terça-feira, outubro 15, 2024

SEGREDOS DE COLOMBO PARA DECIFRAR

  SEGREDOS DE COLOMBO PARA DECIFRAR


Aqui deixo alguns enigmas sobre o famoso navegador don Cristóbal Colón que dá para pensar...  

O navegador não sabia escrever italiano, tentou escrever em duas notas mas cometeu tanto erros que dá para entender que não sabia o que era a lingua italiana ou genovesa .. nem sequer sabia que EU em italiano seria IO e não YO como ele escreveu... 

"...yo (eu em espanhol):


Del ambra es çierto nascere in India soto tierra, he yo ne ho fato

cavare in molti monti in la isola de Feyti vel de Ofir vel de Cipango, a

la quale habio posto nome Spagnola, y ne o trovato pieça grande como

el capo, ma no tota chiara, saluo de chiaro y parda, y otra negra.


(O âmbar, é certo, nasce na Índia na terra do mais denso matagal, e

eu lá fiz com que fosse cavado em muitos montes na ilha de Feyti [Haiti]

ou Ofir ou Cipango [Japão], à qual havia posto o nome da Espanhola,

e lá encontrei uma peça grande como uma cabeça, mas não toda clara, em vez disso clara e parda, e outra negra.)


Estas são as palavras não italianas: es çierto, tierra, yo, pieça, como, el, y, parda, otra, negra.


 Da nota acima, podemos confirmar que o almirante nem sabia escrever uma palavra  tão importante como eu em italiano, tendo optado pelo espanhol yo." --  PORTUGAL E O SEGREDO DE COLOMBO (Alma dos Livros, 2019) 


O navegador escreveu em 1493 que Portugal era "minha terra" e nunca disse que era genovês, ou que teria nascido em Génova, nunca o disse em lado nenhum.

O navegador chamava-se COLÓN em Castela e NUNCA se chamou "Colombo" - Colombo foi um nome dado a ele por terceiros. Colombo é um nome que o navegador NUNCA utilizou em lado nenhum. 

O navegador assinava o seu nome com uma sigla críptica para esconder o seu passado e às vezes metia um monograma à esquerda que parece ser um S.

Esta forma de assinar as suas cartas mostra um intento de guardar o seu passado dos olhos daqueles que não mereciam saber a verdade. Foi um sucesso total. Até hoje ninguém sabe a verdadeira identidade do navegador.


Na corte de Castela só lhe deram uma nacionalidade. Essa foi a nacionalidade portuguesa em 1487. Nesse documento estão implicados 5 pessoas, incluindo a rainha Dª Isabel de Castela:

Rumeu de Armas notes that there were five people involved in that 1487 payment,

because in addition to the almoner Pedro de Toledo his note mentions the Queen

“Your Highness ordered me in person.” He also says that Doctor [Rodrigo

Maldonado] Talavera was present and that it was Alonso de Quintanilla who paid

the Portuguese. Yet, there was still the involvement of Friar Hernando de

Talavera All five of them understood who the anonymous Portuguese was that

Pedro de Toledo referred to.


The fact that five people at the Castilian court accepted the future Viceroy to be a

Portuguese national in 1487, and simultaneously understood why he needed to remain

anonymous, makes the mystery much more complex.


Why would Queen Isabel assist this mysterious Portuguese (who was there “doing

certain things for our service,”)563 in concealing his true identity from us?564 Why would

the court later decide to refer to him only as foreigner?  (COLUMBUS versus COLÓN, 2024)


Em 1488, o rei D. João II escreve-lhe uma carta em português endereçada a "Xpovam Colon, Nosso especial amigo em Sevilha". Nessa carta o rei diz que o navegador está ao seu serviço e que será muito bem pago. Chama-lhe industrioso, engenhoso e muito necessário que venha imediatamente a Lisboa.


O navegador vai a Lisboa e reune-se com D. João II e Bartolomeu Dias revistando um mapa da descoberta do Cabo da Boa Esperança. - Porque será que D. João II queria mostrar esta descoberta ao navegador?


Em fevereiro de 1477, o navegador navegou até ao Canadá numa viagem secreta portuguesa onde teve oportunidade de medir as marés na Bay of Funny, anotando essas imensas marés de 17 metros "duas vezes por dia".


Nunca carta escrita cerca de 1500 ao reis de Castela disse que rejeitou ofertas do rei de Portugal, da Inglaterra, e de  França para guardar a empresa de descoberta só para Castela.  O navegador escreveu mais vezes sobre etas ofertas dos três reis, e numa dessas cartas diz que a rainha viu as cartas do rei de Portugal, do rei da Inglaterra e do rei de França entregues à rainha pelo doutor Villalón.

Diz que as ofertas daqueles três reis não eram pequenas nem vás!


Carta onde diz que rejeitou as ofertas de patrocínio dos reis de França, Inglaterra e Portugal (sublinhado) - Source: Archivo General de Indias, PATRONATO, 295, N.41

Na volta de regresso em março de 1493 não foi para Castela, mas sim para Lisboa onde procurou o rei D. João II e lhe mostrou as provas das terras onde chegou mentindo aos reis de Castela que a razão de parar em Lisboa fora uma tempestade. 

Escrevia ao seu irmão Bartolomé em cartas cifradas de letras desconhecidas que os Castelhanos não entendiam mostrando que o irmão Bartolomé era também muito instruído. 

Foi feito cartão de quatro frotas, liderando homens, navios, mantimentos, rotas e mapas.

Após a morte teve pintado no seu retrato dentro do Alcazar de Sevilha estas três imagens que nos dão para pensar, duas palmas(?) dentro de uma coroa, um padrão de três romãs postas em triangulo e cortadas, e uma coroa na manga. Mistérios que o pintor Alejo Fernández queria passar clandestinamente para o futuro.


Um casamento a nivel celestial... o navegador casou em 1479 com Filipa Moniz que era aparentada com tantos nobres da corte que torna-s irrisório para aqueles que insistem que a Filipa poderia casar com um plebeu... ainda pior se torna esta caricatura de plebeu casar com uma nobre quando as regras da sociedade portuguesa diziam que uma mulher nobre casando com um homem não nobre perderia a sua nobreza!!! 
Vendo a nobreza da Filipa Moniz (prima direita de 3 condessas e de 1 marquesa) não resta nenhuma opção senão um nobre fidalgo para seu marido provando que o navegador era já muito nobre em 1479.







E agora o enigma maior de todos. O pintor António Moro quando pintou o navegador a pedido de Margarida de Parma, filha do rei Carlos, meteu um anel de armas no seu dedo que será suposto de ser uma dica para a sua verdadeira identidade.  Fica aqui essa dica...


Ainda aqui fica a genealogia da Filipa Moniz, a dama que queriam que nós aceitássemos teria casado com um tecelão rafeiro de Génova, e agora querem que aceitemos casou com um judeu tecelão de Valência... É só tecer novelos com a história.


a busca da verdade continua aqui www.MdRosa.com










quarta-feira, junho 26, 2024

ALMIRANTE GOUVEIA E MELO LANÇA LIVRO DE COLOMBO

COLUMBUS in the Crosswind é um resumo do livro PORTUGAL E O SEGREDO DE COLOMBO
escrito a pedido do Almirante Henrique Gouveia e Melo que pretende tê-lo para oferecer quando viaja pelo estrangeiro.

Sinto-me muito honradíssimo por ter o apoio deste Almirante da nossa Pátria ajudando a promover a verdade histórica.  

O livro foi lançado no Museu da Marinha em Lisboa no dia 3 de Junho e só poderá ser comprado la na loja do Museu.

Actualmente estou procurando uma editora nos Estados Unidos para esta versão resumida, perfeita para leitores que não estão interessados ​​em todos os detalhes e documentos deste labirinto de 500 anos.

A história de Colombo está mudando. Cristóvão Colombo não é mais italiano. Na verdade, seu nome nunca foi Colombo. Eventualmente todos os livros de história serão alterados para apresentar a história corrigida, até então, a única fonte para a exposição da verdade e a explicação da mentira é PORTUGAL E O SGREDO DE COLOMBO que pode ser adquirido nas lojas em Portugal e no Amazon, incluindo versão digital. https://almadoslivros.pt/collections/historia-de-portugal/products/portugal-e-o-segredo-de-colombo


terça-feira, maio 28, 2024

COLUMBUS IN THE CROSSWINDS

 O Diretor Cultural da Marinha, Vice-Almirante Bastos Ribeiro, 

tem a honra de convidar V. Excelência para a apresentação da obra

"Columbus in the crosswinds", 

da autoria do Dr. Manuel Rosa, 

que se realizará no dia 3 de junho de 2024, 

pelas 17h30, 

no Pavilhão das Galeotas 

do Museu de Marinha.

A cerimónia será presidida por SEXA,

o Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, 

Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo.





quarta-feira, maio 08, 2024

UMA LENDA GENOVESA

Estamos no Início do Fim... 

Uma Lenda Genovesa
17 de Junho às 15h00 na Sociedade de Geografia de Lisboa

São já 33 anos desde que me emaranhei neste tema do “Colombo” português.

Após 10 livros, várias conferências e uma multidão de debates ao vivo e em blogues e fóruns, o “Colombo genovês” entrou finalmente no seu último beco sem saída. 


Chegámos a um ponto sem retorno.

Colombo e Colón eram dois homens diferentes e sendo confundidos um com o outro os historiadores do passado escreveram lendas e inventaram factos para apoiar uma mentira sobre um tecelão genovês.


A minha dissertação de doutoramento de 2023 já provou isso. 

Damos início agora aos caminhos da verdade sobre o nobre navegador. 

www.MdRosa.com

Conferencia Colombo versus Colon

terça-feira, setembro 05, 2023

COMUNICADO: EXPOSTAS MENTIRAS COM 500 ANOS SOBRE COLOMBO

COMUNICADO DE IMPRENSA

 

 

Jacksonville, Florida, USA

Contacto: Mario Avanti

Email: mar@websmithinc.com

PARA PUBLICAÇÃO IMEDIATA

 

 

DISSERTAÇÃO DE DOUTORAMENTO EXPÕE MENTIRAS COM 500 ANOS SOBRE CRISTÓVÃO COLOMBO

Manuel Rosa provou que o navegador Colombo não era um tecelão de lã da Génova

 

Fonte: https://noticias.uac.pt/manuel-da-silva-rosa-defendeu-provas-de-doutoramento-em-historia-insular-e-atlantica-seculos-xv-xx/

 

MIAMI, USA – 5 de Setembro de 2023 – Cumprem-se 531 anos a 6 de Setembro desde que, em 1492, uma frota de 3 navios levantou âncora na ilha Gomera nas Canárias e navegou seguindo um mapa secreto para as Caraíbas. O Capitão General dessa frota, Don Cristóbal Colón, ficou erroneamente conhecido como um tecelão de Génova chamado Cristoforo Colombo.

 

“No estudo recente de Manuel Rosa, que, respeitando escrupulosamente as fontes, deixa clara a impossibilidade de Colón ter nascido no seio de uma família de tecelões genoveses,” escreveu no seu último livro o professor João Paulo Oliveira e Costa, professor catedrático do Departamento de História da Universidade Nova de Lisboa.

 

O historiador Manuel Rosa leva 30 anos a investigar a vida e feitos do lendário descobridor da América e é considerado hoje mundialmente como uma das maiores autoridades no que toca ao famoso navegador. A Universidade dos Açores acaba de lhe atribuir o grau de Doutoramento em História Insular e Atlântica (séculos XV-XX) pela sua dissertação de doutoramento CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN.  O trabalho foi orientado pelos doutores João Paulo Oliveira e Costa, professor catedrático de História da Universidade Nova de Lisboa, e Avelino de Freitas de Meneses, professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores. 

O júri composto por sete membros aprovou o trabalho por unanimidade e com distinção.

 

As provas apresentadas em CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN mostram que apenas um nobre poderia ter casado com a filha do Capitão de Porto Santo, com quem o navegador se casou. Outros documentos comprovam que, em Abril de 1493, a imprensa italiana deu ao nobre navegador a identidade errada de Cristóvão Colombo, nome de um tecelão genovês. O navegador chamava-se Cristóbal Colón. Além disso, o navegador escreveu ter 28 anos em 1484 enquanto o tecelão tinha 27 anos em 1479!

 

“À medida que nos aproximamos do dia 12 de outubro, data do aniversário da descoberta do Novo Mundo em 1492, tentemos celebrar essa descoberta esclarecendo melhor os factos sobre o seu descobridor”, disse Rosa, “o navegador era um nobre português, não um tecelão genovês, como nos foi ensinado e como os italianos têm erroneamente promovido”.

 

Manuel Rosa iniciou este percurso histórico em 1991 quando notou vários erros na narrativa do Colombo tecelão de Génova. O navegador supostamente era um humilde tecelão, mas casou-se com uma nobre dama portuguesa em 1479, uns 14 anos antes de se tornar famoso. Tal casamento entre uma nobre e um mero tecelão nunca poderia ter acontecido na sociedade da época. Quanto mais se aprofundava na investigação, mais as provas se assomavam que não estávamos a ser ensinados a verdade. Nestes 30 anos Manuel Rosa conseguiu descobrir, não apenas documentos forjados que suportam a mentira do tecelão genovês, mas também as provas necessárias para reescrever os livros de história.

 

Desde 2006 Manuel Rosa publicou nove livros sobre a história do navegador em vários países, incluindo Columbus: The Untold Story (2016), editado em Portugal sob o título Portugal e o Segredo de Colombo (Alma dos Livros, 2019). Considerado o melhor e mais confiável trabalho já escrito sobre o descobridor da América, o livro recebeu 5 estrelas do Indie Reader, ganhou o Independent Press Award na categoria de Biografia: Histórica, venceu o New York City Big Book Award de 2018 e foi descrito como o Melhor Livro de História Mundial de 2016 no Huffington Post.

 

O autor afirma que a história apresentada nos seus livros está toda comprovada por documentos que qualquer pessoa pode ler e verificar. E um dos factos mais interessantes: Colón sempre soube que não estava na Índia e nunca planeou navegar para a Índia. A viagem foi uma “falsa descoberta” para induzir Espanha a acreditar que a América era a Índia. Além de mentir à Espanha, o navegador recrutou outras personagens históricas, como Américo Vespúcio, para também mentirem e afirmarem que o Novo Mundo era a Índia. Por quê? Manuel Rosa também apresenta os documentos que respondem porquê e como esse estratagema foi executado.

 

A investigação é apoiada pela Association Cristóvão Colón (USA) www.cristovaocolon.com, uma organização sem fins lucrativos. Para mais informações e para adquirir “Columbus: The Untold Story”, visite www.manuelrosa.net

 

 

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segunda-feira, maio 02, 2022

CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN e não COLOMBO

No dia 20 deste mês de maio, o homem que erroneamente chamamos de Cristóvão "Colombo" morreu em Valladolid, Espanha, aos 51 anos de idade. A sua vida espanhola foi transformada pelas coroas espanhola e portuguesa num labirinto intencional para impedir que o público conhecesse a verdadeira identidade do descobridor. Conseguiram! Forçado a assumir uma nova identidade, Don Cristóbal Colón alcançou fama e glória em 1493 com este nome falso. Hoje, através de novas pesquisas e estudos de DNA, estamos mais perto do que nunca de descobrir o verdadeiro nome e genealogia que as cortes ibéricas esconderam do mundo há 500 anos. Certamente o Dom Cristóbal que escreveu que tinha 28 anos em 1484 nunca poderia ser o Cristoforo Colombo de Génova, que foi descrito no Documento de Assereto como tendo 27 anos em 1479. 


CRISTOFORO COLOMBO versus CRISTÓBAL COLÓN

Cristoforo Colombo, the weaver from Genoa, was not

Don Cristóbal Colón, the navigator from Iberia 


por Manuel Rosa


Doutoramento em

História Insular e Atlântica (Séculos XV-XX)



RESUMO

 

Cristoforo Colombo em Italiano ou Christopher Columbus em Inglês/Latim, são nomes atribuídos ao descobridor das Américas, com a pretensa naturalidade genovesa. De facto, não se encontra nenhuma evidência, hoje, que sustente esta afirmação porque o sobrenome que o navegador utilizava em Castela era Colón e nunca Colombo/Columbus. 

Vários erros de interpretação nos relatos e crónicas contemporâneas, em conjunto com uma propaganda de desinformação do próprio navegador, dos seus descendentes e das cortes de Portugal e de Castela, ajudaram a criar um nevoeiro de incertezas intencionais sobre a identidade do navegador, o qual perdura até hoje. Como consequência destas incertezas houve, no século passado, uma aceitação geral indigitando um “Colombo plebeu tecelão genovês” como sendo o nobre “Don Cristóbal Colón, almirante, governador e vice-rei do Novo Mundo”.

O Navegador assumiu uma nova identidade quando entrou em Castela, cerca de 1484, e fez todo o possível para manter segredo sobre o seu local de nascimento, o seu verdadeiro nome e o dos seus progenitores. Em tudo isto — podemos afirmar hoje — foi ajudado pelas cortes de Portugal e de Castela. O seu filho, D. Hernando Colón, ao escrever a história do pai, não só manteve o segredo, mas aumentou ainda mais a confusão, fingindo ignorância. Além de grande parte da culpa sobre a confusão cair directamente sobre o Navegador e o seu filho, existiu também uma falha universal que marcou as várias investigações efectuadas. 

Essa falha, que abrange todas as biografias, foi a geral minimização da vida portuguesa do Navegador, a qual alcança grande importância por ter sido em Portugal que Colón casou, aprendeu a navegar e passou grande parte da sua vida. A existência de documentos adulterados relativos à teoria do Colombo genovês, contrapostos às numerosas cartas e notas vindas do punho do Navegador, documentos da Corte de Castela, dos arquivos de Portugal, juntamente com as normas da sociedade da época, provam que o plebeu de Génova e o navegador que viajou em 1492, sob a bandeira de Castela, eram duas pessoas distintas, com dois percursos de vida diferentes, duas linhagens altamente ímpares e com raízes em reinos diferentes. 

Inúmeros erros, despistes, desencaminhamentos, suposições e invenções dos biógrafos do passado, contribuíram ainda mais para baralhar esta história, reduzindo um almirante e vice-rei a um insignificante plebeu: um Colombo vindo do nada. 

O filho do Navegador insistiu na sua crónica que o sobrenome correcto do pai, em latim, era Colonus e não Columbus. O Christopher Columbus, documentado como um insignificante tecelão em Génova, não era o almirante e vice-rei Christopher Colonus de Castela. Nem alguma vez poderá ser aceite o contrário, sabendo-se que o Navegador havia casado no seio da nobreza de Portugal uns 14 anos antes de se tornar famoso, após regressar da sua épica viagem, em 1493. Mais ainda, quando as normas da sociedade da época impediam plebeus de casarem com nobres, filhas de cavaleiros e de capitães, como era o caso de Filipa Moniz, esposa do Navegador. Qualquer dama nobre que casasse com um plebeu naqueles tempos, derrogaria a sua qualidade, e seguiria a condição e a fortuna plebeia do marido.

Acrescem à incerteza e à dúvida os factos de as filhas privilegiadas da nobreza terem vários impedimentos e regras relativos à escolha de um marido, que muitas vezes eram escolhidos pela família, ou pelas casas senhoriais a que pertenciam, e não pelo noivo ou pela noiva. 

No caso de Filipa Moniz, filha do capitão de Porto Santo, haveria mais restrições por esta pertencer, não só à Casa de Viseu, mas estar ainda sob a protecção da Ordem Militar de Santiago, cujo governador era D. João II, sendo ela comendadora em Todos-os-Santos. 

O que se consegue provar pelos documentos, tal como pelas regras da sociedade do Século XV, é que houve um erro de identificação no século XIX. Os investigadores confundiram o nobre navegador Colón com o tecelão plebeu Colombo, ficando este último com a glória que não lhe pertencia. Este erro de identidade e de nacionalidade parece ter já sido iniciado no século XVI, por motivos ocultos. O intento era manter para sempre oculta a verdadeira identidade do Navegador em Portugal. O plano foi quase perfeito, mantendo-se de pé até aos nossos dias, porque nunca se duvidou daquilo que vinha escrito nas crónicas portuguesas sobre um “Colombo italiano”. 

Esta dissertação não só pretende deslindar toda esta intrincada trama, como procura repor a verdade, em nome do rigor e da ciência.

 

PALAVRAS-CHAVE: Christopher Columbus, Cristóvão Colombo, Cristóbal Colón, Filipa Moniz, Bartolomeu Perestrelo, Capitania de Porto Santo, Duque de Verágua, Diego Colón, Hernando Colón, Descoberta da América. 








Carta do Prof. Joaquim Veríssimo Serrão datada de 2007.




domingo, dezembro 19, 2021

Book Writing Prime $400 rip-off

Book Writing Prime RIP-OFF


I hired bookwritingprime.com because they guaranteed me they could get my Amazon seller account reactivated
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7 months later I asked for my money back but they no longer reply to my emails!!!
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quarta-feira, novembro 25, 2020

PORTUGAL e o SEGREDO de COLOMBO agora no Kindle

 Caros amigos da verdade, o novo livro,  

PORTUGAL e o SEGREDO de COLOMBO 

está agora disponível no 

Amazon Kindle aqui.

Portugal e o Segredo de Colombo

Já li este livro.
É surpreende que, depois de todas as minhas desconfianças e/ou lacunas de informação credível e sequenciada, pois que se sabem descrições descontinuadas e pouco firmes de acontecimentos pouco sustentados, (como se de uma história da carochina se trate) do que foi a vida e viagens de "Cristovão Colon".
Encontrei nesta obra uma esclarecedora informação que mesmo carecendo de provas físicas concretas, têm na sua perspectiva de especulação, uma base de acontecimentos fidedignos, com todos os aspectos que me fazem crer, ser por aí a verdadeira história que um dia se há-de reescrever em relação ao dito, polémico personagem, muito pouco conhecido, Cristóvão Colombo! Um nome português, sem nome na nossa história, Cristóvão Colon, surgido em Espanha, vindo de um conto de fadas, participante numa descoberta que de desconhecida pouco teria!

Ao autor, os meus parabéns.


PORTUGAL e o SEGREDO de COLOMBO

segunda-feira, abril 06, 2020

O Rabisco Hebráico

Muitos autores têm afirmado que o Almirante Colón secretamente escrevia uma benção em hebraico no canto esquerdo superior das cartas ao seu filho Diego Colón, "mui caro fijo..".
Esta invenção de Simon Wiesenthal tem servido para enganar muitos investigadores.

Os ditos rabiscos, que podemos ver na imagem de uma carta escrito ao filho, abaixo, podem também ser vistos em várias cartas da Rainha Isabel escritas ao navegador, "don Xpoval Colon, nuestro almirante..." encontradas nos seus arquivos como esta sobreposta aqui.


Estes rabiscos não parecem ser mais que alguma anotação por algum arquivista ou organizador dos arquivos do almirante.

Estas explicações já foram apresentadas nos vários livros de Manuel Rosa, incluindo "Portugal e o Segredo de Colombo" entretanto continuam a ser publicados livros e artigos afirmando que aquilo era um código secreto entre pai e filho.
Então o que fazia a rainha a meter o mesmo código secreto nas suas cartas ao Almirante?

terça-feira, maio 28, 2019

Conferências em Portugal : Junho-Julho 2019


Conferências Apresentações
ABERTAS AO PÚBLICO - ENTRADA LIVRE


DATA:  28 de Junho
LOCAL:  FNAC - FUNCHAL
HORA:  19:30




DATA:  2 de Julho
LOCAL:  Biblioteca Publica - HORTA, FAIAL
HORA:  18:30

DATA:  18 de Julho
LOCAL:  Biblioteca Publica - MADALENA, PICO
HORA:  18:30

PORTUGAL E O SEGREDO DE COLOMBO



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quinta-feira, abril 19, 2018

Barcos Varados no Pico


Manutenção de barco
  
Barcos varados

Traineiras varadas à esquerda e Lancha de Carreira varada atrás do camião 


Mais barcos varados

Replica da Santa Maria de Colon na Madeira