sábado, fevereiro 23, 2008

Filipa Moniz - a comendadeira

No bem denominado site Pseudo-História Colombina o J.C.S.J. escreve um artigo titulado: Filipa Moniz - a não comendadeira.
De novo o Sr. J.C.S.J. no seu modo regular foje á regra das coisas para forçar uma excepção. Em vez de nos tentar explicar como é que um plebeu de Génova conseguiria atender Missa em Todos-os-Santos, Mosteiro da elite Ordem da Cavaleria de Santiago? E como um plebeu de Génova conseguiria casar com a filha de um nobre Capitão do Rei de Portugal que residia aí dentro? O J.C.S.J. dá-se em vez ao seu já habitual esforço de tentar provar que a Filipa Moniz era uma mera insignificante pessoa do seu dia.
Eu foquei-me no Mosteiro de Santos porque o filho de Cristóvão Colon disse que a esposa dele era "uma senhora, chamada Dona Felipa Moniz, de nobre sangue fidalga, Comendadora no Mosteiro de Todos os Santos, onde o Almirante ía ordinariamente á Missa".
Eu confirmei como um facto aquilo que disse D. Hernando com o estudo do Prof. Joel Mata
(que pode ser puxado aqui em PDF). Uma Filipa Moniz era mesmo uma das donas comendadeiras residente em Todos os Santos nessa época.

Ninguém achou as palavras de D. Hernando estranhas. Ninguém se deu ao trabalho de investigar o que fazia um plebeu genovês intrometido a atender Missa com os Cavaleiros de Santiago na década dos 70 do século XV. Ninguém se deu ao trabalho de explicar o que fazia Filipa Moniz nesse Mosteiro de Santiago nem qual era o seu grau social.
Fizeram exactamente o contrário e ainda o fazem.

Por acreditarem que o Almirante era um plebeu genovês diminuem automáticamente a Filipa Moniz para o seu degrau de tecelão e tornam-a numa serviçal do mosteiro. Não são capazes de meter as suas mentes á volta de mais nada. Não conseguem ver mais que um plebeu e por isso tudo o resto tem que ser forçado a encaixar na vida e no grau de um plebeu tecelão de Génova. É por aí que começa a verdadeira Pseudo-História Colombina. São incriveis as voltas que eles dão ás coisas para arruínar a família Perestrelo, para diminuir a sabedoria do Almirante, para roubar a Glória e escurecer a Fama e genialidade do nosso grande Rei D. João II.
Neste caso o J.C.S.J. acha que a importância nisto tudo é se a Filipa Moniz tinha ou não tinha os titulos de "Dona" e de "Comendadeira" e passa por cima das implicações de ela ser residente no Mosteiro de Santos debaixo da guarda e da gerência de D. João II, Mestre que foi de Santiago.

Está claro que nem tudo se sabe a 100% destas coisas mas noutro caso qualquer os documentos seriam vistos com outros olhos. Somente não o são porque "Colombo era plebeu tecedor de lã Italiano" e tudo tem que ser forçado a sustentar esta fantástica teoria fantasiosa e por isso tudo é modificado e interpretado nesse sentido.
O estudo do Prof. Joel Mata é um grande contributo para entender o Mosteiro de Santos mas não é em si o principio e o fim de tudo sobre o Mosteiro e a Ordem. Há muito ainda para investigar e saber sobre isso. Para já digo que não está provado que as donas comendadeiras de Santos naquele tempo não fossem todas aparentadas com membros de Santiago a falta de prova afirmativa não a torna numa prova negativa.
O facto é que as "donas" do Mosteiro de Santos tinham diferentes estados tanto de vida como de categoria e não se pode dar uma pincelada a todas com a mesma côr. Haviam donas "professas" tal como haviam donas hospedadas e viúvas com seus filhos. Temos que diferenciar desde já que nem todas as donas professavam e mesmo professas poderiam casar com autorização do Mestre. Uma coisa pode-se dizer. Todas elas eram sustentadas pela Ordem de Santiago na maioria com os rendimentos da Comenda de Santos.
A designação de Comendadeira é simples de entender. Viviam da Comenda ou seja eram-lhes encomendado rendimento para viverem. E assim eram todas elas comendadeiras. O problema é que a a "priora" começou a ser designada por Comendadeira que seria de certo referência á Comendadeira-mor.
Para melhor esclarecimento deve-se olhar para as palavras do Mestre da época «...em 1488, D. João II interpela o mestre castelhano, perguntando entre outras coisas "si las comendadoras se pueden casar e casadas si les quedan las encomiendas"»
«...um contrato agrário, de 1483, do tempo de D. Beatriz de Meneses, onde o tabelião refere no protocolo o "mosteiro de Santos que he das Senhoras Comendadeiras da Ordem do Bem Aventurado Santiago"- estudo de Joel Mata. As donas comendadeiras eram todas elas só que a comendadeira-mor é na maioria das vezes chamada comendadeira e as ourtras simplesmente donas.

Outra grande presunção do J. C. S. J. é que o navegador era italiano:

«Especificamente esta obra não é um estudo sobre a esposa de Cristóvão Colombo, nem sobre qualquer matéria colombina entendida como a busca de elementos para a biografia do navegador italiano.» E no fim de contas é este o ponto de vista que o cega e que não o deixa ver as coisas como elas são mas sim como ele quer que elas sejam.

Mas para mim falta ainda muito para o caso ficar totalmente esclarecido. Continua a minha busca de dicas e documentos que me levem de uma vez por todas a desvendar a verdade. Nesse sentido notei agora que no estudo do Prof. Joel Mata aparece uma
«Filipa (D.) 1490.09.16 - 1497.07.29 A.N.T.T., Mosteiro de Santos, cx.10, m.4, nº6, A.N.T.T., Mosteiro de Santos, cx.19, d.d., nº19»

Interessante ver ali uma D. Filipa sem apelido? Será que ao se establecer Colon permanentemente em Castela a D. Filipa Moniz foi de novo hospedada em Santos até morrer em 1497? Não sei. Mas é mais uma possivél dica a pesquisar porque só mantendo os olhos bem abertos a todas as dicas é que vamos chegar lá.

Capitulaciones de Santa Fe Abril de 1492

"...otorgan a D. Cristóbal Colón en alguna satisfacción de lo que ha descubierto"

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Mais Uma Daquelas Inacreditáveis Fantasias

São tantas as contradições da história do genovês que não sei por onde pegar. Infelizmente não pude estar no debate para esclarecer muitas das falácias vendidas ao público pelo Prof. José Manuel Garcia. Embora o Tenente-Coronel Brandão Ferreira e o José Rodrigues dos Santos fizeram um excelente trabalho em meter furos no barco genovês foram muitas as coisas ditas pelo Professor José Manuel Garcia que não receberam a atenção merecida e não foram contrariadas porque o tempo não permitiu e assim parecem para muitos como sendo verdadeiras. Mas não são.
Se o Professor José Manuel Garcia tivesse lido O Mistério Colombo Revelado antes do debate teria estado mais bem preparado e não teria caído em tantas más presunções. Quem ver o debate será capáz de dar por muitas das presunções que são ditas sem provas. Não as vou contrariar todas mas vou apontar uma aqui que, como já apontei no meu livro, desmonta uma das burlas dos historiadores pela raíz.
Infelizmente os "historiadores profissionais que sabem as regras básicas" como lhes chama o Prof. José Hermano Saraiva, levaram uma lavagem cerebral tão completa neste assunto na escola que não conseguem ver as falácias nas coisas que lhes foram vendidas e por isso não conseguem ver as suas próprias contradições. No debate da Sociedade Civil, no video número 3 no fim desta página, começando no minuto 5:08 o Professor José Manuel Garcia diz o seguinte:

"Agora em 1474, 1474, antes, dois anos antes dele aparecer, do Cristóvão Colombo aparecer por aqui, apareceu um outro Italiano, outro Italiano muito esperto que era o Senhor Paolo Toscanelli. Paolo Toscanelli é que descobriu o "ovo de Colombo", quer dizer, descobriu a teoria de que era melhor ir para o Ocidente para descobrir a India do que ir por aí abaixo, que era muito longo, complicado, nunca mais lá chegavam. Portanto ao Ocidente era rápido. Aquilo era logo ali. Portanto, e ele escreve uma carta ao D. Afonso V, que não se interessava nada pelo assunto, mas quem se interessava em 1474 era o D. João II, Príncipe D. João II, que ele é que na altura tinha o previlégio, que o D. Afonso V não estava nada interessado naquilo.
Só queria era conquistar Maroccos, e então deu as possibilidades ao D. João. Só que o D. João em 1474 perguntou aos seus conselheiros "é melhor ir par ao Ocidente ou é melhor ir pela África do Sul?" E o Fernando Gom... Martins, que era um cónego, disse "áh, eu vou perguntar ao Toscanelli, é um Florentio que sabe muito disto".

E então perguntou e ele lhes disse "áh, melhor é ir pelo Ocidente, e tal, vocês chegam lá".
O Cristóvão Colombo descobriu a teoria! Descobriu a teoria do Tsocanbelli!
E nós conehcemos o Toscanelli porque o Cristóvão Colombo copiou a carta do Toscanelli em 1474.
Portanto o segredo está aí!

Ele inseriou-se e consegui concretizar o projecto. Não a favor dos Portugueses mas a favor dos Espanhóis......."

Sinto uma certa pena em criticar o Prof. José Manuel Garcia porque ele tem sido simpático comigo na nossa comunicação privada e, entendo ao mesmo tempo, que ele não investigou a vida de Colon mas que somente segue o que os outros anteriores a ele aceitaram. Enfim isto não é nada facil, por vezes, de enfrentar a falta de documentos, as presunções e as personalidades mas tem que ser feito.
Como já disse e digo muitas vezes, só quem não se deu ao trablaho de investigar este assunto a miúdo é que pode seguir aceitando tantos disparates como se viu apresentados pelo Prof. J. M. Garcia e o Prof. José Hermano Saraiva na RTP2 a 22 de Janeiro.
Pior ainda é que os tais "historiadores profissionais que sabem as regras básicas" deveriam de ser os primeiros a questionar as coisas. Mas não o fazem por isso eu tenho que apontar-lhes os erros.

Perguntas Básicas:

  1. Se a carta de Toscanelli era escrita ao Príncipe D. João II como foi parar ás mãos de um Colombo Genovês que era ninguém em 1474 ou 1476? Será que o Colombo entrou de noite no cofre dos documentos secretos do Príncipe e transcreveu a carta secretamente e depois meteu-a de novo no cofre sem ninguém dar por isso? Ou levou-a para casa e trasncreveu-a no seu livro queimando-a depois para não ficar com a prova do roubo?
  2. Será que depois de ter tão grande sucesso em roubar o conteúdo de uma carta ao Príncipe,- escapando assim á penalidade de morte que cobria os assuntos das descobertas,- iría apresentar-se em frente do mesmo Príncipe a propôr a ideia que era baseada nessa carta?
  3. Será que alguma vez o Colombo genovês poderia apresentar oa Principe D. João uma ideia de descobrir a India para o Ocidente como sua sabendo que o Principe já tinha essa ideia á sua frente de si recebida de Toscanelli?
  4. Será que o Principe D. João II tendo lido a carta de Toscanelli, um sábio cientista bem conhecido, e entendendo o projecto como imperfeito mesmo vindo da boca de quem vinha, alguma vez daría algum crédito a um tecelão genovês apresentando o mesmo plano imperfeito?
Quem é que está a ser fantasista?
O cenário apresentado pelo Porf. Jose Manuel Garcia não é novo. Esse cenário é um de muitos vendidos a todos pelo mundo fora, já por séculos, mas não faz nenhum sentido para ninguém além dos "historiadores profissionais que sabem as regras básicas".

Como é que algum "historiador profissional que sabe as regras básicas" aceita que um plebeu genovês tivesse acesso a cartas secretas da corte e copiando-as em segredo, rounbando assim a informação, voltasse á mesma corte para apresentar o mesmo projecto roubado como sendo um seu projecto e ainda por cima apresentar-lo á mesma pessoa a quem o robou?
E ainda sendo essa pessoa a pessoa que era, D. JOÃO II, o mais astuto rei da dinastia de Avis?
Eram todos assim parvos em 1474 como querem que nós sejamos?

Esta é só mais uma daquelas coisas que é preciso ter-se fé para crer ou então é preciso ser-se um dos "historiadores profissionais que sabem as regras básicas" como nos advertiu o Prof José Hermano Saraiva.
Depois temos aquela pequena carta de D. João II ao seu "Especial Amigo em Sevilha" que está escrita em Português.
O Prof José Hermano Saraiva diz que Colon "nunca escreveu uma linha em Português. Que Português era esse que não sabia escrever Português?"" mas Saraiva não nos disse que o Rei de Portugal escreveu a carta inteira em Português e que assim Colon deveria muito bem de saber ler-la. Pois se não soubesse ler Português não se deve de pensar que D. João II não a soubesse escrever em Castelhano. E sendo uma carta secreta não devemos de pensar que D. João II fosse forçar Colon a ir procurar um tradutor que poderia assim descobrir o segredo entre eles os dois.

Ainda para além de Colon ter "roubado a carta de Toscanelli em 1474" também deve de ter "roubado a informação ao José Vizinho sobre as alturas do Sol na Guiné em 1485" como insinuou o Dr. Luis de Albuquerque, e também deve de ter roubado a informação sobre "Bartolomeu Dias e o Cabo da Boa Esperança em 1488"!!!!!
Enfim este Colon era um verdadeiro ladrão que conseguiu meter o barrete a D. João II. Vê-se agora que só um bom ladrão conseguiria fazer tudo aquilo que C. Colon fez em Portugal sem nunca ser apanhado.
Pronto está assim tudo explicado.
Era um tecelão vilão ladrão.

Áh sim, mas..... e o casamento autorizado por D. João II em 1479?
A Filipa Moniz e a autorização foram também roubadas?

Sejam Divertidos e sejam Advertidos.

A Mais Clara Prova de Falsificação

Para aqueles que acreditam que a fraude sobre a história Colombina foi feita somente por Cristóvão Colon ao mudar de nome em 1484 e esconder o seu passado em Portugal, ou somente pela rainha ao esconder a verdadeira linhagem e nacionalidade dos irmãos portugueses em Castela, ou pelo filho D. Hernando ao escrever coisas vagas e pistas incertas, ou pelo Baltasar Colombo ao tentar entremeter-se numa herança que nunca lhe pertencería, meto aqui mais provas de como a falsidade seguia ainda em dia no ano de 1784:

Alcance y Contenido Párrafos de dos cartas de Nicolás de Azara a Juan Bautista Muñoz, relativos, uno, en el que se expresa así: 'He hecho calcar la letra del codicilo militar de don Cristóbal Colón, cuya copia es idéntica con el original, y así tenemos un documento auténtico de la letra y firma de aquel grande hombre'. Véase el ramo 4. Otro, en el que dice lo siguiente: 'En aquella copia que envié a Vuestra Merced del testamento militar de Colón, que está en el oficio de la Virgen de la Librería Corcini, ha de haber la cláusula de lo que deja al Banco de San Jorge de Génova. El mismo testamento lo halló confirmado en un libro muy raro. Agustín Justiniani, noble genovés, fraile dominico y obispo de Nebbio, en Córcega, fue el primero que imaginó dar una biblia políglota, en que previno a todos los modernos, y aún a nuestro Cisneros. La empresa era grande para un hombre solo, pero los genoveses en aquel tiempo pensaban cosas grandes y heroicas'.

Archivo General de Indias Código de referencia ES.41091.AGI/16416.2.13.1//PATRONATO,8,R.6
Título Cartas de Nicolás de Azara a Juan Bautista MuñozFechadas en Roma el 12 de febrero de 1784 y el 17 de enero de 1787. Son copias. [S.F.-Siglo XVIII] Nivel de Descripción Unidad Documental Simple Fecha(s) [c] 1784-02-12 Signatura(s) PATRONATO,8,R.6, Volumen 1 Documento(s), Productor(es) Información de Contexto
Índice(s) Azara, Nicolás de Colón, Cristóbal - Muñoz, Juan Bautista
...
Como Se Vê As Mentiras Italianas São Mesmo Descaradas
Mas Mesmo Assim São Aceitadas Por Historadores Ás Carradas.

sábado, fevereiro 16, 2008

A CENSURA AINDA DURA

Qualquer pessoa que entende politica, que entende os jogos de espionagem entre estados e que entende o poder de uma monarquia para controlar cada palavra escrita entende facilmente como uma singular pessoa pode começar uma impostura que vem a ser acreditada e disseminada mundialmente sem ter possibilidade de ser contrariada por ninguém que não esteja dentro do assunto. Um tal caso ainda hoje existe com o 11 de Setembro e não posso contar quantos Mussulmanos que eu conheço pessoalmente ainda acreditam nesse conto.
Alguém começou um rumor que os Judeus tinham atacado o World Trade Center e que por isso 4000 Judeus que trabalhavam lá não apareceram para trabalhar naquele dia tendo todos sido avizados anteriormente pleo governo de Israel. Esse rumor ainda hoje é acreditado por muitos embora está mais que provado que tanto Judeus como Mussulmanos como Cristãos morreram no 11 de Setembro. Mas a verdade não importa para quem não quer a verdade. E assim seguem muitos Islamistas em acreditar que o 11 de Setembro foi um plano de Israel para montar uma armadilha aos Islamistas.

Antes da Guerra do Iraque os EUA começaram uma propagando falsa sobre Armas de Destruição em Massa e de Saddam Hussein e todo o mundo acreditou. Não é dificil enganar o mundo, é até muito facil. Basta somente ter o poder de controlar os media e os livros e ser visto como uma fonte da verdade.

Da mesma forma muitos seguem os rumores de um humilde Colombo Ytaliano mesmo quando muitos dos factos apontam para o contrário e apontam em vez para um nobre Colon Português.
Muitos, mal informados, e até muitos deles historiadores catedráticos, seguem em querer enforçar essas "más informações" no grande público enquanto eu sigo em querer alertar o público que a história foi mal contada desde o iníco e que hoje podemos corrigir essa história se houver vontade de corrigir.
Por isso a luta é diária e é contra muitos que não se deram ao trabalho de entender a vida pessoal do Almirante das Indias nem sobre as suas cartas e seus feitos. Leram os terceiros e deixaram fora os primeiros. Olharam somente para algumas palavras escritas por terceiros como sendo a verdade difinitiva deixando fora todas as acções do homem que é sujeito desta controvérsia e deixando fora os outros factos que o rodeavam nas cortes de Portugal e de Castela.

Nessa via vem o Francisco com este comentário:


Anónimo Anónimo disse...

Toda a gente vê que ninguém calou Rui de Pina, até porque teriam, então que calar Anteriores ao testemunho de Rui de Pina, pelo menos estas fontes estrangeiras
1493, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1494, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1497, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1498, Pedro de Ayala – genovês
1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova
1486, Alonso de Quintanilha – estrangeiro
1487 (Maio), Francisco González de Sevilla – estrangeiro
1498-1504, Rui de Pina – italiano
1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova
e contemporâneas de Rui de Pina, e de Colombo, as fontes
1519, Jorge Reinel – genuensem
1530-33, Garcia de Resende – italiano
1513, Andrés Bernaldez – de Milão
1516, Hernando Alonso de Herrera – genovês
1523-1566, Bartolomé de las Casas – genovês
1525, Gaspare Contarini – genovês
1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Ligúria, concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi.
1539, Fernando Colombo, seu filho e biógrafo – genovês.
Tanta gente de adesivo na boca!!!!!!!!!!!!!
Francisco
Sábado, Fevereiro 16, 2008 6:19:00 AM

Notem primeiro de tudo que nenhuma destas datas são relativas ás datas que C. Colon viveu em Portugal e notem também que Bartolomé de Las Casas nunca assegurou que era Colon era genovês deixou dúvidas e que Fernando Colon nunca disse que seu pai era genovês mas disse sim que "outros queriam que ele dissesse". Isto é importante porque outros estavam a forçar uma história. Notem ainda que na lista acima falta o único documento da corte de Castela escrito durante a vida de C. Colon e o único que dá uma nacionalidade a esse C. Colon e essa nacionalidade é "Portuguesa" escrita por Pedro Diaz de Toledo em 1487.
Portuguesa
é a única nacionalidade alguma vez dada a Cristóvão Colon pela corte de Isabel a Católica.


"Tanta gente de adesivo na boca!!!!!!!!!!!!!"

Caro Francisco,

O Francisco não entende mesmo nada da história como foi feita? Leia a história do homem que estamos a discutir e verá que a censura começa assim que ele foje "secretamente" de Portugal para Castela com "medo do rei de Portugal o deter" a fins de 1484. A censura foi começada em 1484.
O ano importante é 1484 mas o Francsico não vê a sucessão das coisas. Não entende a burla como foi feita só vê o resultado dela. Só vê aquilo que eles queriam que nós víssemos e não vê que a burla foi tão genialmente embrulhada.

O homem foje para Castela em 1484, logo muda o seu nome e atribui a si uma nacionalidade de "estrangeiro" porque assim que dissesse que era "português" já não poderia mais continuar a se esconder de nós.
Que lhe servia a mudança de nome se não mudasse também a nacionalidade?

É assim que serguiram todos errados desde 1485 todos os que não o conheciam antes em Portugal. Pois nenhum deles saberia a verdade nem sobre o nome nem sobre a nacionalidade do homem que fugiu secretamente para Castela em 1484. "Secretamente" fugiram muitos outros altos nobres ao mesmo tempo e pelo menos um deles também mudou o seu nome ao fugir para Castela. Sim. O Francisco não o sabe?

Ao mesmo tempo que o Almirante fugiu para Castela secretamente, mudando o seu nome para Cristóvão Colon, fugiu também outro que mudou o seu nome para Pedro Nunes.
Sabemos sobre o Pedro Nunes porque esse tinha pouca importância na Politica Mundial do dia. E estava já morto em 1492 e a situação estava bem controlada com ele. Está sepultado no Convento de Santo António sobre Vila Franca de Xira. Sim, Francisco, no mesmo Convento onde o seu "tecelão genovês" foi convidado para ir beijar a mão á Rainha D. Leonor e se visitar com o Mestre de Cristo, D. Manuel I, em Março 11 de 1493.

Sim, senhor Francisco, o Pedro Nunes foi lá parar depois de morto mas não sem ser presseguido pelos homens de D. João II e nem sem ter sido mandado ser preso e encarcerado na Torre de Londres em 1488 a pedido de D. João II.
A pessoa que libertou Pedro Nunes da Torre de Londres foi a mesma pessoa que ajudava a manter a identidade de Cristóvão Colon secreta, foi a Senhora Rainha D. Isabel de Castela.
Sim, Francisco, a mesma que estava a tentar assassinar D. João II em 1483-1484.


O Francisco que vaia ler a sua história de Portugal e conhecer-la melhor porque ao que parece percebe pouco dela. O Pedro Nunes foi protegido pela mesma Rainha que protegeu os irmãos Colon. Agora pense nisto, Francisco:
O Pedro Nunes era o nome falso de Dom Lopo de Albuquerque, Capitão da Guarda de D. Afonso V, era CONDE de Penamacor, era Sangue Real e era SOBRINHO do mesmo homem que fugiu com ele para Castela e que chamou-se a si Cristóvão Colon. Esta é a história provada. Leia melhor O Mistério Colombo Revelado.

Todos aqueles que deram-lhe a naiconalidade "genovesa", "ligure", "milanesa" depois de 1484 NÃO o conheceram antes de 1484 e antes de assumir o novo nome. Eram papagaios passando uma mentira que lhes era dita para encobrir a verdadeira identidade do homem. Esses todos deixamos em páz pois não sabiam de onde era C. Colon nem quem ele era verdadeiramente.
Só sabiam que apareceu em Castela e que era cuidado pela corte de Castela e só sabiam aquilo que lhes era dito. Não viram C. Colon nascer, não conheciam o seu nome verdadeiro, não o viram navegar em Portugal nem casar em Portugal, nem o viram fugir para Castela. Somente o viram em Castela já com o seu nome falso e com a sua nacionalidade escondida. Não é culpa deles porque não sabiam nada de nada.

AGORA Rui de Pina sabia bem quem era o tio do Conde de Penamacor mas não nos disse. Rui de Pina sabia muito bem as razões que o Pedro Nunes e o Cristóvão Colon fugiram de Portugal mudando os seus nomes mas não nos explicou. Disse-nos simplesmente "Colonbo Ytaliano".

Foi genial a censura pois servio para apoiar e ajuntar todos aqueles outros que não sabendo de onde Colon era originalmente apontavam para "Itália" o local de onde Colon dizia ser e como não o sabiam de ciência certa não o duvidavam.
Mas Rui de Pina e Garcia de Resende sabiam muito bem mas não nos disseram. Sabiam muito bem que este grande navegador conhecido agora mundialmente como "Colon" teve outro nome antes de 1484 e era em Portugal:
  • tio do Conde de Penamacor
  • tio do Conde de Abrantes
  • tio do Marquês de Montemor
  • cunhado do 2º Capitão de Porto Santo
  • cunhado do Capitão da Graciosa
  • cunhado do 3º capitão de Porto Santo
  • genro do 1º capitão de Porto Santo
  • cunhado do guarda-costas de D. João II
  • tio do Mordomo-mor de D. João II
  • tio do Comendador-mor de Santiago
  • e as meias-irmãs de sua esposa eram primas direitas da Amante do Rei
Para mim esta lista é inegável e não é fantasia e isto nega automáticamente a lista que o Francisco meteu acima sobre o humilde tecelão genovês. Levou-me muitos anos para ligar estes pontinhos e ainda faltam mais para ligar. O Franciso sabe porquê?
Porque em Portugal não se falava destes laços dizia-se somente "foi um Colombo Italiano. Deixa o assunto da mão" e assim não se faziam mais perguntas em Portugal. Ía-se então procurar em Génova só que em Génova encontrou-se um "humilde cardedor de lã analfabeto" que nunca puderam em 50o anos encaixar na história daquele nobre que descobriu as Américas. Hoje só acredita nesse "humilde tecelão" quem quer ou quem não tem lucidez para ver além das palavras escritas e da censura que elas conseguiram fazer sobre os factos das coisas da época.

Não precisa de vir aqui dar a lista dos escritores que disseram que era "Italiano" ou "genovês" essa lista está mais que vista. O Francisco se quer ser útil nesta discussão traga aqui a lista dos historiadores do início do Século XVI que escreveram sobre a vida Portuguesa do mais famoso Almirante do Mundo, cuja esposa está sepultada no Carmo em Lisboa, cujo cunhado também, e cujo sobrinho está sepultado no Convento de Santo António.

Traga para aqui os escritos daqueles que disseram que Colon era um grande navegador em Portugal, era tido em tão grande conta por D. João II que este o apelidou de "Nosso Especial Amigo" em 1488 antes dele ser ainda famoso, amostrou-lhe todos os segredos de navegação e ciência de Portugal e ainda deu-lhe o segredo sobre o Brazil 7 anos antes de Cabral o saber.
Traga para aqui os escritos sobre os laços que ele tinha com a corte de D. João II e com sa familias mais importantes do seu dia.
Isso sim, Francsico, isso seria útil para chegar á verdade. Mas não vai encontrar porque isso foi censurado.

Ou o Francisco acha normal que um homem que se tornou tanto famoso como este não merecia que escrevessem sobre ele em Portugal e sobre a sua vida na corte de D. João II? Não acha estranho que nem sequer uma pessoa escreveu, "Sim ele descobriu o Novo Mundo mas fomos nós que o ensinámos!" ou "Ele só conseguio entrar na corte de Castela porque D. João II o nobilitou e casou-o em tão grande estado!"
Não se disse nada, nadinha para além de "Colonbo Ytaliano" e assim tornou-se na mais genial censura até hoje.

Eu prefiro lidar com os factos verdadeiros e não com os boatos de terceiros.

Manuel Rosa

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

O Mistério Colombo Revelado - Aprovado por Historiadores

Vários Historiadores e Professores deram os parabéns ao nosso livro logo que foi publicado em 2006. Em Setembro de 2007 recebeu-se uma carta do Historiador e Professor Joaquim Veríssimo Serrão concordando com os factos apresentados n'O Mistério Colombo Revelado. Hoje o O Mistério Colombo Revelado recebeu de novo a aprovação de um Historiador Licenciado nos EUA:


Dear Manuel Rosa and Mr. Eric Steele greetings:

I am a professor of History who specialize in 15th and 16th century Portuguese contacts
with West Africa. I focus on the Cape Verde Islands, and utilize Portuguese archival records
from this colony, to reconstruct African History. I do Portuguese paleography, and have a
Ph.D. in History (Johns Hopkins University, 1993).

My research on Columbus in West Africa supports your conclusions that he was a
Portuguese spy for King Joao II (1481-1495). This explains how Columbus was able
to sail to Elmina fort in modern-day Ghana, ca.1482-1485, and why he met with the
king when he returned from America in March 1493. It also explains where he received
the money he invested in his first voyage to America.

I am trying to get a DNA profile of the Columbus family because I want to work on
the Portuguese members of his family--wife, children, and others. Do you have any idea
how I could secure the DNA profile?

Sincerely

Trevor Hall, Ph.D.

domingo, fevereiro 03, 2008

Armas Filipinas Coloninas
Na sequência do estudo de heráldica feito pelo David Silva na Imagem 36 achei que existe ainda mais esta opção para o brasão de Filipa Moniz que se deve de ter em conta.















Ando em busca desta pintura de Colon feita pelo grande pintor Flamengo António Moro cerca de 1570. Se alguém sabe em que museu está mande-me essa informação.