o Colombo da Raccolta não era um homem que andou nas universidades nem navegando durante a sua juventude, como se sabe que fez o Almirante Colon, o Colombo era nada mais que um pobre artesão sem dinheiro, recursos ou propriedades e andava em Savona e Génova tentando manter a cabeça a cima d'água.
Hoje as coisas começam a mudar porque é facil de ver que o simples e pobre tecelão nunca podera casar com uma nobre da categoria da Filipa Moniz mesmo se ela não fosse comendadora da Ordem de Santiago era tia de grandes nobres do reino, filha, sobrinha e neta de nobres. Descendente de nobres de vários reinos e tão chegada ao trono de D. João II. 
Continuar a insistir que era perfeitamente normal um casamento entre uma nobre e um tecelão pobre, sem posto, sem educação e sem nada, é continuar a meter a cabeça na areia para não ver a verdade. As normas da época eram muito contrárias e não podemos atirar as normas fora só porque os genoveses dizem ter encontrado um, ou cinquenta Colombos que foram tecelões na sua cidade. Que nos interessa que houvesse tecelões em Génova se nada sobre eles encaixa na vida do Almirante? Se não encaixa não se deve forçar a encaixar porque nada bate certo como se pode ver claramente com esta Raccolta.
Livro de Privilégios em que se vê claramente que Colon foi um Vice-rei das Índias. Insistir que um qualquer pobre plebeu artesão seria feito um Vice-rei é dar aos leitores uma história de fantasia desenquadrada dos factos tal como das normas da sua época e roubando a Portugal a honra e glória que sempre mereceu receber deste episódio e missão secreta do misterioso Xpõval Colon em Castela.
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(1) Ver página 14 do In Perpetuam Rei Memoriam por Alexandre Gaspar da Naia que poder ser descarrgado em PDF aqui: http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/37382

Os livros da "Raccolta" estão agora acessíveis na "Biblioteca Digital Hispánica". No seguinte endereço e podem descarregar-se todos os volumes em PDF:
http://bdh-rd.bne.es/viewer.vm?id=0000004987&page=1

3 comentários:

  1. Caro Anónimo,
    Bastaria para provar a sua "teoria do rapaz pobre e menina rica" apontar para outra nobre qualquer do reino de Portugal que se casou com um tecelão que não tinha sequer 300 maravedies para pagar as suas dividas.
    Quando encontrar essa outra nobre "desgraçada mulher de um outro qualquer plebeu inconsequente" falaremos.
    Até lá, até conseguir provar que as donzelas nobres do século XV casavam-se com qualquer pobrezinho que aparecia no reino sem ter meios de suporte e feito NADA de importância para o Rei e o reino, eu seguirei apoiando-me nos costumes da época e apontando ao mundo o grande barrete que as academias nos têm enfiado apoiados pela máfia de Génova.
    É uma mentira dizer que um homem que vem documentado em 1472 como sendo um "laneiro de Génova" e que não tinha sequer quarenta libras para pagar as suas dividas,- tanto pobre que era que teve que ser levado à frente de um notário para admitir que devia tão pequena soma por ser essa a única forma que o credor via como conseguir receber alguma coisa- estaria logo um ano após entrar em novo reino -nu e bancarrota- atendendo missa no Mosteiro da Ordem de Santiago, mixturando-se com a alta classe e entrevistando-se com o Rei de Portugal a falar de navegação e a escrever em castelhano aportuguesado.
    Só um parvo e desconhecedor da história medieval aceitaria tal coisa porque não era assim que as coisas eram feitas entre os nobres e a plebe.
    Enfim, no caso da história de Colon, fez-se TUDO mesmo TUDO para faltar à regra e à realidade mas os dias de ver o 1º Vice-Rei das Índias como um simples tecelão estão a se acabar. Graças a Deus.

    -Manuel rosa

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  2. A Capitania de Porto Santo tinha o seu valor e rendimento tanto que Isabel Moniz em 1458 vende a Capitania de Porto Santo por 300 000 reais, com mais 30 000 de juro anual, a Pedro Correia da Cunha. Era uma compra equivalente a 27200 ducados e juro de 2720 ducados por ano. Em 1473 quando Bartolomeu Perestrelo, o Moço, consegue recuperar a Capitania de Pedro Correia, Bartolomeu não teve que pagar nada ao seu cunhado porque o juro era contraposto aos rendimentos que Pedro Correia teve da Capitania. Ou seja, a Capitania de Porto Santo rendia pelo menos 2720 ducados por ano.

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  3. Sr. Rosa, tenho acompanhado o seu trabalho e agradeço-lhe a sua dedicação a este assunto que tanta polémica tem suscitado nos últimos tempos. Deixo-lhe assim uma nota de apreço e que dê continuidade a esta investigação, mantendo-se indiferente a comentários pouco construtivos e pouco inteligentes. Faça-o, não pelos portugueses de hoje, que pouco ou nada conseguem valorizar e que só acreditarão em Cristovãm Colon quando alguém fora do nosso país assim o proclamar ou quando passar qualquer coisa do género no discovery channel, mas sim pela reposição da verdade.

    Um Abraço.

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